Não há informação sobre a autoria da ilustração que compõe a capa do livro.
Imagens ampliáveis à leitura.
"Uma Jóia", do Monsenhor Leal, faz referência ao ano de 1966 e cita o arquiteto carioca Donato Melo Junior e os então estudantes da Escola de Arquitetura da UFPA: Armando Osório de Mendonça, Jorge Vale, Luiz Fernando Alencar, Maria Lucia Moreira, Paulo Sérgio Rodrigues Cal, Paulo Roberto Chaves Fernandes e Paulo Geraldo Melo e Silva.
Livro impresso na Gráfica Falangola Editora LTDA: "Rua Osvaldo Cruz, 73 Belém - Pará".
Ana Margarida Lins Leal de Camargo* complementa a postagem:
O Monsenhor Américo Leal (tio por parte de pai do advogado homônimo) era um memorialista sempre rodeado de recortes de jornal no isolamento de sua sala de pesquisa, nos altos de uma casa, na cidade velha, rua Felix Rocque, antiga Vigia. Além do livro citado neste blog, ele publicou ainda mais dois pela Editora Falângola, que são: A IGREJA DA SÉ (1979) e CENTO E OITO ARTIGOS 1978-1979 (1980). Na primeira obra, além dos fatos sobre a catedral, pode-se também conhecer os costumes de então, uma vez que o povo, na sua grande maioria católico, centralizava a vida social a partir do calendário festivo da igreja. No segundo livro, o Monsenhor narra, com seu estilo conciso e por vezes irônico, fatos triviais observados na rua ou mesmo nos momentos de celebração, na igrejinha de São João, para onde eu, desde criança, o via caminhar calmamente vestido com a batina preta que nunca abandonou pelo par de calças, tal era seu conservadorismo. Através de seus escritos, muito se pode conhecer sobre os valores e hábitos dos paraenses de décadas passadas.
*A autora do arremate é coordenadora do curso superior de Música da UFPA.
O Monsenhor Américo Leal (tio por parte de pai do advogado homônimo) era um memorialista sempre rodeado de recortes de jornal no isolamento de sua sala de pesquisa, nos altos de uma casa, na cidade velha, rua felix rocque, antiga vigia. Além do livro citado neste blog, ele publicou ainda mais dois pela Editora Falângola, que são: A IGREJA DA SÉ (1979) e CENTO E OITO ARTIGOS 1978-1979 (1980). Na primeira obra, além dos fatos sobre a catedral, pode-se também conhecer os costumes de então, uma vez que o povo, na sua grande maioria católico, centralizava a vida social a partir do calendário festivo da igreja. No segundo livro, o Monsenhor narra, com seu estilo consiso e por vezes irônico, fatos triviais obrservados na rua ou mesmo nos momentos de celebração, na igrejinha de São João, para onde eu, desde criança, o via caminhar calmamente vestido com a batina preta que nunca abandonou pelo par de calças, tal era seu conservadorismo. Através de seus escritos, muito se pode conhecer sobre os valores e hábitos dos paraenses de décadas passadas.
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