sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Câmara Municipal de Belém proibirá cópula a partir de 2010.

Depois do substutivo às leis 7.160 de 1981 e 8.194 de 2002 que marginalizou os fumantes, a Câmara Municipal de Belém estuda um projeto de lei de autoria de um vereador evangélico que deverá proibir a junção carnal entre as pessoas independentemente da bandeira sexual, ou seja: será terminantemente proibido foder* em Belém do Pará, cidade civilizada à semelhança de Estocolmo, a partir de 2010.
Após estudos realizados pela igreja da qual o vereador é pastor, concluiu-se que fazer sexo tem o único e exclusivo propósito da procriação e, pela “caristia”, esta deve ser programada após autorização expressa da Câmara, solicitada por meio de requerimento justificado com comprovação de renda e residência própria.
Como o sexo propicia diversas patologias: as chamadas DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e a AIDS, que atrapalham a plenitude da excelência do funcionamento de nosso “Albert Einstein” municipal, o edil acredita que o cerceamento além de salvar diversas vidas levará todos ao reino do céu.
O dinheiro economizado com a saúde pública será investido na evangelização de crianças, jovens e adultos, em substituição à ineficaz educação; assim a bancada do dízimo capitalizar-se-á para 2012. 
O impedimento à fornicação será de responsabilidade da Guarda Municipal e, no caso de flagrante, a pena poderá chegar a dez anos de trabalhos individuais forçados na Ilha do Marajó ou outro local isento de qualquer possibilidade da prática de pedofilia: a periferia de Belém (ilhas incluídas). 
À reincidência caberá lobotomia. 
O telefone para cagüetagem de vizinhos que praticarem o ato ilícito será o 762 ("P"-"M"-"B" do teclado do aparelho) com centenas de atendentes 24 horas tal qual o são todos os perfeitos serviços oferecidos pela Prefeitura.
O Blog HB perguntou ao pastor/vereador, por telefone, se ele também estaria obstado de foder a vida dos munícipes; mas ele desligou!
O Emílio, apesar de bageense e senhor absoluto da execução, era bem mais cordato.



"Proibido Foder".
*”FODER
(fo.der)
v.
1 Tabu. Ter relação sexual com; COPULAR. [tr. + com] [td.]
2 Bras. Fig. Provocar(-se) dano em ou dar-se mal; ARRUINAR(-SE). [td.] [tr. + com] [int.]
[NOTA.: Foda(m)-se! / (Quero) que se foda(m)! Expressam irritação, desprezo, desistência ou desejo de que algo ou alguém não seja bem-sucedido.]
[F.: Do lat. vulg. futere. Hom./Par.: foda (fl.), fodas (fl.), foda (sf. [pl.]).]”
(AULETE digital)

Postscriptum:
A ficcção alerta às mentes doentias que nos representam no fórum da Cidade.
Quando os seguidores de uma seita facilitam a ascensão de energúmenos todos somos surpreendidos com as suas asneiras e, como uma câmara municipal é o antro das cavalgaduras, leis absurdas surgem como o capim que essas bestas ruminam.
Passividade e omissão são substantivos que não adjetivam um cidadão, portanto, você é o culpado, principalmente se a bíblia grudou no seu sovaco!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Centro de Memória da Amazônia: Iconografias. (IN POST.)

A sóbria página do  Centro de Memória da Amazônia, órgão suplementar diretamente ligado à reitoria da Universidade Federal do Pará, disponibiliza em seu acervo de iconografias 12 cópias digitais de originais litográficos de Belém do Pará feitas pelo italiano Joseph Léon Righini publicada por Conrad Wiegandt em 1867 como Panorama do Pará em Doze Vistas (informação do CMA que não coincide com o início da construção do Teatro da Paz: 1869).
O acervo foi cedido pela Biblioteca Brasiliana Guita e Joseph Mindlin instituída pela Universidade de São Paulo para abrigar os 40.000 volumes doados pelo bibliófilo José Mindlin, sua esposa Guita e filhos àquela USP.
A ordem da postagem das imagens é diferente da que está no site do Centro.


Banco Commercial.

Estrada de São José.

A Cathedral.

Estrada do Arsenal de Marinha.

Largo da Trindade.

Hospital Dom Luiz I.

Largo das Mercês.

Largo de Nazareth.

Largo do Palácio.

Largo do Carmo.

Largo do Quartel.

Theatro de Nossa Senhora da Paz.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Assembléia Paraense: o insólito recipiente do azeite de oliva.



Imagem capturada por celular às 23 horas da sexta-feita passada, dia 18.


O clube Asembléia Paraense há alguns meses negligencia a apresentação e a conservação do azeite de oliva que acompanha os pratos de seus restaurantes. 
A utilização de um “borrifador plástico” para acondiconar o azeite doce está longe do ideal para evitar “desperdícios”; aliás, só consegue ser esquisito à mesa e antigênico pela sui generis mini-embalagem de difícil manipulação na carga e na recarga do seu conteúdo.
Qualquer manuseio inapropriado de alimentos é contraditório à "Qualidade de Vida" apregoada em slogan pela AP e, pelo que se saiba, não há nenhum aparato mecânico esterilizado nas dependências daquela agremiação capaz de envasar azeite.
Esse não é um problema gestado na atual administração, existe desde que as tradicionais latinhas de 200ml da marca Gallo foram substituídas pelos vidros de bico pão-duro do Galo Extra-virgem com 250ml ― do mesmo modo, reaproveitáveis. 
Outro incoveniente dessa distribuição "a granel" é o associado não identificar no frasco um rótulo  e  um lacre confiável que se rompa em sua presença ― à semelhança do que se vê no vinho, na cerveja, na água mineral, no refrigerante, etc.; todos vulneráveis ao contado com o meio externo séptico.
Solução simples ― essa sim da responsabilidade vigente ― à higiene e à estética; já que a "bombinha" sem alça de mira é obtusa aos apetrechos da culinária e aos olhos humanos; estaria no retorno às latinhas de 200ml com abertura rosqueável, junto ao incentivo do saudável consumo do AZEITE DE OLIVA em prol da verdadeira QUALIDADE DE VIDA do sócio; assim, não ficariam sobras suscetível ao estrago ou desaproveitamento, pois o resto diário dos continentes seria coletado e utilizado no preparo de alguns pratos isentos de graxos nocivos. 
Uma parceria entre fornecedores e clube poderia gerar dividendos: enquando a AP propiciaria o bem viver aos seus, os importadores de azeite expandiriam, por conceito, o consumo da bebida oleaginosa distribuída sem parcimônia ou avareza à imensa sociedade sem fins lucrativos ― "formação de apreciadores".
Um exemplo típico do uso natural do azeite de oliva nos dá o associado Mario Bentes que antes de chegar à Peixaria do Careca  ― um, dentre os vários rincões de Belém do Pará com aval da revista Veja, que imprime ao Óleo Maria, quando muito, o status de aceite de oliva  ou olive oil ―, passa no Líder da Alcindo Cacela e compra o melhor extrato de azeitonas da prateleira salvaguardando o deguste da calderada ou da moqueca.
Então, para que não seja necessário parar em nenhum supermecado no caminho à Assembléia Paraense, que ela acrescente ao seu cardápio o que é indispensável à dieta do mediterrâneo, cobrando o justo preço; afinal:  se é dispendioso "subsidiar"  uma das bases do prazer gastronômico, que esteja  ela (a base) disponível à venda nas dependências do próprio clube.
A carta de azeites seria, nesse caso, o epílogo e o prólogo dos aceites



O insólito diante do razoável.

"O azeite grego: 
Desde os tempos mais remotos, as oliveiras são cultivadas na Grécia. Para os antigos gregos a oliveira representava, entre outras coisas, paz devido à sua tranquilidade. Era tão valorizada, que aos vencedores dos antigos Jogos Olímpicos, era dada uma coroa feita de ramos de oliveira brava. 
As escavacões arqueológicas, provam que o azeite era intensamente utilizado na Antiguidade e não apenas na gastronomia. 
Homero apelidava-o de « líquido de ouro » e, de acordo com escritos antigos, era utilizado na limpeza, na perfumaria, nos cuidados de beleza, na Medecina e na iluminacão. 
Hípocrates, o famoso médico da Antiguidade, utilizava o azeite nos tratamentos dos seus doentes. 
Nos dias de hoje, a oliveira é a cultura mais intensiva de toda a Grécia, produzindo-se anualmente 400 000 toneladas de azeite e, constituindo desse modo, o terceiro maior produto em todo o mundo. 
Ao longo do tempo, as técnicas de cultivo e de produção de azeite, mantiveram-se quase inalteradas; 75% da produção de azeite é de excelente qualidade, podendo ser consumido sem qualquer tratamento. 
O azeite virgem grego, é por isso, um produto natural, com um sabor autêntico, um agradável aroma e com muitas propriedades  nutricionais. 
Pesquisas actuais demonstram que o azeite é benéfico para a saúde, sendo facilmente absorvido pelo organismo e o seu consumo contínuo, previne  doenças de coração e problemas de estômago. 
A mesma pesquisa, revela que a Grécia é o país do mundo com um consumo mais elevado de azeite per capita, dado que os gregos adoram o seu azeite, tornando-o a base de toda a alimentação. 
O azeite é utilizado como tempero em todas as saladas (quatro colheres de sopa) e para um tempero mais delicioso, combina-se com sumo de limão ou vinagre. 
Constitui também o elemento ideal para a preparação de pratos com vegetais, como ervilhas, feijão verde e beringelas. 
Para além disso, adequa-se à confecção de doces (bolos e tartes) e é mais saudável do que as margarinas e manteigas, normalmente utilizadas - uma chávena de azeite é suficiente para fazer um bolo de chocolate. 
De acordo com a pesquisa, o azeite: previne a caspa; previne as rugas; amacia a pele e é benéfico para a acne; fortaleze as unhas; é bom para a pele seca; reduz o efeito do álcool; torna o cabelo mais brilhante; alivia os pés cansados..."

"Com relação ao estado de conservação sabe-se que o azeite de oliva não é como o vinho que melhora com o tempo. Ele deve ser consumido o quanto antes dentro de seu próprio ano de produção. Não obstante, dependendo da variedade, um azeite bem conservado pode durar até 18 meses sem perder suas características organolépticas. Para conservá-lo deve-se evitar a exposição prolongada ao ar, à luz solar direta e ao calor."
(http://www.azeitesborges.com.br/saude/saude_coz.php)

Leia mais sobre AZEITE DE OLIVA na Internet!


Postscriptum:
A AP majorou seu cardápio de tal modo que, junto à estúpida lei municipal antifumo  marginalizadora do associado tabagista, não vale a pena frequentá-la. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mulher com o seu amante está impresso! (IN POST)

MULHER COM O SEU AMANTE (http://haroldobaleixe.blogspot.com/2008/07/mulher-com-o-seu-amante.html) designa um conjunto de contos de Stella Pessôa, vencedor do concurso literário Samuel Wallace Mac-Dowell 2007 da Academia Paraense de Letras — APL.
O convênio da APL com o Governo do Estado do Pará garante a publicação do material laureado naquela casa.
A  editora Paka-Tatu que publicou FICÇÃO  EM  VEZ  DE CONFISSÕES(http://www.editorapakatatu.com.br/detalhe.asp?prod=35) —  outra coletânea premiada da escritora  com o Terêncio Porto de 2004 da APL —  resolveu apostar na  nova empreitada bancando o que fora acordado com o Secretário Estadual de Cultura, Edilson Moura da Silva: a substituição de um incerto patrocínio por uma ajuda de custo da SECULT à produção de "MULHER..." e, em contrapartida, o recebimento de um  número proporcional  de exemplares pelo Estado —  um drible  na crise econômica mundial  para um gol da literatura parauara. 
Como a autora já adiantara a editoração com preciosismo, seu projeto transformou-se em uma jóia da Paka-Tatu: impressão em capa dura confeccionada na HR Gráfica e Editora de São Paulo (http://www.hrgrafica.com.br/).
A publicação terá na quarta capa a chancela “Pará Governo do Estado” e, no miolo, os nomes da Governadora e do Secretário de Cultura, antes do presidente da APL, Édson Raymundo Pinheiro de Souza Franco — tudo de modo discreto e bem cuidado, como manda o figurino de Stella.
A apresentação do livro é assinada pelo filósofo Benedito Nunes, o que dispensa qualquer comentário humano.
Stella Pessôa recebeu o prêmio em 05 de maio de 2008 (http://haroldobaleixe.blogspot.com/2008/05/stella-pessa-discursa-na-apl.html) e só em outubro terá sua noite de autógrafos em local ainda indefinido.
Há de se ter cuidado com a escolha do espaço já que boa parte do público que prestigia a autora está na primazia da idade, então, negligenciar a acessibilidade: "não pode!".
O Blog HB dará informações precisas sobre o acontecimento quando mais souber. Aguardem!
Postscriptum: 
Este post não está definitivo, pode ser substituído por imagens de melhor qualidade! 

"CREA-PA desrespeita UFPA": transcrição do e-mail/denúncia de Bassalo.

"Prezados amigos e colegas,
tramita no Ministério Público do Trabalho, em sua Procuradoria Regional do Trabalho da 8ª Região, processo por meio do qual o Prof. José Maria Coelho Bassalo busca que o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Pará (CREA-PA) reconheça o legítimo direito que possuem os arquitetos formados pela UFPA entre 1975 e 1994 de assinar projetos de Urbanismo. O referido conselho, ao longo dos últimos meses, tem adotado nesse caso as seguintes posturas, dentre outras:
- a de descumprir a Resolução PL-0266/2007 do CONFEA que assegura tal reconhecimento;
- a de afirmar oficialmente de que a UFPA se equivoca ao reconhecer por meio de apostilamento de diplomas que arquitetos formados pela UFPA entre 1975 e 1994 graduaram-se em “Arquitetura e Urbanismo”;
- a de acusar o Diretor da Faculdade de Urbanismo da UFPA, Prof. Ronaldo Marques de Carvalho de prestar informações contraditórias acerca de mudanças curriculares do curso de Arquitetura e Urbanismo;
- a de não dar credibilidade a documentos obtidos nesse processo pelo Ministério Público do Trabalho junto à UFPA.
O CREA-PA, desta vez, fora do contexto da causa discutida, em Ofício No. 17/PRES/AJU/2009 enviado em 12 de agosto de 2009 ao Magnífico Reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy, caluniou o Prof. Bassalo, afirmando equivocadamente que este possui Dedicação Exclusiva na UFPA ao mesmo tempo em que administra seu escritório de arquitetura. Isso é MENTIRA, de vez que o regime de trabalho do referido professor é de 40 Horas, como comprova a Portaria No. 1586/2007- UFPA, assim como não é ele o responsável pela gestão da citada empresa.
Tão deplorável quanto o trato que, na presente questão, o CREA-PA tem dado à UFPA e aos arquitetos por ela formados entre 1975 e 1994, pelo que já mereceu em 03 de agosto de 2009 Moção de Repúdio por parte da FAU-UFPA, é a tentativa de enfraquecer a legitimidade do pleito por meio da busca leviana da desqualificação dos pleiteantes."
(E-mail de José Maria Coelho Bassalo recebido no domingo, 13 de setembro de 2009, às 22:30h.)

Belém do Pará: 1916 — mais fotos da Chácara Bem-Bom.

Estas fotografias de 1916 complementam a postagem de 23 de abril de 2008: "Chácara Bem-Bom é só fachada."
São 13 (treze) anos antes de Antonio Facióla tornar-se Intendente Municipal de Belém, em 1929.
Antonio Facióla em imagem ampliável do interior do Bem-Bom.
Interior do Bem-Bom em imagem ampliável.
Fachada do Bem-Bom em imagem ampliável.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nazica 01.

Tal qual fizemos no ano passado, o Blog disponibilizará uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré — a Nossa Nazica — para que os leitores, se quiserem, a copiem e reproduzam.
Até encontrarmos algo que evoque o clima do Círio 2009 postaremos os testes que serão de domínio público, contudo, podem eles apenas peregrinar pelas páginas; ou: ser este, de cara, o definitivo.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Moção de repúdio da FAU-UFPA ao CREA-PA.

"O CREA-PA, inexplicavelmente, resolveu não mais admitir que os arquitetos formados pela UFPA nas décadas de 70 e 80 possuam habilitação para elaboração de projetos de urbanismo. É que nos diplomas desses profissionais consta o título “Arquiteto” e não “Arquiteto e Urbanista”, como o CREA-PA passou a achar que deve ser. Mesmo alertado por documentos de que o MEC e a mencionada universidade reconhecem, por meio de apostilamento de diplomas, que o curso concluído por esses arquitetos é o de “Arquitetura e Urbanismo”, o regional insiste na recusa, ignorando a existência dos conteúdos de urbanismo na época ministrados.
Em parecer oficial, o CREA-PA considerou equivocados os referidos apostilamentos anotados pela UFPA, razão pela qual não aceita a legítima habilitação dos arquitetos.
Como se não bastasse o achincalhe aos arquitetos e o absurdo descrédito dado à UFPA, a qual desde 1971 possui estrutura curricular ajustada à Resolução Ministerial 03/1969 que instituiu o conceito de habilitação única para a área de Arquitetura e Urbanismo, o não reconhecimento em questão contraria, ainda, a Resolução Plenária do CONFEA de No. 0266/2007, criada para resolver problemas dessa natureza.
O caso, por se constituir em dano coletivo à categoria dos arquitetos, está no Ministério Público do Trabalho, e tem motivado manifestações de protesto das comunidades acadêmica e profissional diante desse flagrante desrespeito por parte do CREA-PA, como demonstra a Moção de Repúdio aprovada pela FAU-UFPA." (Nota coletiva de arquitetos colaboradores do Blog HB.)

Ampliável à leitura.