terça-feira, 8 de julho de 2008

A primeira semana de Salinas.

A equipe do blog HB foi ao Sal no primeiro final de semana das férias de julho de 2008:
A estrada, na ida, está razoável — acima do medíocre. As lombadas, em todo o trajeto, permanecem com péssima ou nenhuma sinalização.
Os remendos dos buracos, que são tampados a três porradas em meio a confusão do fluxo, são um incômodo imensurável aos motoristas.
O Celeiro, parada obrigatória — porque não há concorrência —, continua praticando seus salgados preços, sem apresentar novidades no cardápio, nem acabar com a moscaria que ataca a clientela.
O Ponto Certo do seu Elias, em Salinópolis, está à meia-boca: ainda não vende cigarros — o que provoca uma majoração nos preços praticados nas bodegas circunvizinhas e de toda a cidade praiana.
O baldinho de gelo está a R$1,50 — ano passado estava a um Real.
Os pacotes de cerveja em lata continuam entre 16 e 18 Reais, dependendo da marca.
O Marujos do Farol Velho, do Carmelo Procópio, passa por uma reforma, atrasada pela falta da palha para a cobertura — não sabemos se é por isso ou pela ausência dos camarões pitu que a paella, mesmo integrando o cardápio, não é servida. Substituímos o prato de origem espanhola pela moqueca de mariscos (R$39), suficiente para dois.
A moqueca de camarão do Bife de Ouro continua esplendorosa. Mas jamais peça esse prato para viagem, ele chegará capado em sua casa e você ficará puto; afinal, são 38 Reais que alimentam, no limite mínimo, duas pessoas.
A barraca da Jane, no Mercado Municipal, serve um café da manhã por preço justo e bom atendimento.
Ostras devem ser negociadas à baira-mar; o menor preço que conseguimos: três por um Real. Tem marmanjo querendo vender a dúzia por dez, uma piada de muito mau gosto.
A dose do carangueijo (seis) e da pratiqueira (seis) custa, cada uma, o mesmo do ano passado: R$12,00. A barraca São Jorge fez direitinho, mas a pratiqueira do Marujos é superior. Aliás, no ano passado, elegemos o Bife de Ouro e o Marujos como as duas melhores opções culinárias do Sal e chutamos para escanteio a Companhia Paulista de Pizza que, nas nossas barbas, de um dia para o outro, reduziu pratos à metade da quantidade mantendo os preços originais; tá foda voltar lá este ano!
O São Geraldo está inflacionando o preço das mercadorias como se lá houvesse central de ar refrigerado. Coisas de qualidade devem ser levadas de Belém, o básico tem por lá.
Se a gente não tomar cuidado com os bolsos, Salinas fica bem mais onerosa que Fortaleza ou o Rio de Janeiro, que não têm praias semelhantes a do Atalaia e a do Farol Velho.
Mesmo com pouca gente para um final de semana de férias no Atalaia, a barraca Number One já demonstra ser o “O” (ó) dessa temporada: vimos mais de 300 louraças gostosas nos arredores da One; de chinfra pareciam suecas, filandesas, noroeguesas ou dinamarquesas; contudo, eram apenas as nossas meninas parauaras brincando de fakes das nórdicas geladas: apostaram na chapinha e na tintura como fantasia deste Verão Escandinavo*!!!
A Oca do Tarzan estava fechada e o Maruim...vazio. Parece que aquele naco de areia, por algum estigma, caminha à bancarrota.
Sol e chuva em proporções necessárias, nada que frustrasse os veranistas.
Não vimos a polícia aplicando “tolerância zero ao álcool” nem no Atalaia, nem em Salinópolis; mas, é sempre bom se precaver e entregar o carro aos anjos sóbrios.
E por falar em Zero Álcool no trânsito: essa lei é de acabar com as férias, aliás, é de acabar com a parca felicidade do paraense (brasileiro). Entrar no Primeiro Mundo pela marra de uma obrigação imposta por um Congresso Nacional insensato é de última, principalmente quando outras providências estruturais não são tomadas para prevenir os inevitáveis acidentes: o zelo pelas estradas de rodagem.
Na volta, o trecho entre Castanhal e Benevides, a estrada está praticamente intrafegável para carros de pequeno porte, porque o asfalto, de péssima qualidade, cedeu com o peso dos caminhões, sobrando um enorme mondrongo no centro da via direita que pode acabar com o fundo (e/ou o cárter) e a suspensão dos automóveis e/ou provocar desastres; a mão esquerda, de velocidade, é invariavelmente invadida pela necessária fuga dos chauffeurs desavisados, pois não há acostamento nem sinalização para esse absurdo federal. Ou seja: a rodovia está uma merda!!! Nesse caso, para amenizar o sofrimento, o melhor seria dirigir completamente embriagado (100% acoolizado)!!!
Postamos algumas imagens de Salinas: o show da Dona Onete no programa do Ney Messias gravado no sábado passado e uma aventura de kitesurf no final da praia do Atalaia na segunda-feira — a chuva e o vento fizeram com que a prudente galera do kite ficasse assentadinha na areia para não se machucar.

Em alta qualida no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=9Gv6j0yWj7A

Em alta qualidade no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=rSvPqDB6KfU

*Na verdade só é verão no hemisfério norte (boreal), aqui (e no Sal também), estamos em pleno inverno austral; o que demonstra que as nossas "lorinhas" não são tão burrinhas assim.

Um comentário:

  1. Prezado Sr. Haroldo Baleixe, primeiramente seria pouco educado de minha parte se eu não comentasse o quanto o seu blog é bonito em termos visuais e interessante em matéria de conteúdo. Bom, ele é tudo isso... Gostaria de saber uma forma de entrar o contato com o sr. Erasmo Wanderley, imagino que o sr. o conheça já que ele publicou um texto neste blog. Se possível me informe o e.mail dele. O meu é gmail e começa com geraldopinho@
    Agradeço!

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