sexta-feira, 8 de maio de 2009

Estrada de Ferro de Bragança: 1883 a 1965.

"I Centenário das Ferrovias Brasileiras" é uma publicação de 1954 do IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — que pode ser acessada pelo link:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/centenarioferrovias1954.pdf
"Os Caminhos Ferroviários Brasileiros", artigo que compõe o material do IBGE, escrito pelo engenheiro Flávio Vieira, dá, em um dos tópicos, o panorama da Estrada de Ferro de Bragança.
Tentaremos ilustrá-lo com fotos, algumas do próprio IBGE, para um registro mais prático que o disponível na biblioteca daquele instituto.
O texto em questão foi postado em 5 (cinco) imagens no formato JPEG para ampliação suficiente à leitura. As fotografias obedeceram o mesmo padrão. Os links, além de cumprir o papel "bibliográfico", nos remetem a escritos e iconografias que complementam e facilitam a compreensão deste compêndio que arrisca-se como concatenador de informações disponíveis na Internet.
Configuração da ferrovia abaixo mapeada: Linha Tronco (bitola 1,0m) Belém-Bragança: 37 pontos de parada. Ramal de Pinheiro (bitola 1,0m) Belém-Pinheiro: 6 pontos de parada. Ramal do Prata (bitola 0,6m): parada em São Jorge e Santo Antonio do Prata. Ramal de Benjamin Constant (bitola 0,6m): 2 paradas. (http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/visualiza_colecao_digital.php?titulo=FerroviasdoBrasil-1946&link=Ferrovias_do_Brasil_1946)




Texto de Flávio Vieira ampliável à leitura (páginas 101 e 102).


Estação Ferroviária de São Brás e sede administrativa da "Bragança" (no local contruiu-se o Terminal Rodoviário de Belém).


Estação do Entroncamento: acesso ao ramal de Pinheiro (Icoaraci).


Estação de Pinheiro (Icoaraci) — hoje funciona uma cooperativa de artesãos.


Sub-ramal do Curro do Maguari, parada anterior à Estação de Pinheiro.



A caixa d'água, a vila operária e a estação de Marituba.


Estação de Marituba.




Vista da estação de Marituba às casas dos operários da oficina de manutenção da ferrovia.



Oficina de manutenção dos trens em Marituba (hoje sedia um Batalhão da Polícia Militar).


Texto de Flávio Vieira ampliável à leitura (página 103).


Estação da 16 de Novembro em Belém: São Brás seria distante demais (6km).


Texto de Flávio Vieira ampliável à leitura (página 104).


Reparo de vagão da Estrada de Ferro de Bragança em oficina da Madeira-Mamoré em Rondônia.


Texto de Flávio Vieira ampliável à leitura (página 105).


Estação de Castanhal. Há outras fotografias antigas de Castanhal, inclusive da demolição dessa parada, em http://picasaweb.google.com.br/josealencar64/ESTRADADEFERRODEBRAGANAFOTOSDECASTANHALPAACERVODEPEDROMOTAFILHO03


Parada do Abacate em Igarapé-Açu — único lugar em que a personagem da crônica feita pela professora da UFPA, Jane Felipe Beltrão, via sorva e a locomotiva "tomava água" (http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira13/opiniao.htm).


Texto de Flávio Vieira ampliável à leitura (página 106).

Estação Ferroviária de Bragança.


Ramal Benjamin Constant: Tijoca. Bitola de 60cm, à semelhança do "trenzinho do Prata" da Júlia (http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira13/opiniao.htm.)

Referências na Web:
http://www.estacoesferroviarias.com.br/braganca/indice.htmSite específico sobre estações ferroviárias de todo o Brasil, muitas fotos foram de lá retiradas. Vale visitá-lo pelos textos e pelas imagens do passado de estações que compunham a malha ferroviária da "Bragança". Uma parceria do "Estações Ferroviárias" com o paraense "Blog do Alencar" (http://blogdoalencar.blogspot.com/) possibilitou uma documentação do que sobrou das estações ao longo do percurso da linha tronco da ferrovia. As fotos dão uma noção razoável das adaptações feitas nessas construções.

http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira13/opiniao.htm — A socióloga e professora da Universidade Federal do Pará, Jane Felipe Beltrão, documenta uma narrativa de sua mãe, Júlia, sobre uma viagem de Belém à Bragança em período de férias escolares. O escrito é de 2003: ano em que Júlia competava 80 anos.

http://biblioteca.ibge.gov.br/ — O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — IBGE — possui vasto material textual e iconográfico sobre os municípios brasileiros, contudo, a identificação das imagens está em processamento: data e autor são informados paulatinamente no site.

http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/centenarioferrovias1954.pdf — Publicação completa disponível em PDF no site do IBGE. O texto desta postagem é parte integrante desse e-book.

http://picasaweb.google.com.br/josealencar64/ESTRADADEFERRODEBRAGANAFOTOSDECASTANHALPAACERVODEPEDROMOTAFILHO03 — Álbum público do site PICASA que contém fotos antigas do município de Castanhal. Lá é possível visualizar a demolição de sua estação ferroviária.

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=343411 — Este site alimenta a Internet com muitas fotografias antigas. O link específico abrirá imagens de Icoaraci: a “Vila Sorriso”. Aqui utilizamos duas fotos lá postadas.

7 comentários:

  1. Amigo ficou muito boa essa postagem. O texto do engenheiro (ferroviário?) é excelente.
    As fotos maravilhosas.
    A reunião de várias informações dispersas foi brilhante.
    Falta você corrigir, em outro post seu, que a foto da LIFE é do entroncamento e não da Estação de São Braz.
    Sou fã do seu blog ele é muito bom.
    Um forte abraço,
    Armando Castro
    (Um paraense morando em Londres desde 1992)

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  2. Muito bom esse blog me ajudou muito em uma pesquisa, excelente, ja recomendei, pois o povo esquece a história de seus avôs e avós. Devemos resgatar a memória da EFB. pois ela funcionou sim , de verdade, e significou um marco para a região bragantina e para a capital Belém.

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  3. ola, muito excelente seu blog!
    estou fazendo um trabalho da cobertura vegetal do bairro de Sao Braz e levantei um historico da area, gostaria de colocar a fotografia da antiga estacao da estrada de ferro de braganca, mas sera necessario o ano em que esta foto foi tirada, voce poderia me informar?
    obrigada e parabens pelo blog!

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  4. Cara Amanda, infelizmente não temos a data exata da fotografia.

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  5. Haroldo, são heróis (não te empolga) como você, que mantêm a historia viva e plausível as atuais gerações, fique firme, como as historias que contas. Assim como o meio ambiente, a historia precisa ser preservada para as atuais e futuras gerações...

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  6. Precisamos de mais divulgação sobre esse tema tão importante. Gostaria de saber muito mais a respeito. Aceito receber qualquer informação relacionada. E-mail: md_assis@yahoo.com.br

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  7. grande serviço prestado às novas gerações. Parabéns, Haroldo

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