quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

AP apostou no mau gosto natalino.


Imagens ampliáveis para melhor assustar!

O Blog HB por ora está sem regularidade de postagem porque editamos o Blog da FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA - e não dá  para fritar o gato e olhar o peixe em um só tempo; contudo, um fato nos chamou a atenção: o nonsense da decoração natalina da Assembléia Paraense - o clube.
Não bastasse os horrores que o prefeito de Belém, Duciomar Costa, impôs à população com suas apapagaiadas praças, os associados da AP são obrigados a conviver com aquelas BATIDÉRRIMAS mangueirinhas de luz que deformam os caules das árvores e tudo mais onde são afixadas; com uns estandartes medievais-carnavalescos esquisitos que tiram a leveza dos postes de iluninação; com dois bonecos de neve esquelético-putrefatos e um patético papai noel em posição de...sabe-se lá o quê, que, além de acabarem com a escadaria do Milton Monte, aterrorizam as indefesas criancinhas que por ali passeiam inocentemente (uma abriu o berreiro ontem); com uns panarecos vermelhos mal tingidos que, do mesmo modo, eliminam a percepção das colunas aparelhadas por enxó, uma característica do TOC TOC assinado; com sinos absurdos feitos com material de escova limpadora de garrafas; etc. (Só para considerar o que aqui está fotografado; se falássemos da totalidade da sede campestre o Blog viraria um jornal.)
Que pena!
Uma sui-generis árvore de natal seria mais que suficiente, inclusive como objeto de concurso anual aberto à sociedade - talvez dando início a uma tradição: a Árvore da AP.
Quantidade de coisas não é sinônimo de qualidade compositiva, muito menos de gosto refinado e educativo; é POLUIÇÃO VISUAL mesmo; e das BRABAS!
Quando os garçons e as garçonetes começarem a usar aquela indumentária que dá cecê junto aos gorrinhos ridículos a desgraça se completará; aguardem! 

Postscriptvm: As colunas da Arena TOC TOC viraram velas! Ha!Ha!Ha! Que saudade do Clube dos 200!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Quando a Prefeitura atrapalha a Cidade

Ontem, às 11 e 15 da manhã, este caminhão limpa fossa com banner da Prefeitura Municipal de Belém interrompeu o fluxo de veículos na travessa Vileta.
Deu prego e..."foda-se!" - à semelhança do apelido dado ao pisca-pisca de monstrengos dessa envergadura.
É habitual em Belém carros de grande porte, caminhões e ônibus, enguiçarem e piorarem ainda mais o patético trânsito da capital paraense e fica por isso mesmo; afinal, quem pena mesmo é o condutor que não tem nenhuma relação promíscua com a CTBEL.

Supermercado Líder e a Lei de Gerson.

Imagem ampliável.

A frase "Gosto de levar vantagem em tudo, certo?" instituiu o que se conheceu no Brasil como Lei de Gerson.
Politicamente incorreta, parecia revogada, mas, o poderoso Supermercado Líder resolveu reaplicá-la na praça de alimentação de sua loja da Humaitá, servindo gato por lebre.
Em um buffet de qualidade questionável com kilo estipulado em R$32,80 o Líder agora serve óleo de soja no lugar do azeite de oliva.
(Antes utilizava oliva puro, mesmo que inferior ao extravirgem.)
A esperteza comercial não pára aí: a maniçoba está mais pobre que nunca: não há paio nem linguiça suína, só maniva e outros ingredientes menos nobres que, pelo que se pode deduzir da lambança desrespeitosa ao consumidor, podem até fazer parte da lista dos fora de validade retirados das gôndolas.
Se a velha Consuelo viva estivesse diria: "São uns filhos da puta!".

Fizemos a nossa parte, reclamanos ao "Serviço de atendimento ao cliente Líder.":

terça-feira, 7 de junho de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SAUDADE DE HÉLIO GUEIROS; por Stella Pessôa (*), em 24/04/2011.

“Não tive coragem de ir visitá-lo, doente (...). – Cadê o Hélio? – perguntava ele para a Maria das Neves, que era a nossa intermediária. E continuava: – Eu sei que ele não tem coragem de me olhar assim. – Não, Mário – dizia a Maria –, ele está apenas esperando que tu melhores para vir conversar contigo.
“Ele não melhorou. Eu sabia que ele não ia melhorar. Não o vi no seu leito de morte. Nunca tive palavras para dizer nesses momentos irreversíveis. Tudo me soa sem sentido, sem nexo, oco.
“Na hora do nosso próximo encontro lá por cima, ele não vai me dar chance alguma de me justificar”.
Assim o doutor Hélio escreveu em 91 sobre os últimos dias de Mário Couto, homenageando – com a publicação da coletânea de crônicas organizada pelo professor Francisco Paulo Mendes – o companheiro de jornalismo. Para mim, essa passagem do texto republicado pela Academia Paraense de Letras pode simbolizar o que há de semelhança entre o meu pensamento e o de Hélio Gueiros. Decerto, vou me justificar lá por cima.
Acompanhei a fase mais recente do jornalista Hélio Gueiros. Isso depois dele ter sido deputado estadual, deputado federal, senador, governador do Pará e prefeito de Belém. Muitos podem dizer que essa fase mais nova no jornalismo é pouco tempo. É verdade que não estive perto dele nas décadas de jornalismo diário: O Liberal... Folha do Norte... Diário do Pará... TV Marajoara... Rádio Difusora... Mas não pensem que eu sei pouco do Hélio Gueiros jornalista. A fase que eu chamo de recente representou a maturidade do jornalista no Diário do Pará – começou em 2002 e seguiu, de domingo em domingo, até 2010. Eu digitava em computador e remetia ao Diário as folhas que o Hélio Gueiros criava nas suas inseparáveis máquinas de escrever, onde muita vezes me valorizava carinhosamente para seus leitores como “minha Stella com dois eles”. Isso é pouco?
O período reúne registros de diferentes momentos da vida do Hélio Gueiros. É o seu olhar de hoje sobre os acontecimentos do dia, mas também a memória do passado. A História do Pará e do Brasil teve Hélio Gueiros como arguto observador e corajoso protagonista. Então, em cada nota, vimos a História se reconstituir. Sob seu depoimento, a História se refazia com os “pingos nos is”.
A sequência dos temas políticos comentados era livre. Ora um episódio mais antigo, ora a pauta do momento. Tudo espontaneamente parecia “vir à baila”. Não havia regras pré-estabelecidas. Um registro aqui, outro ali. Como se o tempo dançasse em ziguezague...
Um prolongamento da hora que ameaça fugir... Um dado sobre a década de 50... Uma observação dos anos 90 que encerraram o milênio... Um retorno a dias inesquecíveis como em 64, como em 68... Ou um salto para a eleição de 82, ou uma referência à vitória consagradora de 92 em Belém... E mais assuntos também em torno das eleições em que não venceu. Cada nota histórica escrita, ao mesmo tempo que era tudo – completa e inteira–, era igualmente parte, pedaço, fração, fragmento que se unia a outros fragmentos de outros e tantos domingos e páginas que permitiram a cada leitor reconstituir a unidade de tempos idos, peça por peça, e assim clarear o presente.
Como jornalista, Hélio Gueiros relatou fatos políticos marcantes. Olhou para trás e assim contou o que vivera. Por outro lado, foi uma espécie de visionário. Pela sua experiência. Porque sabia do “andar da carruagem”. Sabia para onde o “vento soprava”. Sua trajetória lhe permitia pressentir o próximo passo. Como diriam os nossos poetas Chico Buarque, Drummond e Bandeira, o doutor Hélio ia “até o fim” e cantava o júbilo, mas também enxergava a “pedra no meio do caminho”, reconhecia quando “a única coisa a fazer é tocar um tango argentino” e parecia rechaçar “a condenação da piada, como se a vida só fosse feita de momentos graves”.
Nada escapou do seu olhar sagaz e sempre íntegro. Às vezes, com entusiasmo. Muitas vezes, com melancolia. Às vezes, com fina ironia. Às vezes, com admiração. Outras vezes, com indignação. Mas o Hélio Gueiros jornalista ia além da política. Estava atento a tudo. Fazia comentários sobre futebol. Se era o futebol do Pará, jurava “pela fé da mucura” que conseguia ser imparcial, mas há quem diga que, aqui e ali, nunca deixava de favorecer o Paysandu... Nas notas em que o foco era o esporte, Hélio Gueiros escrevia sobre gols, torcedores, craques, treinadores, juízes, dirigentes, comentaristas... Quando era caso pra elogio, ele vinha. Quando era caso pra criticar, a palavra dura vinha também. E o que falar das crônicas? As páginas de Hélio Gueiros tinham crônicas, pequenas crônicas, curtas, concisas, talvez um gênero especial e desconcertante... Quiçá a demandar explicações de estudos e estudiosos. Sempre o dom inigualável de captar a essência do homem, a essência da vida. Às vezes, tinha ouvidos nos corredores do Fórum ou na galeria da Assembleia – o Legislativo. Outras vezes, ecoava o que falavam os frequentadores da Assembleia Paraense – o clube. A mão que resumia conversas no Restaurante Avenida e nos melhores espaços da Doca era a mesma que explicava as conversas nos bares simples com mesas nas calçadas. Estava atento ao que se falava em torno das notícias. Explicava o que via atrás das notícias. Sabia “trocar em miúdos” e assim popularizar temas complexos. Entendia, de um modo especial, cada desabafo dorido de “velhinhas e velhinhos aposentados”, o tititi dos funcionários públicos, as mensagens da música popular brasileira, a comunicação dos outdoors da cidade, as conversas de passageiros de ônibus, de gente esperançosa nas filas da loteria, da turma de bolsos vazios “sem nenhum”, dos entusiastas das novelas e da internet, dos netos que lhe revigoravam e faziam brotar seu lirismo.
Com a mesma simplicidade que falava a linguagem do povo, sabia o lugar das expressões latinas, dos preceitos bíblicos, dos grandes autores e citações, personalizando um modelo simpático de erudição. Tudo em torno do cotidiano. E, quando o fato requeria, parecia acrescentar-lhe uma pitada de imaginação, talvez para ficar mais perto da verdade, como grande conhecedor da natureza humana!
Meu amigo doutor Hélio, como jornalista, representou a vida em permanente procura da informação ou da explicação, em permanente mutação e busca de dias melhores, em permanente e bom combate, em criação com estilo próprio e sempre “tinindo”. Penso que isso, de alguma forma, deverá continuar além da dor da separação, além das lágrimas da saudade. Hoje é dia da Páscoa.


------------------------------------

quarta-feira, 27 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Golpe do celular: "REDE GLOBO PROMOCAO AVIAO DO FAUSTAO..."

Clique na imagem e escute como se dá o golpe.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Brasileiros e brasileiras: não cobiçai a Marcela Gostosa do Temer


O primeiro de janeiro de 2011 foi o melhor começo para o Brasil: descobriu-se o que é CONTRASTE pela distinção entre barangas esticadas físico-quimicamente e mulher bonita.
Se a Marta, o protótipo de dona Marisa, tivesse aparecido na posse da Dilma (essa discreta e naturalmente dentuça), a Marcela Gostosa do Temer seria capa da revista Time.
Temer é o antenado vice que levou a diferença para Brasília; parabéns ao septuagenário dito "anêmico" por seus pares.

O pelo do cu da mãe

Ano de 1970.
Vinícius e Toquinho voltam da Itália onde haviam acabado de inaugurar a parceria com o disco "A Arca de Noé", fruto de um velho livro que o poetinha fizera para seu filho Pedro, quando este ainda era menino.
Encontram o Brasil em pleno "milagre econômico", que milagre...a censura estava em alta, DOPS, ato 5, torturas...a Bossa Nova em baixa.
Opositores ao regime pagando com a liberdade e com a vida o preço de seus ideais.
O poeta Vinicios é visto como comunista pela cegueira militar e ultrapassado pela intelectualidade militante, que pejorativa e injustamente classifica sua música de easy music.
No teatro Castro Alves, em Salvador, é apresentada ao Brasil a nova parceria.
Vinícius está casado com a atriz baiana Gesse Gessy, uma das maiores paixões de sua vida, que o aproximaria do candomblé, apresentando-o à Mãe Menininha do Gantois.
Sentindo a angústia do companheiro, Gesse o diverte, ensinando-lhe xingamentos em Nagô, entre eles "tonga da mironga do cabuletê", que significa "o pelo do cu da mãe".
O mote anal e seu sentimento em relação aos homens de verde oliva inspiram o poeta.
Com Toquinho, Vinícius compõe a canção para apresentá-la no Teatro Castro Alves.
Era a oportunidade de xingar os militares sem que eles compreendessem a ofensa.
E o poeta ainda se divertia com tudo isso: "Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem um milico que saiba falar nagô".
Fonte: Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão; uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

Tonga da Mironga do Cabuletê
Toquinho e Vinicius de Moraes


Eu caio de bossa eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
Você que lê e não sabe
Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe
Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
Você que fuma e não traga
E que não paga pra ver
Vou lhe rogar uma praga
Eu vou é mandar você
Pra tonga da mironga do cabuletê
Pra tonga da mironga do cabuletê
Pra tonga da mironga do cabuletê

Enviado por Affonso Ramos.

Você sabe o que é habilidade específica?

Enviado por Clóvis Moraes Rêgo Júnior.