segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Assembléia Paraense: o insólito recipiente do azeite de oliva.



Imagem capturada por celular às 23 horas da sexta-feita passada, dia 18.


O clube Asembléia Paraense há alguns meses negligencia a apresentação e a conservação do azeite de oliva que acompanha os pratos de seus restaurantes. 
A utilização de um “borrifador plástico” para acondiconar o azeite doce está longe do ideal para evitar “desperdícios”; aliás, só consegue ser esquisito à mesa e antigênico pela sui generis mini-embalagem de difícil manipulação na carga e na recarga do seu conteúdo.
Qualquer manuseio inapropriado de alimentos é contraditório à "Qualidade de Vida" apregoada em slogan pela AP e, pelo que se saiba, não há nenhum aparato mecânico esterilizado nas dependências daquela agremiação capaz de envasar azeite.
Esse não é um problema gestado na atual administração, existe desde que as tradicionais latinhas de 200ml da marca Gallo foram substituídas pelos vidros de bico pão-duro do Galo Extra-virgem com 250ml ― do mesmo modo, reaproveitáveis. 
Outro incoveniente dessa distribuição "a granel" é o associado não identificar no frasco um rótulo  e  um lacre confiável que se rompa em sua presença ― à semelhança do que se vê no vinho, na cerveja, na água mineral, no refrigerante, etc.; todos vulneráveis ao contado com o meio externo séptico.
Solução simples ― essa sim da responsabilidade vigente ― à higiene e à estética; já que a "bombinha" sem alça de mira é obtusa aos apetrechos da culinária e aos olhos humanos; estaria no retorno às latinhas de 200ml com abertura rosqueável, junto ao incentivo do saudável consumo do AZEITE DE OLIVA em prol da verdadeira QUALIDADE DE VIDA do sócio; assim, não ficariam sobras suscetível ao estrago ou desaproveitamento, pois o resto diário dos continentes seria coletado e utilizado no preparo de alguns pratos isentos de graxos nocivos. 
Uma parceria entre fornecedores e clube poderia gerar dividendos: enquando a AP propiciaria o bem viver aos seus, os importadores de azeite expandiriam, por conceito, o consumo da bebida oleaginosa distribuída sem parcimônia ou avareza à imensa sociedade sem fins lucrativos ― "formação de apreciadores".
Um exemplo típico do uso natural do azeite de oliva nos dá o associado Mario Bentes que antes de chegar à Peixaria do Careca  ― um, dentre os vários rincões de Belém do Pará com aval da revista Veja, que imprime ao Óleo Maria, quando muito, o status de aceite de oliva  ou olive oil ―, passa no Líder da Alcindo Cacela e compra o melhor extrato de azeitonas da prateleira salvaguardando o deguste da calderada ou da moqueca.
Então, para que não seja necessário parar em nenhum supermecado no caminho à Assembléia Paraense, que ela acrescente ao seu cardápio o que é indispensável à dieta do mediterrâneo, cobrando o justo preço; afinal:  se é dispendioso "subsidiar"  uma das bases do prazer gastronômico, que esteja  ela (a base) disponível à venda nas dependências do próprio clube.
A carta de azeites seria, nesse caso, o epílogo e o prólogo dos aceites



O insólito diante do razoável.

"O azeite grego: 
Desde os tempos mais remotos, as oliveiras são cultivadas na Grécia. Para os antigos gregos a oliveira representava, entre outras coisas, paz devido à sua tranquilidade. Era tão valorizada, que aos vencedores dos antigos Jogos Olímpicos, era dada uma coroa feita de ramos de oliveira brava. 
As escavacões arqueológicas, provam que o azeite era intensamente utilizado na Antiguidade e não apenas na gastronomia. 
Homero apelidava-o de « líquido de ouro » e, de acordo com escritos antigos, era utilizado na limpeza, na perfumaria, nos cuidados de beleza, na Medecina e na iluminacão. 
Hípocrates, o famoso médico da Antiguidade, utilizava o azeite nos tratamentos dos seus doentes. 
Nos dias de hoje, a oliveira é a cultura mais intensiva de toda a Grécia, produzindo-se anualmente 400 000 toneladas de azeite e, constituindo desse modo, o terceiro maior produto em todo o mundo. 
Ao longo do tempo, as técnicas de cultivo e de produção de azeite, mantiveram-se quase inalteradas; 75% da produção de azeite é de excelente qualidade, podendo ser consumido sem qualquer tratamento. 
O azeite virgem grego, é por isso, um produto natural, com um sabor autêntico, um agradável aroma e com muitas propriedades  nutricionais. 
Pesquisas actuais demonstram que o azeite é benéfico para a saúde, sendo facilmente absorvido pelo organismo e o seu consumo contínuo, previne  doenças de coração e problemas de estômago. 
A mesma pesquisa, revela que a Grécia é o país do mundo com um consumo mais elevado de azeite per capita, dado que os gregos adoram o seu azeite, tornando-o a base de toda a alimentação. 
O azeite é utilizado como tempero em todas as saladas (quatro colheres de sopa) e para um tempero mais delicioso, combina-se com sumo de limão ou vinagre. 
Constitui também o elemento ideal para a preparação de pratos com vegetais, como ervilhas, feijão verde e beringelas. 
Para além disso, adequa-se à confecção de doces (bolos e tartes) e é mais saudável do que as margarinas e manteigas, normalmente utilizadas - uma chávena de azeite é suficiente para fazer um bolo de chocolate. 
De acordo com a pesquisa, o azeite: previne a caspa; previne as rugas; amacia a pele e é benéfico para a acne; fortaleze as unhas; é bom para a pele seca; reduz o efeito do álcool; torna o cabelo mais brilhante; alivia os pés cansados..."

"Com relação ao estado de conservação sabe-se que o azeite de oliva não é como o vinho que melhora com o tempo. Ele deve ser consumido o quanto antes dentro de seu próprio ano de produção. Não obstante, dependendo da variedade, um azeite bem conservado pode durar até 18 meses sem perder suas características organolépticas. Para conservá-lo deve-se evitar a exposição prolongada ao ar, à luz solar direta e ao calor."
(http://www.azeitesborges.com.br/saude/saude_coz.php)

Leia mais sobre AZEITE DE OLIVA na Internet!


Postscriptum:
A AP majorou seu cardápio de tal modo que, junto à estúpida lei municipal antifumo  marginalizadora do associado tabagista, não vale a pena frequentá-la. 

2 comentários:

  1. E-mail enviado por Mário Bentes:
    "É Haroldo, de uns tempinhos p/ cá virou rotina na AP as extraordinárias medidas de economia que os próprios dirigentes não percebem e nem podem, que na verdade o que mais nos preocupa e agride é a falta de mentalidade destes, as quais estamos sujeitos até qdo nós mesmos os elegemos, muito triste.
    Mário Ernani Magno Bentes"

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  2. E-mail enviado por Mauro Guimarães:
    "Encaminhando esta aberração no melhor clube social de Belém.
    Triste cabeça de quem teve esta idéia.
    Mauro Guimarães
    Consultor de Imóveis
    91 32122934 - 91 91121672
    ----- Original Message -----
    From: Haroldo Baleixe
    To: Undisclosed-Recipient:;
    Sent: Monday, September 21, 2009 5:14 AM
    Subject: Assembléia Paraense: o insólito recipiente do azeite de oliva.
    Assembléia Paraense: o insólito recipiente do azeite de oliva."

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