domingo, 14 de junho de 2009

O Edifício Garagem do clube Assembléia Paraense já funciona.

Há nove meses e dose dias o Blog HB acompanha, de modo independente, a “gestação” e agora o “parto” do Edifício Garagem do clube Assembléia Paraense. O conjunto das imagens capturadas pode ser visto nesta postagem.
Uma construção grandiosa entregue em tempo recorde a um custo total, incluindo a aquisição do terreno em 1999, de pouco mais de 600 Reais o metro quadrado — dados ouvidos no discurso do atual presidente da AP, André de Oliveira Sobrinho.
Antes da inauguração fizemos um registro do andamento dos arremates que prosseguiram no desenrolar das falas e da festividade: música, feijoada, churrasco, uísque, cerveja, etc. — tudo 0800 e in loco.

Uma solenidade dinâmica, sui generis, distante da liturgia; todavia, fundamental a demarcação do limite de um mandato.
O prefeito Duciomar Costa, entre outras autoridades, esteve presente no descerramento da placa comemorativa. O padre benzeu o prédio. O Zé Bassalo ficou com os olhos rasos d’água e o Flávio Campos reclamava dos “gatos” — ambos criaram a novidade: uma passarela em aço que interliga o clube ao edifício que está do outro lado da passagem Henrique Engelhard (saiba mais sobre o projeto do "Garagem" no blog Meia Dois Nove: http://meiadoisnove.blogspot.com/).
Alguns perguntavam: —Como a AP conseguira licença à “ponte aérea”? Acreditamos que o fato da Assembléia Paraense ser uma sociedade civil sem fins lucrativos tenha ajudado, mas não descartamos que a bagagem política do quadro de associados fora ao encontro das soluções ao problema que atormentava uma agremiação que exerce papel fundamental no emprego e na renda de inúmeros paraenses, além do efetivo compromisso institucional em programas de inclusão social.
Sem um parking a Assembléia estaria "perneta" em ligeiro futuro, então, foi o "tudo ou nada" com risco calculado: À OBRA, sem perder o timer.
Sem fins lucrativos não significa amadorismo, ao contrário, o clube tem gestão estritamente profissional, o que dá ao sócio a garantia de pagar a mensalidade sem mesmo o freqüentar. É um investimento no lazer cômodo e seguro por preços abaixo dos praticados em serviços similares extra-muros: restaurantes, bares, pizzarias, lanchonetes, academia de ginástica, esportes em geral, etc.
Clube não é sinônimo de panelinha, mas “laboratório ao exercício da cidadania”, assim pensava o saudoso ex-presidente Gilberto Guimarães, um entusiasta na formação (e manutenção, claro!) de clubes na Cidade.
André Sobrinho não se candidatou a reeleição; seu vice, Henrique Jorge Ribeiro da Silva, será aclamado presidente em Assembléia Geral no dia 16 de junho próximo — terça-feira —, já que não houve inscrição de chapa oposicionista.
André demonstrou, além da capacidade de liderança discreta e resolvedora, extrema sensibilidade diante do que seja BELO (esqueçam o pagodeiro homônimo caçador de mocotós e AR-15). Em final de mandato implementou o processo de recuperação da memória imagética do clube adaptando espaços do Edifício Garagem (o complexo) à divulgação dos primeiros resultados: foram expostas várias fotografias ampliadas com competente programação visual raciocinada pelo arquiteto José Fernandes, o Zoca — quando o diletantismo é substituído pela experiência do ofício, ao contrário do que imagina o senso comum, as coisas saem barato.

É possível, na seqüência inversa dos vídeos, acompanhar a construção do "Garagem" desde a finalização do alicerce:

Registro nº4: finalização para inauguração.

Registro nº3: içamente da passalera em aço.

Registro nº2: um dia após a "festa da cumeeira".

Registro nº1: finalização da fundação.

Um comentário:

  1. Haroldo, muito obrigado pelo apoio que nos deste durante a contrução da nossa AP Garagem. Tiveste, em todos os registros, o mesmo carinho com o qual realizamos o trabalho.
    Grande abraço.

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