sábado, 29 de novembro de 2008

Maneschy terá nosso voto e campanha.

Pensávamos em ficar neutros (calados) na disputa eleitoral da UFPA.
Houve convite do amigo Ricardo Ishak, a quem respeitamos profundamente — e com quem colaboramos na campanha passada.
Ricardo Ishak cumpre bem a função de antagonista e terá nosso apoio moral em tempo integral; mas, nosso voto, material, será de Carlos Maneschy.
Defendemos incondicionalmente a oposição, todavia não nos interessa dividi-la.
Carlos Edilson de Almeida Maneschy tem a postura daquele que, por desgraça política, não chegou à magnificência.
A Universidade Federal do Pará mantém essa dívida histórica e deverá quitá-la.
Não utilizaremos este Blog para deflagrar provocações à situação.
Nossa contribuição à campanha de Maneschy será o convencimento pelo argumento verbal. A palavra bem falada ao interlocutor, pessoalmente ou ao telefone.
Apesar de apátridas, gozamos de algum prestígio na terra natal invisível, e de lá virão votos.
Na nova nação há o suficiente.
Nenhum particular à Regina ou ao Licurgo, competentes administradores acadêmicos, mas ao frescor de nossa memória.
Haroldo Baleixe.
P.S.: Retiramos a enquete hospedada no Blog porque apoiamos um dos candidatos.
Interferência nossa em foto retirada de: http://www.maneschyreitor.net/p810.aspx

Dina e o Mundurucus.

Desde a quinta-feira, 27 de novembro de 2008, Belém ganhou novo espaço cultural privado. Trata-se do Atelier (ou Ateliê) Mundurucus.
A proprietária: Dina Maria César de Oliveira é arquiteta, artista plástica, designer e professora da UFPA (atual vice-diretora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo).
Artista de longa estrada, vencedora de prêmios significantes, academicamente mestrada, Dina é famosa no Brasil e exterior por seu trabalho de características peculiares que a identificam pictoricamente — é exclusiva da galeria DAN em São Paulo.
Superintendente da Fundação Curro Velho por quase duas décadas, enfrentou a realidade do convívio com adolescentes da periferia da Cidade e propiciou aos mesmos experimentos em diversas linguagens de expressão e comunicação — as já tradicionais "oficinas do Curro".
Herdeira da moradia de sua família inicial, uma casa projetado por seu pai, o engenheiro civil Alírio César de Oliveira — já falecido —, Dina fez as transformações necessárias para que a edificação pudesse suportar um ateliê-escola-galeria.
Daí o resultado: Mundurucus — porque fica na rua dos Mundurucus nº1266.
O espaço é amplo e comporta todo o necessário à sua finalidade — qualquer que seja —, pois Dina espera, após a inauguração e primeiras visitas, perceber o que melhor se adapta ao Mundurucus.
Sua destinação está em aberto: "não é uma proposta acabada porque preconiza a dinâmica das ações e 'loucuras' artísticas".
Por lá encontramos telas, desenhos, pinturas em pratos cerâmicos, esculturas e objetos; um painel construído em mosaico e uma escultura útil no jardim; movelário, ferramentas e equipamentos para gravura; entre tantas outras coisas interessantes, há a escada da sala: uma obra de arte projetada pelo doutor Alírio que, segundo a Dina, acompanhou passo a passo sua construção.
Ali também está a antiga placa de engenheiro do pai e homenagens secretas à mãe, de apelido Dina.
Não houve vernissagem — o que é comum em Belém quando servem vinho de uvas de plástico —, mas uma visitação à “nova casa” da artista que recebe seus convidados para papear desde a quinta-feira e, segundo o que informa o convite, deverá permanecer até às 21 horas de hoje, sábado.
Depois disso cremos que seja necessário agendar uma visita, porque a vida da Dina voltará à normalidade dos compromissos diários.
O Blog HB deverá produzir um material audiovisual sobre o Mundurucus para postagem.
A marca do “Atelier Mundurucus” — que tem os desenhos originais expostos no local — foi concebida por dina e seu filho José Fernandes, o Zoca. Há uma relação direta com a letra M, tanto de Mundurucus, quanto das quatro pequenas irmãs Maria, que muito bricaram naquele lugar.
As fotografias dos trabalhos no folder são do Rod Ferreira (Rodolfo Ferreira).
A foto da Dina, aqui postada, é um janelamento de uma imagem também capturada pelo Rodolfo Ferreira.

Primeiro trabalho de uma nova fase "PASSAGEM": 2x2m.

Em ordem cronológica, o segundo trabalho da nova fase "RASGO": 1,6x2m.


Dina Maria César de Oliveira

Fotos: Rod Ferreira.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dia de oficina na Arquitetura da UFPA.

Exercício fotográfico de Rodolfo Ferreira para memória da Oficina de Plástica (pintura) promovida pelo Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UFPA no dia 24 de outubro de 2008 no Laboratório de Modelos e hall do Ateliê do Campus do Guamá.
A Oficina de Plástica integrou a programação da Semana do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará.
O material resultante, em Liquitex sobre Fabrianno 350g, adorna o pórtico do CAAU/UFPA.

http://br.youtube.com/watch?v=n_W32I_nIRE

Fotos: Rodolfo Ferreira.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Eleições para reitor e vice-reitor da UFPA — 2009/2013.

Conheça os candidatos:
Abaixo você encontrará os nomes das chapas, suas composições, os links à Plataforma Lattes do CNPq que fornecerá os currículos acadêmicos dos candidatos a reitor e vice-reitor da Universidade Federal do Pará e os canais de expressão e comunicação por eles utilizados na Internet.
A listagem obedece a ordem alfabética dos nomes dos docentes que encabeçam as chapas.
As eleições ocorrerão no dia 03 de dezembro de 2008, quarta-feira, das 08:00 às 21:00 em horário local.
No rodapé desta página está a fórmula de apuração dos resultados por chapa.
Blog HB
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Blog HB
"GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA NA UFPA":
Ana Maria Orlandina Tancredi Carvalho:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4708509A9
Petrônio Medeiros Lima:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4788645Z3
Página na Internet: http://www.anatancredireitora.com.br/
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Blog HB
Página na Internet: http://maneschyreitor.net/
Blog HB
"REGINA & LICURGO — COMPROMISSO DE FAZER AINDA MAIS."
Regina Fátima Feio Barroso:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785815D7
Licurgo Peixoto de Brito:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4767944H2
Página na Internet: http://www.reginareitora.net/
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Blog HB
"NÃO INFORMADA" (sem informação de nome à Comissão Eleitoral):
Ricardo Ishak:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787060T4
Habib Fraiha Neto:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4780235E6
Blog HB
Blog HB
Blog HB
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Blog HB
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Fórmula de apuração da votação conforme a Resolução nº653-CONSUN de 03/10/2008:

P=[(VD/UD)+(VT/UT)+(VA+UA)]x33%
Blog HB
P (pontos obtidos pela chapa), VD (votos docentes), UD (universo docente), VT (votos técnicos), UT (universo técnico), VA (votos alunos), UA (universo aluno)
Blog HB
Blog HB

sábado, 8 de novembro de 2008

Pesquisa levantará a história do curso de Arquitetura da UFPA.

Uma equipe coordenada pela professora doutora Cybelle Salvador Miranda (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4763756U6) está encarregada de investigar a história do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará.
Além da análise de documentos serão entrevistados protagonistas de fatos notáveis à composição da memória de um curso que em 2009 completará 45 anos de existência.
O professor pós-doutor Oswaldo Coimbra de Oliveira (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4792822T0), coordenador de outra equipe que levanta dados para montar a HISTÓRIA DO INSTITUTO DE TECNOLOGIA, assessora o grupo de Cybelle.
O Boletim Informativo do CREA-PA-AP do último trimestre de 1980 publicou UM DEPOIMENTO E UMA HOMENAGEM escrito por Antonio Paul de Albuquerque — recentemente laureado pela FAU/UFPA com seu nome outorgado ao prédio do Ateliê de Arquitetura e Urbanismo no Campus Profissional. Nesse artigo o arquiteto e professor da UFPA, falecido em abril passado, traça um panorama da criação do curso, da organização didática, das turmas iniciais, da estrutura de pessoal e dos espaços físicos ocupados pela Faculdade/Curso de Arquitetura até aquela data.
Paul Albuquerque concluiu seu escrito afirmando que "...a Região Norte do Brasil, e o Pará em particular, devem ao engenheiro civil e arquiteto CAMILLO SÁ E SOUZA PORTO DE OLIVEIRA a existência do Curso de Arquitetura da UFPA...".
Uma cópia — razoavelmente legível — do Boletim foi entregue por Paul a Coimbra que o regalou, com reproduções dessa xerox, aos membros da equipe de Cybelle.
A professora Cybelle possui farto material de áudio coletado em entrevista com o professor Paul pouco antes de seu óbito. Essa documentação sui generis será transcrita e esmiuçada visando ao melhor entendimento de questões que possam ser corroboradas ou refutadas pelo testemunho de profissionais que atuaram na mesma época de Paul.
Documentos da UFPA, de outros órgãos públicos, de empresas, ou mesmo pessoais, devem ser digitalizados e armazenados para esquadrinhamento e cruzamento de informações.
A equipe espera contar com a colaboração dos que detêm os recortes dos acontecimentos, ainda dispostos na lembrança, de um tempo há pouco decocorrido. A recomposição de um cenário coerente dependerá da veracidade desses depoimentos.
A história que Paul Albuquerque contou no Boletim do CREA será a bússola — ou GPS — que orientará as primeiras entrevistas agendadas para este mês.
O Blog HB dará informações sobre os achados.

"Um depoimento e uma homenagem" escrito por Paul Albuquerque no Boletim Informativo do CREA em 1980.
Documento ampliável para leitura.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Carro popular: a mentira brasileira.

Imagine que o seu "carro popular”, “completo”, dê uma pane no ar-condicionado, no vidro elétrico e no interruptor do freio de garagem — três defeitos coincidentes (?).
A quilometragem do automóvel está em 34.103 — 3.103km após a última revisão programada feita na mesma concessionária que o vendeu e sempre o repara.
O carro está com 4 anos de uso moderado e toda a manutenção em dia, feita com peças originais e mão-de-obra especializada — treinada pela montadora.
Orçamento: R$4.147,24; com 10% de desconto: R$3.770,22.
Por que? É simples: o condicionador de ar fica mal localizado no mesmo compartimento que abriga o motor e, para se ter acesso a esse equipamento, há necessidade de desmontar vários sistemas — inclusive painel e direção do veículo. Com isso outros problemas, antes imperceptíveis, aparecerão — ou serão provocados pela inevitável desengrenagem fabril que permitirá o conserto a ser cobrado por hora trabalhada.
Você se emputece, reclama, diz que é cliente há mais de 20 anos, etc. Dão-lhe o desconto dito máximo (R$1.070,22) e o orçamento cai para R$2.700. Você concorda com o serviço por dois motivos lógicos do desespero: 1º) É a manutenção de um "investimento" e 2º) Você está no local habilitado e autorizado para resolver o problema de modo definitivo, evitando assim uma depreciação ainda maior do bem.
Não tem jeito: você está diante de uma "sinuca de bico". Ou, parafraseando o Oscar Niemeyer: ...por enquanto, só usa carro quem tem dinheiro, os outros estão fodidos ai nas vielas! (http://www.youtube.com/watch?v=3LdoT-XDnLk)
Dois mil e setecentos Reais são quase 10% de um “popular” zero e beiram os 20% do valor do seu carro com quatro anos de fabricação.
O que há de popular em um “carro popular”?
A fragilidade das peças que o compõem?
Lembre-se que um “popular” tem apenas 1 (um) ano de garantia. No caso do Mille Fire da Fiat (aqui tratado) você pode
estenter essa “benesse” por somente um ano, contudo, alguns itens cobertos pelo certificado original não o serão pelo “contrato de proteção” que lhe apresentarão impreterivelmente no dia do aniversário do italianino. Detalhe: você é acuado ao prolongamento (mais um prêmio a pagar) porque não confia na qualidade dos componentes de um “carro popular”.
Quando se compra um automóvel não há como negligenciar um seguro mínimo (pelo menos a terceiros), nem olvidar-se da surpresa do licenciamento futuro — as concessionárias embutem o emplacamento e você perde a noção desse custo que aparecerá majorado no ano vindouro.
O seguro dos “populares”, em proporção, são altos; dependem da média de ocorrências contra determinado modelo que, para chegar mais barato ao mercado, tem equipamentos antifurto e anti-roubo em pouquíssimo apreço pelas montadoras — um dispêndio aos incautos compradores que ou pagam pelo alarme ou pela prenda à seguradora.
Não há benefício algum na aquisição de um “popular”: se você só o utiliza na cidade, ele consome muito combustível e desgasta-se com mais facilidade; se a estrada é a sua meta, tudo bem, mas não há motor de 1.000 cilindradas que garanta, pelo menos, uma ultrapassagem segura ou confortabilidade no guiar.
O “carro popular” é o modo mais agressivo de enganar o consumidor brasileiro “equilibrando” as contas do governo, dos bancos e, por fim, das montadoras — um trambique institucionalizado e solenizado. E só você estará por muito tempo no vermelho — e mais...e mais vermelho...pela raiva de ser vítima da fraude!

É o assalariado, a moda estatística da classe média, quem paga, por essas vias tortuosas e maquiadas, as contas do país. E não há escapatória, nem do Leão, nem do Bicho Papão* — ambas feras do zoológico da Receita Nacional.
Crise econômica internacional é pinto diante do caos que se vive no Brasil: compramos merda para entulhar no porão, esquecendo que, desidratada, ela perde massa; portanto; não estabiliza embarcação alguma.
Ou seja: cocô não serve como lastro!



Nota fiscal: folha 01

Nota fiscal: folha 02

Nota Fiscal: folha 03
As imagens são ampliáveis e comprovam o que o texto relata. O caso ocorreu em uma concessionária Fiat em Belém do Pará, mas se repete a todo momento pelos quatro cantos deste país com todos os cidadãos que se endividam com financiamentos para suprir o que os impostos (incluídos o IPI e o ICMS dos "populares") deveriam propiciar: um transporte público dígno. O "carro popular" é a "bolha econômica" que só estoura no bolso do brasileiro da mais miserável das classes: a média.
PS.: O reparo foi executado com competência pela concessionária e, conforme a nota fiscal postada em suas três folhas, alguns itens têm garantia entre um ano e três meses. Quantas fadigas surgirão no futuro próximo? Não confiamos mais no que seja ordinário! A questão não é direcionada a marca, modelo, ou concessionária; mas a sordidez do conceito "carro popular": TOTALMENTE IMORAL.

Motor com 1000 cilindradas: potência sem custo benefício para o voraz consumidor que, endividando-se, garante o recolhimento de impostos, o faturamento dos bancoes e a sobrevivência da indústria automobílistica brasileira.


*Bicho Papão, no texto, é o imposto compulsório "invisível" à grande maioria dos contribuintes brasileiros.