domingo, 14 de dezembro de 2008

Do modelo transitório à arquitetura efêmera.

Tarefa: criar um estande para uma feira hipotética. Você inventa o seu produto ou serviço, concebe uma logomarca e transmite um conceito formal pela representação bidimensional.
A área delimitada entre 08x12 metros pode suportar elementos suspensos em até oito metros de altura. Não há vizinhos colados, somente a circulação separa um estande de outro.
Cabos de aço permitem que coisas* flutuem como móbiles.
A figura humana é indispensável à percepção de escala na representação gráfica e a técnica varia da pura à mista.
Como sair dessa sinuca de bico?
Criatividade e percepção visual não são espasmos cerebrais ou bênçãos, mas exercícios árduos que avançam com a experimentação laboratorial.
Portanto:


Aquarela e nanquim.


Aquarela e nanquim.

Aquarela, nanquim, lápis, lápis de cor e caneta bic.


Caneta bic e aquarela.

Estudos à logomarca: figuras (bidimensionais) "enxutas" e pregnantes que possam assumir uma forma (tridimensional) no estande.

Mas de onde veio isso?

De um procedimento simples:
1) uma mesa;
2) uma escada;
3) barbantes;
4) dois automóveis em miniaturas; e
5) alguns pregadores de roupa (proporcionais ao conjunto).
Nada de mais:


Os componentes são manipuláveis e permitem diversas combinações. A fotografia (que também pode ser capturada por um simples celular) dá opções de pontos de vista próximos à situação real. Um equipamento com mais recursos permitiria a representação da luz, sombras e reflexos planejados.


Vista do conjunto estrutural da experimentação.

A idéia de um estande "limpo" com automóveis dependurados surgiu no Laboratório de Modelos junto com o Hélio Canto, só desenvolvemos um método de execução para exemplo à turma. Tudo pode ficar bem melhor que isso, basta boa vontade e interesse individual. Detalhe: a montagem da estrutura e a materialização das imagens demoraram três horas e meia, incluindo a digitalização e postagem no blog.

*Das coisas nascem coisas — Bruno Munari. Pelo menos!

2 comentários:

  1. Ei, Mano Velho, o golpe está em marcha ou não?
    Dê-nos os detalhes, você que bloga direto da UFPA.

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  2. A segunda derrota da chapa Regina/Licurgo foi a não aceitação do recurso interposto à Comissão Eleitoral para recontagem dos votos — parecer não divulgado.
    Falta a data da reunião do CONSUN a ser convocada pelo seu presidente: o reitor.
    Golpe em marcha ou não, estaremos no prédio da reitoria no dia dessa bendita reunião para fazer valer a máxima: "reitor eleito, reitor empossado!".
    Convoquemos todos ao "barulhaço ante golpe".

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