segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O estado do colégio "O Pequeno Príncipe":

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e-mail de 12/02/2010:
"Prezado Haroldo,
Parabéns pelo blog, resgata algo que muitos belenenses ainda desconhecem.
Tenho uma curiosidade: qual é o nome do casarão antigo localizado na Av. Magalhães Barata, em frente ao Palacete Passarinho, onde funcionava a escola O Pequeno Príncipe?
Existe registros fotográficos?  Quem eram seus proprietários?
Infelizmente ele não está tombado pelo DPHAC, é uma pena que a especulação imobiliária acabe com os nossos patrimônios.
Abraços
Ivo Alencar"
Blog HB
Resposta ao e-mail em 17/02/2010:
"Infelizmente Ivo, não sei se havia um nome. Se não me falha a memória, eram dois palacetes geminados. Nem sei por quantas anda aquilo ali, não tenho prestado atenção ao local. Mas no domingo, dia que há menos pessoas e carros, vou dar uma passada por lá.
Abraço,
Haroldo."
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A troca de e-mails acima transcrita nos fez registar O Pequeno Principe ontem pela manhã.
Não coletamos informações suficientes para dar um esclarecimento satisfatório ao Ivo Alencar.
No local um vigilante nos disse que esse conjunto, com uma casa já demolida, pertenceria a família Mutran que o alugou em momento passado ao Banco do Brasil que rompeu o contrato pela impossibilidade de modificar o imóvel e adequá-lo às necessidades bancárias.
Com relação ao proprietário original e a um possivel "nome" do prédio, observamos que há um monograma na fachada indicando as iniciais AC, tal qual o SF de Servita Facióla no Palacete Facióla:
Blog HB.
Aguardamos que os colaboradores do Blog HB possam elucidar os questionamentos.

No AchaNoticias encontramos um artigo publicado em 01/02/2006 que trata do assunto:

Prédio que abrigou escola está entregue ao abandono
Da Redação
A escadaria de concreto e os janelões estilo colonial mostram que o prédio em forma de castelo, localizado na avenida Magalhães Barata, ainda guarda traços da beleza arquitetônica dos antigos casarões paraenses. Situado em uma área nobre de Belém, quase em frente ao Parque da Residência, o prédio está desocupado e em estado de abandono. O casarão abrigou durante muitos anos a tradicional escola Pequeno Príncipe, mas, hoje, encontra-se fechado e com as paredes bastante danificadas.
As pessoas que trabalham próximo ao prédio e que acompanharam de perto o período em que o local ainda abrigava a escola recordam com saudade daquela época. 'Meu filho estudou no Pequeno Príncipe durante três anos. Ele adorava esse casarão, pois sempre achou muito parecido com um castelo. Aliás, quando a escola foi fechada, meu filho ficou muito triste, pois não aceitava mudar de escola. Tive que explicar que todos os coleguinhas também deixariam o prédio', disse Rosa Macedo de Castro, que trabalha como auxiliar administrativa em uma loja próximo ao casarão.
O vendedor Francisco Cardoso, que possui uma banca de revistas na calçada do prédio, disse que a família proprietária do casarão está proibida de fazer qualquer tipo de serviço no local. 'O dono do prédio tentou fazer um benefício no casarão, mas parece que alguém impediu, pois a obra foi embargada, aliás, a casa ao lado também é do mesmo dono e ele também não conseguiu levar a obra adiante. Não sei o exato motivo da proibição, mas acho que o prédio deve ser histórico', disse o vendedor.
A alegria dos estudantes e o barulho das crianças que estudaram no local foram substituídos pelo silêncio de um prédio abandonado que, hoje, é ocupado apenas pelo vigia, que revela não saber muita coisa sobre o motivo do abandono da casa. 'Só posso dizer que trabalho aqui durante o dia e que existe um outro vigia à noite, mas não sei se os donos irão fazer alguma reforma no prédio', disse o vigia, que se identificou apenas como Francisco.
De acordo com Aline Meira, diretora em exercício do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Pará (Dphac), da Secult, o prédio não é tombado pelo Dphac, mas é uma obra de interesse à preservação. 'O casarão fica localizado em uma área diagonal que fica no entorno de bens tombados pelo patrimônio histórico, que são os prédios do Parque da Residência e o palacete Passarinho, que fica ao lado do Parque. Todos os imóveis antigos que estão localizados nesse quarteirão são de interesse à preservação, mesmo sendo tombados', explicou Aline. Segundo ela, todos os proprietários dos imóveis situados nessa quadra da Magalhães Barata e áreas adjacentes, que desejarem mexer no prédio terão que solicitar uma consulta prévia do Dphac. 'Eles apresentam um projeto e encaminham para o nosso departamento para ser avaliado. Até agora os proprietários do antigo casarão não nos solicitaram a consulta', disse a coordenadora."

8 comentários:

  1. Olá meu nome é Dian também sou ex aluno do colégio Pequeno Príncipe, que ainda existe hoje em dia mas concerteza não tem a mesmo glamour daquela época era simplesmente a melhor escola da cidade toda criança tinha o sonho de estudar lá e grças a Deus eu estudei acredito que por 3 anos, meados da década de 80, hoje em dia sou gerente de Marketing e bem conceituado agradeço muito a escola Pequeno Príncipe, um belo dia estava passando em frente ao antigo casrão e simplesmente comecei a chorar, lembrando da travessuras e mulecagens que aprontei na minha época e em virtude do estado de abandono que se encontra o prédio, se um dia eu consegui ficar rico, vou comprar o castelinho e reformar e reabrir a escola, sonhar não custa nada, saudações e um grande abraço em toda aquela turma dos tems áureos do melhor colégio de todos os tempos de Belém Pequeno Príncipe da Magalhães Barata.

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  2. Oi Haroldo.

    Meu nome é Catarina e sou ex aluna da Escola o Pequno Príncipe. Achaei muito legal sua idéia deste blog, estudei todo meu ensino fundamental nele. Que pena que este prédio histórico esteja se deteriorando, faz muitos anos que não vou a Belém, não achei que o prédio estava nestas condições.

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  3. Oi Haroldo! meu nome é Nádia e moro no Rio de janeiro. O meu pai foi transferido do Rio para Belém do Pará no ano de 1983, então o meu pai teve uma boa referência da escola e me colocou para estudar nela. Eu gostava não só da escola como da cidade também e até hoje tenho vontade de voltar a morar em Belém. Atualmente sou enfermeira formada e quem sabe se um dia eu não volto a morar no Pará? Beijos!!!!!!

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  4. Olá, meu nome é Rita e eu tbm estudei no colégio. Hj moro em São Paulo, na verdade dou daqui e fui morar um tempo em Belém, qd era pequena. Acho que foram nos anos 1987 a 1989. Vi as fotos e lembrei de muita coisa tbm...pena que não vou a Belém há anos...Se pudessem tirar mais fotos do Prédio eu ficaria muito feliz!! obrigada, bjos

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  5. Meu nome é Alfredo.Agoro moro no Japão,estudei por volta de 1980 para 1990, eu acho.Não me lembro direito.Mas quando vi as fotos, parece que voltei no tempo.Deu vontade de recomeçar tudo de novo!Mesmo sabendo das barreiras que teria que enfrentar de novo.

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  6. Olá, meu nome é Teresa Alexandra e estudei no Pequeno Príncipe em 84 e 86. Moro em Manaus e recentemente estive em Belém a passeio. Fui visitar o colégio e senti uma imensa revolta e tristeza ao ver aquele que havia proporcionado uma das melhores fases da minha vida...
    Se alguém tiver fotos da época áurea do Pequeno Príncipe, publique! Bjs

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  7. Olá! Meu nome é Mônica, como muitos, estudei nesse colégio e coleciono na memória lembranças lindas e únicas! A saudade aumenta ao ver a foto... Sei que esse prédio e da família Mutran, mas, a mesma foi impedida de fazer qualquer reforma ou benefícios ao espaço, algo triste, que já ouvi falar que a família está há tempos lutando em prol da preservação do mesmo, assim como vários patrimônios que são de famílias tradicionais e são cuidados, preservados. O Estado deveria também ajudar e facilitar!

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