segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mosqueiro: padrão LAMBRETTA 62.

O polêmico engenheiro estadunidense Percival Farquhar obteve concessão para explorar o porto de Belém por itermédio da Port of Pará Co. (Decreto Nº6.283 de 10/12/1906). A retirada dos antigos trapiches melhorou as condições de exportação da borracha e a APARÊNCIA da Cidade. Com o poder aquisitivo em alta, importar “coisas do mundo” tornou-se lema e Farquhar controlava os investimentos extenos por estas bandas do planeta. Implementar máquinas e equipamentos transferira mão-de-obra estrangeira especiazada que se encantou pela ilha do Mosqueiro — principalmente os ingleses da Pará Electric Railways Company. Belenenses endinheirados aderiram à moda, pois o ar dali “tudo curava”. Rota obrigatória dos altivos capitalistas Fazendeiros do Marajó que abasteciam de "carne verde" estas cercanias de mercado afogueado.
O Mosqueiro do início do século XX já se desenhava como cidade dormitório. A estrada e a travessia de balsa encurtaram a distância à ilha — na realidade o tempo. A ponte Sebastião Oliveira, inaugurada em 1976, consolidou o processo de conurbação desassistida.
Os seqüenciais abandonos políticos transfiguraram o GLAMOUR de Mosqueiro em pura FAROFA — uma fanfarra público-administrativa que não dotou a ilha da infra-estrutura necessária por mais de duas consecutivas décadas, perdurando a NEGLIGÊNCIA GENERALIZADA, ora focalizada na INSEGURANÇA e na POLUIÇÃO SONORA.
O relaxamento do poder instituído levou Mosqueiro à borda da banca-rota.
A não LIQUIDAÇÃO da ilha é devida a novos heróis: pessoas que passaram a habitá-la na busca da QUALIDADE de vida: fazendo dela CIDADE DORMITÓRIO (ÍNSULA DORMITÓRIO) ou lá residindo e trabalhando.
Hoje se vai à Pracinha da Matriz em dia qualquer e se vê famílias em rodas de cadeiras de praia sobre o gramado a conversar e tomar vinho — uma espontânea re-europeização.
Mosqueiro tem gente aguerrida disposta a COMPRAR BRIGA por ela. Não são somente os caseiros do dia-a-dia e os “donos” em férias. Há CIDADÃOS em tempo integral exigindo das autoridades o justo bem viver pelo qual paga-se densos impostos.
Um ex-andarilho curitibano que se apaixonou pela ilha em tempos idos resolveu voltar e investir no balneário, daí “LAMBRETTA 62” — um restaurante requintado à beira-mar de água doce do Chapéu Virado. Walter Lambretta (Lambretta virou seu sobrenome) imprimiu outro padrão de comportamento empresarial naquela orla esculhambada — é impossível encontrar adjetivo distinto. Walter ("Ualter") tem, pelo ato de demonstrar o correto, mudado comportamentos estúpidos de donos de outras barracas na beira da praia. Qualquer refeição antes de servida tem seus pratos e talheres lavados com álcool na frente do freguês. Os dois sanitários, assépticos, são abertos a partir das chaves dependuradas com "fita" azul e vermelha às vistas dos funcionários de escolaridade definida; feito que além de identificar de pronto “ELE” e “ELA”, impede o descontrole do privado. As músicas são selecionadas: aprecia-se raridades audíveis em decibéis inferiores ao normatizado (e não obedecido) e se pode conversar. Há uma carta variada de drinks (bebidas quentes): rum jamaicano, cubano, porto-riquenho, scott, conhaque, vodca, curaçau, anis...tal qual nos melhores bares de Belém. Vinícolas chilenas apresentam seus rótulos em baldes verdes; aliás, tudo por lá tende ao musgo, talvez um contraponto inconsciente ao vermelhão das mesas da nossa Cerpa, que não é exclusiva: há Brahma, Skol, Boêmia, Novaskin, Devassa, Antarctica, etc. A comida é suficiente e de paladar. São aceitos cartões de crédito e débito ao pagamento das contas com preços honestos. Tudo isso convivendo com uma decoração quase temática assinada pelo próprio empreendedor paranaense de manias essenciais.
Um paraíso, à semelhança do entorno natural, que lota com clientela preferencial às reservas das mesas pelo telefone 3771-1156.
Que o “Ualter” seja um novo Percival (no melhor sentido) e provoque uma migração (ou até imigrações) capaz de promover a ASSIMILAÇÃO do melhor viver.
Ou que pelo menos DEUS o proteja da ACULTURAÇÃO nefasta, já que há nativas suficientemente capazes de excitar um conturbado XODÓ.

Exemplares de veículos antigos que decoram e funcionam, todos no mesmo tom de verde.


A placa da barraca reproduz, no entalhe em cedro-mogno, a marca italiana Lambretta, mais o ano de nascimento do proprietário: 1962.


Álbum ampliável.

Fotos: Bárbara Baleixe.

Postscriptum:

Ponto Positivo: 1. Retiraram as sobras de duas lombadinhas, daquelas salientes feitas de concreto pelos próprios moradores da localidade para parar os veículos e vender os produtos sazonais e, em horários mais ermos, facilitar a abordagem em assaltos. Localização: entre o primeiro quebra-molas pós ponte e o posto da PM (sentido Belém-Mosqueiro).

Pontos Negativos: 1. Os automóveis que possuem sonoros poderosos que nos ensurdecem com as piores desgraças musicais. Esqueça o 190 ou DEMA, PRA NADA SERVEM. 2. Se for passar as férias leve um vira-lata ou, se confiar, agarre-se ao do caseiro, pois os DESCUIDISTAS já estão de plantão, ocupando a lacuna do trabalho polícial que pagamos religiosamente, mas só o veremos em caso de milagre ou pressão do bispo. Saldo do final de semana: uma mochila com celular, dinheiro, documentos e roupa tomou chá de sumiço; ficaram só as pegadas do gatuno. Proporção do fato inusitado: 1/6 (um caso entre seis indivíduos). 3. Os preços começaram a ser majorados portanto, prepare a comida em casa. 4. ATENÇÃO: A estrada não está UM TAPETE como dizem. Está REMENDADA como sempre. O resto todos descubriremos por lá!

Beba em casa!

Hipotética peça publicitária de "caráter social" para produto existente no mecado. "Beba em casa!" é uma descontraída criação de Eric Bordalo e Bárbara Baleixe.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cerimonial da UFPA não quisera malroupidos na transmissão do cargo de Reitor.

O CONVITE VIRTUAL para o ato solene de transmissão do cargo de Reitor da Universidade Federal do Pará localiza-se em http://www3.ufpa.br/multicampi/images/LINK/posse.jpg. Nele se vê o R.S.V.P. — abreviação da expressão francesa Répondez S'il Vous Plaît, “Responder Por Favor” na nossa língua — e a indicação do traje: Passeio Completo.
Segundo a jornalista especialista em etiqueta, Claudia Matarazzo, o “Passeio Completo — para os homens significa terno. Escuro e mais formal. De preferência marinho bem escuro ou grafite (não preto, que pode pesar em nosso clima tropical). Com camisa social branca ou azul muito claro e gravata de estampas mais discretas. As mulheres ainda não devem botar pra quebrar: tecidos mais nobres, como crepes, sedas, veludo e brocados mas com discrição. Brilhos, bordados e transparências devem ser usados com parcimônia e dependendo da ocasião.”
O Cerimonial da UFPA utilizou o DIVULGA — canal de comunicação por correio eletrônico da Universidade — para propalar o CONVITE VIRTUAL e ratificar o uso da indumentária. Contudo, em outro e-mail, “solicita que seja desconsiderada a exigência”.

Os registros fotográficos da via crucis inaugurativa que o Reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy é levado a tiracolo, não nos dão a impressão de que ele ligue para essas frescuras. De qualquer modo, se a "exigência" fosse tomada ao pé da letra, teríamos "meia duzia de três ou quatro" — frase atribuída ao ícone do colunismo social brasileiro: Ibrahim Sued — presentes no auditório Benedito Nunes do Hangarzinho; platéia elitista, mas muito rala para o show do transmissor, com início previsto para 10:00h do vizinho 03 de julho. Blog HB Foto: Alexandre Moraes (retirada do Portal da UFPA).


E-mails do Cerimonial da UFPA no DIVULGA: o primeiro quisera que "TODA A COMUNIDADE ACADÊMICA" usasse paletó e gravata na solenidade de transmissão — ato falho ou piada com o perfil sócio-econômico do público alvo? —, mancada "corrigida" na comunicação subseqüente.

Definição do traje Passeio Completo dada por Claudia Matarazzo em: http://www2.uol.com.br/claudiamatarazzo/spotlight_180302.shtml

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PICASA WEB "dá pau" e os usuários que se f....

O PICASA WEB da Google "deu pau" — expressão arcaica que nenhum "micreiro" gostaria de escutar mas que ainda ressona na Internet — entre o final das noites de quarta e quinta-feira passadas, segundo e-mail de notificação aqui postado.
Ninguém acredite que um blog no BLOGGER seja "de graça".
Por mais que "nada" lhe seja cobrado você está contribuindo com o enriquecimento da Gloogle Inc.: conteúdos geram acessos que contém propagandas, portanto...alguém ganha com o seu trabalho, mesmo que essa atividade seja amadora ou lúdica.
Um blog precisa de uma "memória virtual" para existir online na WEB, ou seja, o que nele se põe, armazenar-se-á em alguma máquina com capacidade física para tal em provedor remoto — um cofre que guarda seus valores "públicos" e "privados".
No caso do Blogger as imagens são depositadas nos álbuns do PICASA (propriedade da Google); então, se algo de errado por lá ocorrer, seu blog, ou seus álbuns, ficarão sem as fotografias não salvas em seu HD — "DAR PAU" é "DAR PAU", não importa se aqui, ali, ou acolá; traduzia-se como DOR DE CABEÇA doméstica e agora como ESTAR À MERCÊ DE algo global.
No caso específico do Blog HB houve necessidade de repostar três imagens-link que, por sorte, não foram deletadas do computador.
As fotos não sumiram do PICASA WEB ALBUMS; mas, pela quantidade, foram localizadas com demora, bem depois que os novos uploads já tivessem restaurado "manualmente" a aparência do Blog.
Falhas dessa natureza são inadmissíveis, mesmo que atingindo 0,05% dos usuários PICASA/BLOGGER; afinal, somos todos seus BURROS DE CARGA e carecemos da constância da ÁGUA e do CAPIM.
A isso se pode chamar DEPENDÊNCIA VIRTUAL de TRAFICANTES CRETINOS, ou: TRABALHO ESCRAVO NA WEB.


As fotos do Blog HB foram "deslinkadas" do HD virtual do PICASA: "conserte você mesmo!". O "Deu pau!", montado por programa gráfico, dimensiona a inconveniência e a negligência da "gratuidade".


E-mail da equipe do PICASA/GOOGLE: Em suma: "Foda-se!".

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Luiz Braga no Holofote Virtual da Luciana Medeiros.

Notícia ampliável retirada do Holofote Virtual: Blog da Luciana Medeiros:

Clique sobre a imagem para ler o post da Luciana.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O new look do Barata.

O Blog do Barata, periódico virtual do jornalista Augusto Emilio Castelo Branco Barata, está com novo visual:

Desde maio passado Augusto Barata aderira às ilustrações, "amenizando" a carga de suas necessárias e fundamentadas vassouradas. Parabéns ao antenado e corajoso jornalista que optou por mostar a cara da cobra.

Foto copiada da Internet e modificada com auxílio de programas gráficos.

Imagens retiradas da WEB.

ALEx-reitor da UFPA responde oficialmente ao BILHETIM.

O BILHETIM tem bagagem na Internet. E bota BAGAGEM nisso: arrancou uma informação complementar personalizada do professor Alex Bolonha Fiúza de Mello — já em rescaldo de mandato e inaugurando obras no Campus do Guamá — com direito a estardalhaço no DIVULGA, canal oficial de comunicação por e-mail da Universidade Federal do Pará, e invertido salamaleque.
O ALEx-reitor além de chamar a nota informativa do BILHETIM de "inescrupulosa", comentou que "Pelo que se percebe, o editor, o Profº Edir Veiga, da própria UFPA, é mal informado e deveria zelar mais pelo fundamento empírico de seus argumentos.".
Ninguém que recebeu o e-mail oficial do ALEx-reitor entendeu absolutamente nada da ALExacerbação, afinal, o professor Edir Veiga somente deu um "furo de reportagem" (agora cientista político e dentista pode!), passando a perna na Assessoria de Imprensa da UFPA.
Parabéns ao Edir Veiga pela "inescrupulosa" notícia dada em primeira mão e ao professor Carlos Maneschy, Reitor já nomeado pelo Presidente da República, que poderá contar com mais uns tostões em tempo de crise.

Notícia pubicada no Bilhetim e a "complementação de informação" dada pelo ALEx-reitor no Divulga da UFPA, já postada pelo "editor" do blog, professor Edir Veiga, antes de "minha réplica": um pastiche opotuno ao infortúnio de Fiúza — leia a pândega completa no BILHETIM!

Formato original do e-mail oficial da reitoria da UFPA propagado pelo DIVULGA: marketing de "cumpade" em quadra junina. Um tiro no pé!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Puta-que-pariu Tupã! Cadê o SOL?

O saudoso advogado e marchant Gileno Müller Chaves, dono da ELF Galeria de Arte, anotava em uma velha caderneta o final do nosso “inverno”.
As estatísticas de anos de observação mostravam que a estiagem era certa para a segunda quinzena do mês de maio, período em que a ELF iniciava seu calendário de exposições do primeiro semestre.
Os parâmetros gilênicos furaram neste atípico 2009, “vitima” do Aquecimento Global.
Belém do Pará dista, em linha reta, pouco mais de 150km, tanto do imaginário Equador, quanto da real e bela Salinópolis, balneário preferido nas férias de julho.
O Clima Tropical tem as quatro estações do ano definidas: o inverno começa em 21 de junho no Hemisfério Sul, mesmo dia em que o verão aparece no Hemisfério Norte.
Por mais que estejamos no Hemisfério Sul, a Faixa Equatorial mistura tudo e nos dá duas opções durante o ano: chuva e sol.
Se pudéssemos desconsiderar o “tumulto” equatorial, estaríamos entrando no inverno e não no verão que todos festejam — um inverno ensolarado, claro (nos dois sentidos).
Para os amantes do detergente ASTRO REI são intermináveis seis meses de espera. Uma aflição para se livrar dos alagamentos, buracos, goteiras, limo, mofo, caruncho, mau cheiro nas roupas, etc.
Como as coisas estão esquisitas, fomos à sabedoria dos antigos índios buscar alento à expectaviva:

A “lua de junho” (cheia) foi no dia 07 e choveu, nos resta o dia 24 (nascimento de São João Batista e solstício de verão no Hemisfério Norte). Que o SOL chegue tarde, mas que se firme, senão, vamos comungar "por viático" que nem o Padre Vieira.

Leia o artigo "Origem da Igreja" (de São João Batista), do Monsenhor Leal, publicado em "História de Uma Igreja e Cercanias" (de 1969), que contextualiza o recorte postado acima.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Lula nomeia Carlos Maneschy Reitor da UFPA.

Nomeação publicada hoje, dia 15 de junho de 2009, no DOU — Diário Oficial da União.

Dona Neusa, símbolo de campanha, em discurso no Prédio da Reitoria junto a Carlos Maneschy no dia em que a Comissão Eleitoral oficializou o resultado da Consulta à Comunidade Universitária, 05 de dezembro de 2008 — seis meses e dez dias à sombra de um golpe anunciado. Mas...
BLOG HB
A C A B O O O O O O O Ô Ô Ô Ô Ô Ô Ô Ô U U U U U!
A C A B O U!
Imagens: HB.

domingo, 14 de junho de 2009

PMB desobstrui duas vias públicas que interligam o Souza ao Curió-Utinga.

A prefeitura Municipal de Belém derrubou dois muros que separavam a Cidade da Cidade. Um no Conjunto do Basa e outro na passagem Henrique Engelhard — vias públicas paralelas que iniciam no bairro do Souza e desembocam no bairro do Curió-Utinga, ambas com aproximadamente 450 metros de comprimento.
O prolongamento lógico da avenida Tavares Bastos à avenida Primeiro de Dezembro passa pelo Conjunto do Basa em pista antiga pavimentada com cerca de 13 metros de largura pela "régua" do Google Earth — à semelhança das travessas que cortam a avenida Almirante Barroso no bairro do Marco e à própria Almirante, de meio-fio a meio-fio, em cada uma de suas duas pistas. Despautério absoluto um bulevar dessa envergadura servir única e exclusivamente à vida privada de herdeiros de ex-funcionários do Banco da Amazônia Sociedade Anônima.
A passagem Henrique Engelhard possui pouco mais que um terço dessa largura, sem inteirar os 5 metros; mesmo estreita é coadjuvante na derrocada da hegemonia da Almirante Barroso: itinerário obrigatório para se chegar a esses dois rincões de Belém.
Tem uma “banda” contra e outra a favor dessa “invasão de 'privacidade'”, mas não há o que discutir, o ato beneficia a população e valoriza os imóveis daquela área metropolitana.
A engenharia de trânsito já determinou o sentido único de cada uma dessas interligações supranecessárias: a avenida Tavares Bastos seguirá da Almirante à Primeiro de Dezembro; a Engelhard terá fluxo inverso, pois o aclive íngreme é frenador no cruzamento, menos perigoso que o declive em mesmo ângulo (ribanceira abaixo).
Moradores têm opiniões antagônicas, mas o nó górdio é a falta de SEGURANÇA, inimiga PÚBLICA número um que atemoriza qualquer belenense.
Há o pavor generalizado de que o "trânsito livre" instale a marginalidade naquelas redondezas antes “protegidas” por muralhas que davam status de “condomínio fechado” — privilégio fora-da-lei, já que os logradouros se destinam à circulação pública e pertencem ao Município.
Como o vídeo e a foto do Google Earth demonstram, há uma generosa superfície próxima aos 6000m², que o Basa utilizara à recreação, presentemente descontinuada pela faixa de asfalto. É uma extensão suficiente para erigir uma praça pública arborizada e integrada ao microclima do Parque do Utinga — ou, Parque Ambiental de Belém, reserva ecológica estadual com poucas opções de entretenimento.
A Prefeitura Municipal de Belém poderia desapropriar essa área por PREÇO JUSTO* e entregá-la à população, copiando a mesma infra-estrutura das praças Batista Campos e República (excetuando as mazelas e promessas de telões, claro!). Viver na "periferia" com a mesma dignidade que há nos bairros politicamente afortunados "desincharia" o saturado umbigo urbano.
A avenida Primeiro de Dezembro é um "divisor de águas", um brasão com eixo sudoeste/nordeste em relevo fundido, onde à esquerda têm-se o sinistro e à direita o verde esperança.
Uma base de segurança e serviços sediada nessa "praça" estenderia ordem à vizinhança, ajudando no controle do fluxo na passagem Engelhard, rolamento apertado que terá problemas com veículos "estrangeiros" que estacionarem nas guias das calçadas — caos improvável quando ali havia síndico e não prefeito.
Há outro agradável nicho às próximidades, também na avenida Primeiro de Dezembro, começando na esquina da passagem Eliezer Levi (sentido Doutor Freitas): um “remanso” ao ócio, mas imperceptível às autoridades municipais, que corre o risco de ser cercado pelos que acreditam ter "quintal" defronte de casa, tal qual é a ETERNA CULTURA da 25 de Setembro, determinada entre a Antonio Baena e a Lomas Valentina.
Se a educação fosse primogênita não estaríamos aqui a discutir miolo de pote!
*O Blog HB discrepa de desapropriações bandidas. Se há interesse da PMB nos lugares, que ela chame os proprietários e negocie contratos equânimes inquestionáveis na justiça. No final das contas a felicidade coletiva valeria cada centavo aspirado dos bolsos citadinos.

Basa e Engelhard: de Belém à Belém em 450 metros (foto ampliável).

O fim de dois "becos sem saída".

Noticiários de duas emissoras de tv paraenses no dia do cumprimento da decisão judicial no Conjunto do Basa. Imagens postadas no Youtube por http://www.youtube.com/user/erickmoralll.

Na postagem Belém do Pará: filmagens das obras da 1º de Dezembro. há duas motofilmagens que registram as obras da avenida Primeiro de Dezembro entre o clube Assembléia Paraense e a rua Mariano — ida e volta. No final da "volta" é possível ver o muro do Basa e o "edifício verde" da esquina da Engelhard (pronuncia-se "anglar") ainda branco.

O Edifício Garagem do clube Assembléia Paraense já funciona.

Há nove meses e dose dias o Blog HB acompanha, de modo independente, a “gestação” e agora o “parto” do Edifício Garagem do clube Assembléia Paraense. O conjunto das imagens capturadas pode ser visto nesta postagem.
Uma construção grandiosa entregue em tempo recorde a um custo total, incluindo a aquisição do terreno em 1999, de pouco mais de 600 Reais o metro quadrado — dados ouvidos no discurso do atual presidente da AP, André de Oliveira Sobrinho.
Antes da inauguração fizemos um registro do andamento dos arremates que prosseguiram no desenrolar das falas e da festividade: música, feijoada, churrasco, uísque, cerveja, etc. — tudo 0800 e in loco.

Uma solenidade dinâmica, sui generis, distante da liturgia; todavia, fundamental a demarcação do limite de um mandato.
O prefeito Duciomar Costa, entre outras autoridades, esteve presente no descerramento da placa comemorativa. O padre benzeu o prédio. O Zé Bassalo ficou com os olhos rasos d’água e o Flávio Campos reclamava dos “gatos” — ambos criaram a novidade: uma passarela em aço que interliga o clube ao edifício que está do outro lado da passagem Henrique Engelhard (saiba mais sobre o projeto do "Garagem" no blog Meia Dois Nove: http://meiadoisnove.blogspot.com/).
Alguns perguntavam: —Como a AP conseguira licença à “ponte aérea”? Acreditamos que o fato da Assembléia Paraense ser uma sociedade civil sem fins lucrativos tenha ajudado, mas não descartamos que a bagagem política do quadro de associados fora ao encontro das soluções ao problema que atormentava uma agremiação que exerce papel fundamental no emprego e na renda de inúmeros paraenses, além do efetivo compromisso institucional em programas de inclusão social.
Sem um parking a Assembléia estaria "perneta" em ligeiro futuro, então, foi o "tudo ou nada" com risco calculado: À OBRA, sem perder o timer.
Sem fins lucrativos não significa amadorismo, ao contrário, o clube tem gestão estritamente profissional, o que dá ao sócio a garantia de pagar a mensalidade sem mesmo o freqüentar. É um investimento no lazer cômodo e seguro por preços abaixo dos praticados em serviços similares extra-muros: restaurantes, bares, pizzarias, lanchonetes, academia de ginástica, esportes em geral, etc.
Clube não é sinônimo de panelinha, mas “laboratório ao exercício da cidadania”, assim pensava o saudoso ex-presidente Gilberto Guimarães, um entusiasta na formação (e manutenção, claro!) de clubes na Cidade.
André Sobrinho não se candidatou a reeleição; seu vice, Henrique Jorge Ribeiro da Silva, será aclamado presidente em Assembléia Geral no dia 16 de junho próximo — terça-feira —, já que não houve inscrição de chapa oposicionista.
André demonstrou, além da capacidade de liderança discreta e resolvedora, extrema sensibilidade diante do que seja BELO (esqueçam o pagodeiro homônimo caçador de mocotós e AR-15). Em final de mandato implementou o processo de recuperação da memória imagética do clube adaptando espaços do Edifício Garagem (o complexo) à divulgação dos primeiros resultados: foram expostas várias fotografias ampliadas com competente programação visual raciocinada pelo arquiteto José Fernandes, o Zoca — quando o diletantismo é substituído pela experiência do ofício, ao contrário do que imagina o senso comum, as coisas saem barato.

É possível, na seqüência inversa dos vídeos, acompanhar a construção do "Garagem" desde a finalização do alicerce:

Registro nº4: finalização para inauguração.

Registro nº3: içamente da passalera em aço.

Registro nº2: um dia após a "festa da cumeeira".

Registro nº1: finalização da fundação.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mais fotos que ilustram o livro de Mário Dias Teixeira sobre a AP.

"Vista da piscina da 1ª Sede Campestre. 1956/1959" (Teixeira, Mário. AP Memórias 1915-1992, p. 86).

"Ângulo em que se vê parte da bela piscina da primeira Sede Campestre." (Teixeira, Mário. AP Memórias 1915-1992, p. 94).

Postscriptum:

Todas as imagens do acervo da Fototeca AP, digitalizadas a partir dos originais, foram gentilmente cedidas pela presidência da Assembléia Paraense para divulgação e registro da reabilitação histórico-sociocultural ora alavancada naquele clube.

Equívoco do Blog HB sobre o "AP Assembléia Paraense Memórias 1915 a 1992" de Mário Dias Teixeira.

Cometemos um erro na postagem do dia 10 de junho de 2009 intitulada Fototeca AP — Casa Bangú: desfile de 1955 no Palace Teatro do Grande Hotel.
Lá dissemos: "O panfleto (ou folder) e a foto do desfile da Casa Bangu, realizado em 1955 no Palace Teatro do Grande Hotel, além de nos 'transportar' ao local e época, de algum modo tem relação com o clube, já que no livro 'AP Assembléia Paraense Memórias 1915 a 1992', seu autor, Mário Dias Teixeira, refere-se ao evento como 'um dos mais importantes' — lacuna encontrada na obra que é a maior referência à catalogação."
A bibliotecária que organiza o acervo da Assembléia Paraense, Regina Vitória Fonseca, nos corrigiu por e-mail enviando duas fotografias complementares já legendadas (em itálico) que eliminam qualquer "lacuna" na obra de Mário Dias Teixeira:



"Cine-Teatro Palace (Palace Teatro) magnífica casa de espetáculos, parte do complexo do GRANDE HOTEL, foi palco de algumas festas da AP, destacando-se o 'Baile das Flores', de 1953, celebrado pela beleza que marcou o evento. Aí também foi realizado o concurso de Miss Bangú [...]" (Teixeira, Mário. AP Memórias 1915-1992, p. 113).
Comentário: "Na foto que ilustra esta informação vêem-se os camarotes e frizas onde se acomodavam as famílias, bem como informa-se que, sobre a platéia, armava-se o tablado para as danças." (Ibdem, p.112).



DESFILE BANGÚ
"Promoção da Fábrica de Tecidos Bangú, do Rio de Janeiro, em conexão com a Assembléia Paraense, realizaram-se em 1955 e 1958, na AP, duas grandes festas em que se mostrou o 'Desfile Bangú'." (Ibdem, p. 332).
O desfile foi no dia 10 de dezembro de 1955, no Palace Teatro. Venceu a jovem da foto, Beatriz Maués Neves, Elegante Bangú da AP, mas renunciou ao Título. Iria representar o Pará no desfile Nacional de Miss Bangú em 1956, no Rio.


Detalhe da fotografia que ilustra o post Fototeca AP — Casa Bangú: desfile de 1955 no Palace Teatro do Grande Hotel., não notamos que nela aparece a representante da Assembléia Paraense, por isso utilizamos o termo "lacuna". Há coerência absoluta na ilustração do livro de Mário Dias Teixeira. Nossa desatenção causou um erro de interpretação. Pedimos desculpas à memória do autor e aos leitores, pois fizemos uma consulta dinâmica ao exemplar do clube e não o tivemos à disposição para um frequente manuseio — o que obviamente não justifica nem minimiza nossa estupidez.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Mais da Fototeca AP.

Festa das Flores em 1935, conforme anotação na imagem.


Possivelmente o interior de uma das antigas sedes da Assembléia Paraense, ainda sem identificação.

Perspectiva de um projeto que não foi executado na área das piscinas. Autor e data desconhecidos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Fototeca AP — Casa Bangú: desfile de 1955 no Palace Teatro do Grande Hotel.

A bibliotecária Regina Vitória Fonseca e a secretária da presidência da Assembléia Paraense (o clube), Géssica Costa, têm encontrado verdadeiras preciosidades imagéticas ao organizar o acervo daquela agremiação.
O panfleto (ou folder) e a foto do desfile da Casa Bangu, realizado em 1955 no Palace Teatro do Grande Hotel, além de nos “transportar” ao local e época, de algum modo tem relação com o clube, já que no livro “AP Assembléia Paraense Memórias 1915 a 1992”, seu autor, Mário Dias Teixeira, refere-se ao evento como “um dos mais importantes” — lacuna encontrada na obra que é a maior referência à catalogação.
As conexões entre imagens e história ficarão para a etapa que definirá a linha editorial e as conseqüentes pesquisas que orientarão a redação do livro comemorativo do Centenário da AP. O empenho e a disposição do atual presidente, André de Oliveira Sobrinho, e do diretor-secretário, Cássio Bitar Hachems, em institucionalizar a memória do clube garantirá doações de material ilustrativo e informativo guardados por muitos associados.
Essa ação deverá firmar-se na gestão de Henrique Jorge Ribeiro da Silva, atual vice-presidente, inscrito em chapa única à presidência do clube.
“Quando a Assembléia demonstrar pleno zelo por sua memória tudo ficará bem mais fácil!”, crê Regina Vitória, nascida sócia da AP e saudosista da Casa Bangú.


Folheto do desfile da Casa Bangú.


Desfile de 1955 no Palace Teatro do Grande Hotel — relação com a Assembléia Paraense suscitada, mas não esclarecida, no livro de Mário Dias Teixeira.


Postscriptum:

Imagens do arquiteto e professor aposentado da Universidade Federal do Pará, Milton Monte, compõem a fototeca da Assembléia Paraense, todavia não detêm autoria e datação.
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA desenvolve projeto de pesquisa sobre a História da Escola de Arquitetura (e seus desdobramentos), o que tornaria viável uma parceria na investigação específica das relações profissionais de Monte com a Assembléia Paraense, que mantém exemplares sui generis de sua obra.
O resultado poderia ter espaço na publicação do Clube com indexação da Universidade. Outras conjecturas ganharão luz à medida que o cabedal é inventariado e conquista consistência de fonte fiável.

"Voar é mais seguro que andar a pé": 1947.


Clique sobre a imagem e leia o artigo original de RAUL DE POLILLO publicado na PANAIR EM REVISTA de março de 1947.


Modelos de aeronaves leves e helicópiteros publicados como novidades na mesma revista da PANAIR do Brasil.

domingo, 7 de junho de 2009

Corrigindo O LIBERAL.

O jornal paraense O LIBERAL de hoje — domingo, 07 de junho de 2009 — estampou na capa do caderno CIDADES: “Palacete Faciola vai se livrar do abandono”.
A matéria citou Haroldo Baleixe como uma das fontes consultadas, o que nos dá plena liberdade às devidas correções:
. O espaço ao qual o jornal se refere tem um único nome: CHÁCARA BEM-BOM.
O erro inicial de confundi-lo com o PALACETE FACIOLA (sito à avenida Nazaré, 166) foi da Prefeitura Municipal de Belém em placa aposta às suas míseras sobras. Ler o post: A burrice da Prefeitura Municipal de Belém.. Ecoar falsos juízos só serve à alimentação de crendices e ao tumulto das narrativas;
. O cargo de “professor de história da Universidade Federal do Pará (UFPA)” atribuído a Haroldo Baleixe não procede, seria ele professor de desenho e plástica (ou representação e expressão) daquela instituição, lotado no Laboratório de Modelos da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Tecnologia. Esssa Informação é de domínio público no site do CNPq: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4771417T6; e
. “(Haroldo Baleixe) Informa que os herdeiros da casa de campo BEM-BOM ainda conseguiram manter o patrimônio até a morte da esposa de Antonio Faciola.” (SIC)
A esposa de Antonio Faciola chamava-se Servita e faleceu antes dele. O correto seria: “...até a morte da filha de Antonio Faciola (Inah Faciola).".
Esses fatos estão ilustrados em duas publicações do Blog HB: A marca chique da Livraria Maranhense. e Chácara Bem-Bom é só fachada..
As informações que possuímos desses personagens do passado da Cidade estão aqui disponíveis e para acessá-las basta "PESQUISAR BLOG" no prompt acima.
Se tal investigação fosse feita os dados não estariam truncados nem esta fonte, mencionada em O LIBERAL, correria risco de descrédito diante dos leitores familiarizados com o assunto.
Atos internáuticos de "copiar" (ou "recortar") e "colar", nesse caso, bastariam.


Imagem ampliável à leitura da matéria original e as correções dos equívocos informativos.

A Nota Mundana do jornal FOLHA DO NORTE de 01 de setembro de 1923 e a verossimilança dos pormenores. Casamento e festejos no prédio que hoje abriga o Museu da UFPA — residência, à época, do pecuarista Francisco José Cardoso; antes fora a casa do ex-governador do Pará, Augusto Montenegro, que a mandara construir em 1903. Imagem também ampliável à leitura.

Referência na WEB: http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira63/noticias/rep1.html

sábado, 6 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Assembléia Paraense: imagens aéreas do passado.

O levantamento do acervo imagético e documental do clube Assembléia Paraense continua. Algumas fotos aéreas de épocas distintas foram digitalizadas mas carecem de pesquisa que determine a precisa datação e autoria.
Nelas é possível observar a evolução patrimonial da agremiação, tanto na aquisição de áreas circunvizinhas, quanto na expansão das benfeitorias.
Parte desse conjunto fotográfico em contraposição às imagens atuais poderiam bem ilustrar a divulgação do Edifício Garagem — a primeira fase desse empreendimento será inaugurada em 13 de junho — sábado —, dia de Santo Antônio.


Em todas as fotos se vê o Depósito da Antarctica, área adquirida pelo clube, onde se erigiu o Edificio Garagem. Essa recente benfeitoria terá sua primeira fase inaugurada no próximo dia 13 de junho, às 12 horas.