quarta-feira, 29 de abril de 2009

Belém do Pará: o antigo aeroporto no início da década de 1960.

Desembarque de imigrantes japoneses no aeroporto de Belém — década de 1960.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Um inédito Tadashi Kaminagai de 1954. (IN POST)

Postagem em construção...

Retrato de Taro Yamasaki feito por Tadashi Kaminagai em 1954.

Assinatura de Kaminagai no óleo sobre eucatex de 40,5x33cm.

Inscrições no verso do trabalho.

O retratado, Taro Yamasaki (tal qual firma aposta no passaporte), em 1968 — 14 anos após posar para Kaminagai.

Foto e digitalizações: HB.

Algumas referências e reverências a Tadashi Kaminagai na Web:

http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3376&cd_idioma=28555

http://www.fmo.org.br/expo/fusao/tadashi_kaminagai.html

http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=313&Artigo_ID=4919&IDCategoria=5630&reftype=1

http://www.ufpa.br/ascom/index.php?option=com_content&view=article&id=377&Itemid=63

http://www.sampa.art.br/biografias/flavioshiro/historia/

http://www.expomus.com.br/objetos/arquivos/804.pdf

http://www.tbenergia.com.br/files/noticias/TBE_exposicao.pdf

sábado, 25 de abril de 2009

Folha do Norte: o hilário relato do "hontem".

Digitalizando um exemplar do jornal FOLHA DO NORTE, de 01 de setembro de 1923, observamos algumas hilárias curiosidades nesses fragmentos contínuos da página 02 (ampliáveis para leitura):



Esse material, de propriedade privada, encontra-se bastante deteriorado, não permitindo uma manipulação mais ousada à melhor digitalização. Por esse motivo fragmentamos o filete vertical esquerdo de 1/3 da segunda página do periódico belenense/paraense.
Nas hemerotecas públicas é possível encontrar jornais antigos, fonte primária às pesquisas acadêmicas e congêneres, todavia, acessá-los, por diversos motivos, não é tarefa fácil. Esperamos que em um futuro não muito distante o passado do mundo esteja disponível na Web em forma de arquivo público — uma empreitada que propiciaria trabalho digno e cultura aos jovens do planeta.

O curioso nos "recortes" é que a coluna "Na polícia e nas ruas" era subseqüente à "Estabelecimentos de ensino" — um patrulhamento republicano-provinciano à causa e ao efeito.

Belém do Pará: acervo fotográfico do IMS.

O IMS — Instituto Moreira Sales: http://ims.uol.com.br/ims/ — possui um acervo fotográfico profissionalmente organizado. Nele encontramos, dentre todas as coleções disponíveis ao acesso, cinco imagens anônimas do ano (aproximado) de 1910 "circa" da cidade de Belém do Pará.
As fotos aqui postadas podem ser ampliadas ou vistas no site do Instituto, pois abaixo de cada uma delas encontram-se os links de acesso direto à fonte.
Há um inconveniente: a marca d'água digital da "casinha" no centro dessas iconografias — sem pagar pela utilização dessas imagens você leva junto o logotipo do Instituto —, protegidas por direitos autorais.
No caso este Blog, que não tem finalidade comercial, apenas divulga a página de Internet, pertencente ao grupo UOL — Universo Online —, que hospeda o conteúdo do IMS — Instituto Moreira Sales.
As legendas das fotografias aqui reproduzidas estão aspadas, já que repetem, ipse liters, as informações dadas pela instituição.
A panorâmica do Largo da Pólvora (a primeira de cima para baixo) tirada pelos idos de 1910 dá a dimensão da ocupação urbana naquela década: vê-se a confluência da Aristides Lobo e da Oswaldo Cruz com a Presidente Vargas e 1º de Março.

"Anônimo. Largo da Pólvora. Praça da República. Belém. PARÁ / Brasil. 1910 circa." (IMS)

http://acervos.ims.uol.com.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/showFotografia.xis&environment=^d/iah/^c/home/ims/homolog/cgi-bin/iah/^b/home/ims/homolog/bases/iah/^siah/iah.xis^v2.5.3&id=A5P3F08-39.jpg

"Anônimo. Vista de Bélem, vendo-se o Teatro da Paz. Praça da República. Belém. PARÁ / Brasil. 1910 circa." (IMS)
BLOG HB

"Anônimo. Praça da República. Praça da República. Belém. PARÁ / Brasil. 1910 circa." (IMS)
BLOG HB

"Anônimo. Igreja das Mercês. Praça das Mercês. Belém. PARÁ / Brasil. 1910 circa." (IMS)

http://acervos.ims.uol.com.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/showFotografia.xis&environment=^d/iah/^c/home/ims/homolog/cgi-bin/iah/^b/home/ims/homolog/bases/iah/^siah/iah.xis^v2.5.3&id=A5P3F08-22.jpg

"Anônimo. Ponte de tijolo no interior do Parque da Residência. Parque da Residência. Belém. PARÁ / Brasil. 1910 circa." (IMS)

http://acervos.ims.uol.com.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/showFotografia.xis&environment=^d/iah/^c/home/ims/homolog/cgi-bin/iah/^b/home/ims/homolog/bases/iah/^siah/iah.xis^v2.5.3&id=A5P3F08-26.jpg

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Belém do Pará: um dia desenhado no final dos anos 1940.

Imagens digitalizadas pelo Blog HB a partir de revelações em dininuto formato: 5,5x5,5cm.
Não conhecemos a autoria das fotografias, por isso não há créditos, nem exata datação — por dedução a década de 1940 estaria em cena. Acreditamos, tanto pela unidade de iluminação, quanto pelo enquadramento, que sejam do mesmo retratista profissional em um dia de trabalho. Se o horário de 14:15h no relógio do prédio da SNAPP estiver correto, seria possível ordenar as fotos pelo itinerário do autor: uma tarefa de investigação para os especialistas em luz natural.
Desafogá-las desse oceânico tempo já nos seria mais que suficiente, todavia, não dispomos de material confiável que nos permita reduzir tal foco de modo comprovativo.
As imagens são ampliáveis por clique.
Praça da República — ao fundo, por detrás do monumento com inscrição "outubro de 1930", vê-se o edifício na esquina da Oswaldo Cruz com a Presidente Vargas. (original 5,5x5,5cm)
Praça da República — fundos do teatro Waldemar Henrique. (original 5,5x5,5cm)
Praça do Pescador — vista parcial à lateral do Solar da Beira, o prédio no plano intermediário não mais existe, nem o chafariz. (original: 5,5x5,5cm)
Prédio da SNAPP — o relógio parece marcar 14:15h. (original: 5,5x5,5cm)
Monumento ao Escoteiro — lateral do prédio da SNAPP — Castilho França com Presidente Vargas. (original: 5,5x5,5cm)
Largo das Mercês — alguém aparentemente fardado caminha em direção à Frutuoso Gumarães. (original: 5,5x5,5cm)

Alfandega do Pará: Taxa de Escravos — década de 1870.

Poste Escrito de Vão Gôgo ("A Cigarra" de 1950).

Millôr Fernandes, em seu "Poste Escrito", assina como Vão Gôgo na revista carioca "A Cigarra", de março de 1950:

A Canalha Artística.

Os Pintores e Os Cantores.

Os Compositores e Os Arquitetos.

Os Jornalistas e Os Atores.

http://www.releituras.com/millor_bio.asp

sábado, 18 de abril de 2009

Assembléia Paraense: registro da construção do Edifício Garagem (vídeo 03).

Mais uma etapa da construção do Edifício Garagem do clube Assembléia Paraense foi registrada pelo Blog HB no dia 15 de abril de 2009 — entre 10:00 e 15:30h.
Desta vez procedeu-se o içamento e encaixe do esqueleto metálico da passarela. Esse elemento de interligação entre estacionamento e clube — dará acesso alternativo tanto ao salão de festas (direto), quanto às outras dependências da AP (por elevador ou escada) — fora calculado pelo engenheiro civil Joaquim Teixeira e confeccionado na indústria IMAÇO, sob a responsabilidade de outro engenheiro civil, José Carlos Porpino.
O complexo — com soluções de acesso e acessibilidade — foi projetado pelos arquitetos José Maria Coelho Bassalo e Flávio Campos do Nascimento, prevendo duas máquinas elevatórias: uma no edifício de estacionamento de autos e outra no bloco erigido dentro da sede campestre.
Há previsão de inauguração para o dia 22 de maio de 2009, data do show de Caetano Veloso e já serviria como laboratório perceptivo da utilização das novas vagas de garagem disponíveis ao evento que terá público externo, além do quadro de associados.
A manobra de transporte da pesada e extensa estrutura teve lá suas complicações: na primeira tentativa a carreta atolou e provocou congestionamento na BR-316; na segunda, feita às 00:00h do dia 15, completou o trajeto IMAÇO/AP em quatro horas.
É possível perceber no videoclipe que o muro do clube fora demolido e a via que o separa do estacionamento interditada (Passagem Henrique Engelhard). Entretanto, os moradores puderam trafegar, a pé ou em automóveis, por dentro do edifícil garagem, minimizando assim os inevitáveis transtornos à execução dessa fase crucial do empreendimento.
O comandante de operações dos guindastes (e habilidosa equipe) foi a estrela do dia: aplicou sintonia fina às máquinas pesadas e deu um "teco" na bitola.
Estávamos lá e vimos que a coisa se encaixou do modo exato, sem enjambramentos.
O audiovisual documenta o trânsito inaugural da passarela da Assembléia Paraense com a travessia de seu presidente, André Sobrinho e do diretor de patrimônio do clube, Arnaldo Dopazo — ambos engenheiros civis. Em momento subseqüente vê-se os arquitetos idealizadores a fazer o mesmo percurso.

http://www.youtube.com/watch?v=pBvA5bzc8nA

O botão virtual HQ (High Quality), quando em vermelho, garante que o videoclipe seja visto em alta resolução.

Mais sobre a construção em:

Assembléia Paraense: registro da construção do Edifício Garagem.

Assembléia Paraense: registro da construção do Edifício Garagem (vídeo 02).

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Jean de Boë — ILES DU SALUT — 1922.

Iustração original excluiva do Blog HB.

Legenda em fancês: "DE BOË un celebre comparse cambrioleur anarchiste de la bande a bonnot travaux forcés a perpétuité pour vol a main armée et assassinat — est gardien a l'ile du diable du poulaillier a Ulmo condamné a la détention perpétuelle."

Jean de Boe (1889-1974): militante anarquista, tipógrafo, sindicalista e cooperativista. Nascido em 20 de março de 1889 — Anderlecht, Bélgica —; morreu em 2 de Janeiro de 1974. Condenado como cúmplice do Bando de Bonnot (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jules_Bonnot) em fevereiro de 1913 a 10 anos de trabalhos forçados na Guiana Francesa — Iles Du Salut. Escapou e regressou à Bélgica em 1922, onde foi ativista político em várias greves, fundando uma cooperativa de artes gráficas. (http://recollectionbooks.com/bleed/Encyclopedia/DeBoeJean.htm)

Mais caricaturas das Iles du Salut pelos idos de 1922: http://picasaweb.google.com/HaroldoBaleixe/ILESDUSALUTGuianaFrancesa1922#slideshow/5323966867381475874

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Charles Benjamin Ullmo — ILES DU SALUT — 1922.

Parece que a tampa esperava pelo penico e o penico pela tampa:


Ilustração original exclusiva do Blog HB.
"Charles Benjamin Ullmo
Né à Lyon le 17 février 1882, fils d'industriel, contre le désir de son père qui souhaitait qu'il reprenne l'affaire familiale, il choisit de faire carrière dans la marine en 1898. Là il fait ses classes à bord du navire école Borda, mouillé à Brest.
Brillant élève, il obtient à vingt ans le grade d'officier, puis enseigne de vaisseau à bord du contre torpilleur Carabine. C'est à bord de ce navire qu'il effectue des voyages en extrême orient en plus particulièrement en Indochine où, il goûte à l'opium. Drogué, Ullmo fumera plus d'une vingtaine de pipes par jours.
Son père vient de mourir lorsqu'il est affecté à Toulon en 1903, en lui laissant un confortable héritage.
Ullmo, même alors une vie turbulente, et gaspille sa petite fortune en s'affichant dans les cercles de jeu, l'opium aussi coûte cher, car il n'a jamais cessé de consommer cette drogue.
Il fait connaissance de Marie Louise Welsch, dite Lison. Jeune très belle, il en devient fol amoureux. Il cohabite avec celle-ci rue Masséna, à la villa Glégé, dans le quartier Mourillon à Toulon. Cette jeune et belle femme a soif de luxe, et se montre particulièrement exigeante. Au fur et à mesure, les économies de Benjamin Ullmo s'épuisent, la belle Lison, est de moins en moins intéressée par son ami. Aussi à plusieurs reprises elle menace de le quitter. Pour conserver sa belle, Ullmo à besoin d'argent, beaucoup d'argent. La belle coûte cher, trop cher.
C'est alors que va germer dans la tête de ce militaire, une invraisemblable machination, dont l'histoire tient du roman.
Au cours de l'été 1907, le lieutenant vaisseau commandant la Carabine, partant en permission, laisse le commandement du navire à son second Benjamin Ullmo. Celui ci accède au coffre et dérobe pour y prendre des clichés, des documents secrets qui recensent l'état de la flotte en Méditerranée, et la défense de Toulon. Peu après, il sollicite une permission, et se rend en Belgique, à Bruxelles où il descend dans un hôtel sous le nom d'Uzbach. Là, il prend contact avec un nommé Talbot, au service de l'Allemagne, et tente monnayer la vente des documents en sa possession. Le prix exorbitant demandé par Ullmo, et doutant de la véracité des documents, l'Allemand refuse la négociation, prétextant que l'armée Allemande possédait déjà ces documents.
Déçu Ullmo imagine l'invraisemblable, et contacte le ministère de la marine.
Quelque temps après les services du ministre de la marine de M.Thomson, recoivent une lettre qui relate en substance qu'une personne détient les plans et documents photographiques intéressant la défense mobile des torpilleurs et contre torpilleurs de la flotte Méditerranéenne, ainsi que les codes des signaux et des ordres de mobilisation de l'escadre. Sur cette lettre est également précisé que ces documents secrets sont sur le point d'être livré à une puissance étrangère, et que pour éviter une fuite à l'étranger, priorité est données au ministère de la marine, et pour définir une communication, il est également précisé que les contacts se feraient par la voie du journal la République du Var sous la rubrique petites annonces. L'expéditeur, Ullmo, convient d'un code ou il prend le pseudonyme de Pierre et le représentant du ministère celui de Paul.
Au ministère on croit d'abord à une mauvaise plaisanterie. Puis ne voulant rien négliger, il est décidé de contacter l'auteur de la missive par la voie du journal, comme cela avait été précisé.
Après un échange de message par le truchement des petites annonces, la date et l'endroit de la transaction sont définitivement fixés, au 23 octobre 1907 en début d'après midi aux gorges d'Ollioules.
Naïvement, Ullmo peut être sous l'influence de stupéfiant, vient se jeter dans le piège qui lui est tendu par le commissaire de la sûreté M. Sybille et par l'inspecteur Sulzbach. Pris sur le fait, arrêté et emprisonné.
Son procès a lieu le 20 février 1908, devant un tribunal de justice maritime, sous la présidence du capitaine de vaisseau Grosse, assisté du capitaine de frégate Provençal, des lieutenants de vaisseau, Bousser et Cony, des enseignes Darre et Tailleur.
Le capitaine Sclumberger faisant les fonctions de commissaire du gouvernement. Sa défense est assurée par Me Anthony Aubin et son suppléant Me Steinart. Ullmo est condamné à la dégradation militaire et à la détention perpétuelle.
Le 18 juillet 1908, Ullmo quitte Toulon pour l'île de Ré, et de là embarqué sur le navire Loire à destination de la Guyane. Il va occuper l'ancienne case où à vécu Dreyfus à l'île du Diable. Dispensé de travail comme tout déporté politique, il occupe ses longues heures à la lecture de livres plus ou moins philosophique ou mystique, s'adonne à l'entretien de son habitat, et élève même quelques volailles. Il séjournera à l'île du diable jusqu'au 15 mars 1923, le gouverneur de la Guyane de l'époque l'autorisera à séjourner à Cayenne. Son esprit a vacillé conséquence de son séjour à l'île du Diable mais aussi de séquelles de son passé de drogué. Il se prend même pour le Christ et colporte des prédictions, écrit au pape pour lui demander de mettre de l'ordre au sein de l'église catholique. Il faut savoir que comme Dreyfus, Ullmo est juif. Il se convertira au catholicisme pendant son séjour à l'île du Diable.
Pendant six années, à Cayenne il exerce toutes sortes de métiers. Le père Fabre son ami, lui assure couvert et logis. Puis il trouve un travail d'aide comptable dans une importante société d'import, les établissements Tanon. Son travail donnant entière satisfaction à son employeur, il accédera au poste de chef comptable. Ses revenus lui permettant, il achète maison et automobile, et fonde un foyer avec une Martiniquaise. Fortement apprécié par la population Guyanaise, il aide de nombreux ex détenus en leur procurant de l'argent rarement remboursé. Sur proposition de son employeur, ainsi qu'une dame métropolitaine, avec qui il avait entretenu une correspondance pendant son séjour à l'île du Diable, le Président Lebrun signe le 4 mai 1933, le décret de grâce. Il rentre en France en 1934. Déçu par ce qu'il y trouve, il rentre en Guyane l'année suivante. Il meurt à Cayenne le 21 septembre 1957.
"
© 2001-2005 Guy Marchal (http://gmarchal.free.fr/Le%20Bagne%20de%20Guyane/Ullmo.htm)

Utilize o Google Tradutor (http://translate.google.com/translate_t?hl=p) para compreender, de modo suficiente, o texto.
Mais referências sobre Charles Benjamin Ullmo (foto e caricarura do post):
Bernard Soulhol.— Lison & Benjamin - Toulon et l'affaire Ullmo (1905-1908), Presses du Midi Ed., (2001) ISBN 2-87867-302-6
Vincent, Thomas.— L’affaire Ullmo (1909). Le procès de l’opium. Mémoires de maîtrise 2004, Université Paris-I.
Castelnau, Jacques.— La déchéance de l'enseigne de vaisseau Charles Ullmo, in Historia, n° 411, Février 1981.
BLOG HB

ILES DU SALUT — Guiana Francesa — 1922.

Esta é uma postagem cega e ao mesmo tempo fonte primária de pesquisa na Web. Em álbum intitulado ILES DU SALUT — GUIANA FRANCESA — 1922 (http://picasaweb.google.com/HaroldoBaleixe/ILESDUSALUTGuianaFrancesa1922#slideshow), publicamos 29 (vinte e nove) desenhos a partir dos inéditos em papel de boa gramatura — próximo ao formato A-4 — tratados em técnica mista: nanquim, têmpera, lápis de cor (pastel, ou lápis dermatográfico, ou sanguínea), etc. (para o que não se sabe) com unidade e variedade identificadoras de estilo.
As obras estão em estado razoável de conservação, apesar do abandono ao qual foram relegadas. Essas imagens registraram o cotidiano nas “Ilhas de Salvação” da Guiana Francesa em ano calculado como 1922 — há um calendário em uma das gravuras e o autor demonstra fidelidade, mesmo que satírica, em suas anotações.
Não cremos na tese das iconografias terem sido concebidas fora daquele locus. Ao todo são 33 (trinta e três) cartuns legendados, sendo que quatro deles não foram digitalizados por encontrarem-se em situação de risco — estão emoldurados com vidro em contato direto com o papel; resolvido tal problema, serão eles anexados a este material. Nas legendas dos slides reproduzimos a grafia perceptível nos originais, em língua francesa. Com o intuito de evitar avarias, parte dos dizeres — início e fim — não são vistos, o que torna o legendamento do álbum fundamental. O Google Tradutor (http://translate.google.com/) e a paciência minimizam dificuldades com qualquer idioma, portanto, este post não é exclusivo aos ledores de Astérix. Outra sinuca — por isso dissemos “que esta é uma postagem cega” — está na identificação do autor dessas crônicas visuais: como em todas as inscrições ele usa letra de forma, é impossível distinguir que letras compõem suas iniciais cursivas. Se for “S” e não “L” há a possibilidade de SEGUIN ser um auto-retrato — uma vaga hipótese, mas que não deve ser refutada, já que SEGUIN usa um tinteiro e anota em posição quase vertical, típica da pintura de cavalete.
SEGUIN é o "designador dos tabalhos", não o "designador dos trabalhos FORÇADOS" — uma chave entre a discrição e a vaidade.
Bem... foda-se... agora é com o mundo:

Detalhe das iniciais maiúsculas (caixa-alta) cursivas do artista: "L" ou "S"? "H" ou "K"?

O calendário está datado em 28 de junho de 1922.

SEGUIN em posição de "pintor de cavalete" com tinteiro ao lado. DENNERY tem um lápis à orelha.

BLOG HB
Os conhecimentos técnicos de representação gráfica poderiam dar regalias a um condenado, ou o desenhista resolvera visitar o "diabo" por conta própria e fazer-lhe a caricatura?
BLOG HB
P.S. As imagens de DENNERY e SEGUIN nesta postagem, distintas das que compõem o álbum ILES DU SALUT, foram digitalizadas por partes, provocando assim uma marcação visível na horizontal de ambas. Fizemos assim para dar a idéia exata da arrumação texto/estampa utilizada pelo autor, inclusive o posicionamento de sua "assinatura", invariavelmente em canto discreto ou equilibrado.

domingo, 12 de abril de 2009

Belém do Pará: Mauriti com Almirante Barroso em 1971.

Hoje, nessa esquina, encontra-se uma agência do banco Itaú, seu entorno é ocupado pelas edificações do Hospital Porto Dias.

Plymouth Special Deluxe — modelos circulavam em Belém do Pará.

Todas as dobraduras do folder original da CHRYSLER CORPORATION — EXPORT DIVISION:





Um regalo de Millôr Fernandes a HB — 1985.

sábado, 11 de abril de 2009

Mário de Andrade no Mosqueiro: Chapéu-virado, 1927.

Na postagem anterior publicamos uma crônica do paraense domiciliado em Cabo Frio (Estado do Rio de Janeiro) Francisco Simões (http://www.riototal.com.br/escritores-poetas/expoentes-021.htm) sobre a praia do Chapéu-virado na Ilha do Mosqueiro, uma das que compõem o arquipélago vizinho à cidade de Belém do Pará e dela são distritos administrativos.
O texto de Simões rememora férias passadas nas décadas de 1940 e 1950 naquela ilha fluvial.
Por e-mail Francisco Simões nos enviou uma foto clássica do paulistano modernista Mário de Andrade a banhar-se na Praia do Chapéu-virado no ano de 1927.
Encontramos fotografias da época e aproximadas, possivelmente entre os anos de 1927, 1928 e 1929.
As tomadas são nos arredores do Chalé Adélia e Chalé Cardoso — este último situado no Chapéu-virado nº13, ainda de pé.

Mário de Andrade na Praia do Chapéu-virado, possivelmente defronte ao ilustre "caramanchão".

Cena em tomada mais distante do "caramanchão", já defronte ao Chalé Adélia — ao fundo "trapiches particulares" alguns dos quais se refere Augusto Meira Filho em Mosqueiro Ilhas e Vilas.

Provavelmente defronte ao Chalé Cardoso — Chapéu-virado nº13. Na perspectiva, ao fundo, vê-se a Praia do Farol.

Crianças brincando às cercanias do Chalé Adélia, ou em seu quintal.

Exatamente defronte ao Chalé Cardoso — Chapéu-virado nº13.

Chalé Cardoso — Chapéu-virado nº13.

Defronte ao Chalé Cardoso — Chapéu-virado nº13. Ao fundo hoje temos a barraca ASMUN — extinta Associação dos Servidores Municipais de Mosqueiro.

Chalé Cardoso — Chapéu-virado nº13.

Foto tirada na Praia do Chapéu-virado defronte ao Chalé Cardoso — na perspectiva, ao fundo, vê-se a curva à Praia do Porto Arthur.

P.S.: Não temos informações sobre a autoria das fotos inéditas aqui publicadas.

Fotos gentilmente cedidadas por Maria Isabela Faciola Pessôa.