É indecente o aumento do número de capítulos na novela SUCESSÃO À REITORIA da Universidade Federal do Pará.
Na próxima segunda-feira, dia 30 de março, o Conselho Universitário mais uma vez mexerá nessa panela azeda.
O Ministério da Educação "obriga expressamente"* que o resultado das urnas se ajuste à Lei 9192 de 1995 (http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l9192_95.htm.) que determina em um universo numérico entre 0 (zero) e 10 (dez) que o valor de um voto de professor seja 7 (sete) e os votos de alunos e funcionários valham 1,5 (um e meio) cada — é a famigerada e tortuosa Lei dos 70%.
Uma consulta à Comunidade Universitária que levou em consideração a organização e discernimento político das três categorias (docentes, discentes e técnico-administrativos) apontou os vencedores. O Conselho Universitário — que tem composição à semelhança da Lei — homologou essa escolha coletiva, entretanto, a amargura e o terror dos derrotados traz de volta o zumbi putrefato à mesa do necrotério do CONSUN.
Exumar um cadáver do que pereceu às vistas do mundo para uma necropsia é ridículo. O atestado de óbito foi assinado publicamente às 16 horas do dia 22 de dezembro de 2008. Causa mortis: INANIÇÃO.
Expor a carniça aos olfatos alheios foi uma segunda manobra da estratégia em desespero para alcançar o poder na UFPA. A primeira foi não formatar, à revelia do Conselho, a lista tríplice no modelo EXIGIDO pelo MEC. A derradeira manigância será tentar transformar o CONSUN em picadeiro.
Os derrotados no pleito e no CONSUN alimentam-se de uma única e soberba esperança em Brasília: a influência que Alex Bolonha Fiúza de Mello exerce no Ministério da Educação.
É de se esperar que o atual reitor da UFPA se gabe de pertencer ao Conselho Nacional de Educação e de gozar de prestígio naquele Ministério — esse é o seu currículo, essa é a sua história pessoal.
Contudo, seria abominável imaginar que o magnífico venha a “mexer os pauzinhos” para catapultar os perdedores à reitoria da Universidade.
Atitude dessa natureza afogaria Alex Bolonha Fiúza de Mello na lama dos fósseis.
O Conselho Universitário é legislador e ao mesmo tempo o supremo tribunal da Universidade Federal do Pará, desse modo, à sua deliberação não cabem recursos; portanto, nada fará o CONSUN contra si.
Mudar o resultado do sufrágio seria um despautério inaceitável. Seria negar a AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA garantida pela Constituição Federal. Seria abrir mão da liberdade (intelectual) — bem tão inalienável quanto a vida (da Universidade).
Obriga expressamente*: termo usado em “Carta Aberta ao CONSUN” redigida por um dos componentes da chapa derrotada ainda insatisfeito. Se o "obriga expressamente" foi utilizado no documento do MEC, é um demonstrativo que o Ministério da Educação não se adaptou às mudanças de um país que execrou uma Ditadura Militar perseguidora e assassina de seus contraditores. Contudo, se essa foi a interpretação do autor da missiva, lamentamos que sua ideologia esteja atrelada aos Atos Institucionais, particularmente ao AI-5 de 13 de dezembro de 1968 — o ano que não terminou para Zuenir Ventura.
Na próxima segunda-feira, dia 30 de março, o Conselho Universitário mais uma vez mexerá nessa panela azeda.
O Ministério da Educação "obriga expressamente"* que o resultado das urnas se ajuste à Lei 9192 de 1995 (http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l9192_95.htm.) que determina em um universo numérico entre 0 (zero) e 10 (dez) que o valor de um voto de professor seja 7 (sete) e os votos de alunos e funcionários valham 1,5 (um e meio) cada — é a famigerada e tortuosa Lei dos 70%.
Uma consulta à Comunidade Universitária que levou em consideração a organização e discernimento político das três categorias (docentes, discentes e técnico-administrativos) apontou os vencedores. O Conselho Universitário — que tem composição à semelhança da Lei — homologou essa escolha coletiva, entretanto, a amargura e o terror dos derrotados traz de volta o zumbi putrefato à mesa do necrotério do CONSUN.
Exumar um cadáver do que pereceu às vistas do mundo para uma necropsia é ridículo. O atestado de óbito foi assinado publicamente às 16 horas do dia 22 de dezembro de 2008. Causa mortis: INANIÇÃO.
Expor a carniça aos olfatos alheios foi uma segunda manobra da estratégia em desespero para alcançar o poder na UFPA. A primeira foi não formatar, à revelia do Conselho, a lista tríplice no modelo EXIGIDO pelo MEC. A derradeira manigância será tentar transformar o CONSUN em picadeiro.
Os derrotados no pleito e no CONSUN alimentam-se de uma única e soberba esperança em Brasília: a influência que Alex Bolonha Fiúza de Mello exerce no Ministério da Educação.
É de se esperar que o atual reitor da UFPA se gabe de pertencer ao Conselho Nacional de Educação e de gozar de prestígio naquele Ministério — esse é o seu currículo, essa é a sua história pessoal.
Contudo, seria abominável imaginar que o magnífico venha a “mexer os pauzinhos” para catapultar os perdedores à reitoria da Universidade.
Atitude dessa natureza afogaria Alex Bolonha Fiúza de Mello na lama dos fósseis.
O Conselho Universitário é legislador e ao mesmo tempo o supremo tribunal da Universidade Federal do Pará, desse modo, à sua deliberação não cabem recursos; portanto, nada fará o CONSUN contra si.
Mudar o resultado do sufrágio seria um despautério inaceitável. Seria negar a AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA garantida pela Constituição Federal. Seria abrir mão da liberdade (intelectual) — bem tão inalienável quanto a vida (da Universidade).
Obriga expressamente*: termo usado em “Carta Aberta ao CONSUN” redigida por um dos componentes da chapa derrotada ainda insatisfeito. Se o "obriga expressamente" foi utilizado no documento do MEC, é um demonstrativo que o Ministério da Educação não se adaptou às mudanças de um país que execrou uma Ditadura Militar perseguidora e assassina de seus contraditores. Contudo, se essa foi a interpretação do autor da missiva, lamentamos que sua ideologia esteja atrelada aos Atos Institucionais, particularmente ao AI-5 de 13 de dezembro de 1968 — o ano que não terminou para Zuenir Ventura.
A Autonomia Universitária é uma garantia constitucional, portanto, uma lei que determina como uma universidade deve votar, desrespeita a Carta Magna do país (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm).
Ou seja: a Lei 9192/95 é tacitamente inconstitucional.
li seu artigo no blog do barata e vim conferir seu blog.
ResponderExcluirgostei muito da ilustração.
se me permite uma sugestão, seu blog é muito bonito e deve ser de vanguarda, mas acho que o fundo escuro dificulta um pouco a leitura.
no mais, parabéns por seu combate pelo respeito à democracia na ufpa.
democracia é assim, às vezes a gente ganha e às vezes não. Mas não se pode impor nossos candidatos, isso jamais.
A professora regina não foi a favorita, pela regra escolhida.
agora, é tentar de novo em 2013 e se o maneschy não fizer o sucessor e quiser dar golpe, pau nele.
É isso mesmo Baleixe. A Constituição Federal garante a Autonomia Universitária. O Fernando Henrique fabricou essa Leizinha ordinária que vai de encontro à Lei Máxima. A Lei dos 70% serve aos interesses do poder. O voto paritário é o justo porque, trabalhando com o universo das categorias dos votantes no denominador da fórmula, faz com que os mesmos se mobilizem para eleger os seus candidatos. Funcionário e professores com 15% não fariam frente aos professores com 70%, o que seria um absurdo sem definição - a UFPA só tem professores, não tem alunos e funcionários, não?.
ResponderExcluirEsse reitor que se diz democrático deveria se envergonhar desse papel de palhaço carequinha.
Essa cretina da Regina Feio deveria mandar o e-mail com as planilhas do passado para a vovozinha dela. Nunca havia enviado e-mail, agora, entope as caixas dos outros sem permissão.
Que corja, que corja, dá vontade de vomitar!
O Fiúza faz a barba com plaina. É muito cara de pau esse sujeitinho.
ResponderExcluirEle quer confusão. Está louco para pegar uma tapa nas fuças e dizer que há truculência na UFPA.
Tá provocando, tá provocando.
Uma galera já ensaiou as vaias que ele pegará amanhã. Botou a cara, vaião nele.
Deixará a reitoria da UFPA todo enlameado, ou, pior, besuntado de excrementos.
Larga o osso Xela, larga o osso.
Me admiro dessa feiosa, querer ser reitora na marra. A merreca que ela conseguiu, mesmo com a máquina a todo vapor, veio do Licurgo e de mais ninguém.
Aliás, essa filhota de belzebu não perdeu somente para o Maneschy, perdeu para todos os outros candidatos - foi a maior vergonha.
Acho bom conterem os ânimos.
ResponderExcluirDe nada adianta jogar merda na Geni e arriscar o Consun e a nomeação do candidato de vocês.
Aliás, o que o reitor quer é mesmo que façam algo assim pra ele ir chorando lá com o mec dizer que é preciso meter pro-tempore e intervir na ufpa.
cuidado, muito cuidado, gente.
Pelo que tenho observado nas discussões acerca desse tema tão rico em fantasia de mau gosto e tão pobre em dignidade e boa fé (a aguardada reunião do CONSUN de 30 de março), há uma tendência a nivelar por baixo o caráter de TODOS os professores lotados no "tal" ICA. Como docente (à revelia) deste instituto, em momento algum, EM MOMENTO ALGUM, sinto-me representado por tão inglória luta travada pelo seu diretor. Assim, gostaria que tal generalização não avançasse. Estou do lado das regras acordadas anteriormente à consulta e considero o que se instalou não uma tentativa de golpe e sim o GOLPE em si já instalado. O clima é de guerra e a batalha final será travada na segunda, 30 de março. E que o bom senso triunfe mais uma vez.
ResponderExcluirEstou a caminho do CONSUN, sou uma conselheira desatrelada dos interesses do reitor.
ResponderExcluirLi há pouco a entrevista das Páginas Amarelas da revista Veja.
O pesquisador americano analisa os PSICOPATAS.
O comportamento de Alex bem se enquadra (alíás se enquadra plenamente) nos sintomas típicos dessa enfermidade que acomente 1% da população mundial: cinismo e manipulação.
Votarei em paz com minha consciência e em prol da manutenção dos acordos honestos já firmados - para isso fui eleita pelos meus pares.
Não conheço nenhum conselheiro, à exceção dos pertencentes à chapa da professora Regina, que pretenda manchar sua imagem em tempo real na WEB.
O presidente do Conselho deveria respeitar seus pares, garantindo a ordem e lisura em todo e qualquer processo democrático. É o que dele esperamos, no mínimo e unicamente.
Parabém a você, ao Edir Veiga e ao Augusto Barata; vocês prestam um serviço de suma importância à sociedade mundial.
A propósito...quer dizer que cinismo e manipulação são comportamentos típicos dos PSICOPATAS, é?!! Pôxa (vale essa digressão)eu conheço muito bem pelo menos mais um desses na nossa universidade. Quando chegaremos ao estado democrático desse jeito?
ResponderExcluirO Magnífico Reitor é um mau caráter (atemporal), o Diretor do ICA é um mau caráter (atemporal), o ICA é um mau caráter (atemporal) e eu sou um merda intempestivo!!! Logo, continuemos assim!
ResponderExcluirJosé Alex Afonso Fiúza de Mello Medeiros é uma gosma vagabunda que derreteu na lava, estéril, da história possível da UFPA. Extinção tardia, como a das as goiabas marrons... quem as quer?! (ainda há quem as quer). Estamos prontos. Venham, patifes!!!
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