Apesar da precariedade do vídeo, quem o assistir no Youtube dirá, em qualquer idioma: “Que harmônica relação do homem com a natureza!”.
Não é bem assim:
Não é bem assim:
Belém é a Cidade das Mangueiras desde que o maranhense Antonio Lemos resolveu implementar essa "agricultura" pública no início do século passado — afastando seus possíveis colhedores lá pros cafundós do Judas; que hoje é aí mesmo, na Primeiro de Dezembro, aberta pelo próprio Lemos no mesmo período.
Elas dão sombra, mas, pela altura que atingem, seus frutos, em queda livre, quebram vidros de automóveis e narizes de pessoas.
Tudo bem...já estamos adaptados às consequências nefastas do alimento saboroso que nossa terrinha produz.
O lado bom da MANGA é que ela “dá de comer a quem tem fome”, o que não é o caso do videoclipe: os filhos da puta (há mais nas outras mangueiras) estão apanhando mangas verdes e provocando um caos ao redor desse acontecimento.
Mangas verdes...sem problemas, come-se com sal, é até habitual; contudo eles não as apanham com esse objetivo, eles as venderão.
Comercializar manga na temporada de extrema oferta gratuita na Cidade; como assim?
Ela não chega a abundar porque cretinos como esses só largam as árvores peladinhas da Silva; um propósito mercadológico consciente: o monopólio da manga.
Eles não fazem o mesmo com as saborosas e adubadíssimas mangas-de-cemitério porque têm cagaço; aliás, poucos são corajosos tanto para furtá-las quanto para chupá-las (em Belém se as chupa!)!
Observem no vídeo que o JUMENTO estacionou sua carroça na ciclovia para enchê-la com as frutas arrancadas pelo comparsa por meio de equipamento profissional.
Nesse instante flagra-se o desvio de outra carroça que sai da ciclovia (ou carroçavia) para entrar na faixa de rolamento: risco absoluto.
O mesmo ocorre, na sequência, com uma bicicleta.
Carretinhas são comuns nesse perímetro urbano e ocupam o vão disponível aos ciclistas — mão e contramão são abstrações ininteligíveis no circuito.
Quem paga o pato? O pedestre!
Carretinhas são comuns nesse perímetro urbano e ocupam o vão disponível aos ciclistas — mão e contramão são abstrações ininteligíveis no circuito.
Quem paga o pato? O pedestre!
Nenhuma autoridade para organizar esse pandemonium; na verdade, se uma lá estivesse, chuparia mangas!
Esse ESCAMBAU ILUSTRADO o nosso querido COMENDADOR Raymundo Mário Sobral não mais presencia; que de qualquer maneira, de longe, nos ufana (o ESCAMBAU e o COMENDADOR).
É mais uma ESCULHAMBAÇÃO DO VER-O-PESO; pós urubus, claro!
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