segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Acácio Sobral: IN MEMORIAM.

Faleceu hoje pela manhã o advogado e artista plástico Acácio Sobral.
Seu corpo é velado no Museu Histórico do Estado do Pará e será sepultado no cemitério de Santa Izabel às 16 horas.
Proficiente pesquisador da plasticidade e expressividade dos materiais deixa um vasto legado às gerações futuras.
Na postagem "UFPA: o Olho (d'água) de Acácio Sobral." falamos que "A ARTE é como a BUNDA: eternamente a posteriore!"
Como todo artista de verdade será celebrizado post mortem pelo séquito errado.

Detalhe de fotografia tirada na galeria do CCBEU em 2002: exposição CARTOGRAFIAS de Jorge Eiró.

Na sequência, da esquerda à direita: Geraldo Teixeira, Acácio Sobral, Ronaldo Moraes Rêgo, Graça Landeira, Rosângela Britto, Jorge Eiró e Emmanuel Franco; acima. HB e Paulo Andrade; abaixo.

Trabalho de Acácio Sobral retirado do Cultura Pará.

2 comentários:

  1. Comentário, via e-mail, de Jaime Bibas:

    "----- Original Message -----
    From: JBibas
    To: Haroldo Baleixe
    Sent: Saturday, November 28, 2009 4:55 PM
    Subject: << ACÁCIO >>

    Querido Haroldo.

    Somente hoje, vi e li o que postaste sobre o Acácio no teu blog - Acácio Sobral: IN MEMORIAM - e, por causa disso, foi possível entender uma coisa que me encucava até agora. Explico: não posso dizer que fui muito amigo, ou próximo do Acácio. O conhecia das minhas irregulares andanças pelas artes plásticas e nos períodos que gastei pouca sola de sapato nesse exercício. Estive no velório (MHEP), não fui ao cemitério. Ali vi cenas muito estranhas, como por exemplo: uma conhecida artista local, chorando copiosa e desesperadamente abraçada ao seu (dele) caixão. Ela que em tempos idos, presenciei espinafrar, detonar (como dizem), falar mau e quejandos, do mesmo Acácio (ali, morto), incapaz de reagir, também como quando vivo, aos ataques de qualquer natureza, como aconteceu com os produtos que o consumiram.

    Pois é Haroldo... Eu vi, com meus próprios olhos, pelo vidro que existia na tampa da urna, os olhos do Acácio mais abertos do que costumam estar os olhos de um morto. Achei estranho e fiquei encucado com aquilo. Depois de ler teu post, que contém uma coisa muito verdadeira, embora sarcástica, entendi que ele estava era espantado com tudo aquilo, ou seja: naquele lugar, ele era *celebrizado post mortem pelo séquito errado*.

    Grande abraço.

    [jb]
    ----
    Em tempo: pretendi escrever, ou comentar no próprio blog, mas, não acertei como fazer (sou muito ruim nessas manobras virtuais), por isso fiz por este e-mail."

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  2. A morte de um artista do porte de um Acácio Sobral, muito acima dos anteparos da bajulação e das disputas vis, nos enovela em tantos quebra-cabeças, um deles, que fazer dessa ausência perturbadora que nos diminui e nos lança de volta à impotência? Responder a isso requer honestidade e desprendimento. E é a própria obra de Acácio que nos pergunta, entranhada pela potência de vida e alegria que até mesmo a certos de nós regenera. EVOÉ, ACÁCIO SOBRAL!

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