quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vira-latasboys se dão mal no Marco:


Longe da ficção da Globo em Duas Caras e sem a ajuda da barbie.

Na terça-feira passada, dia primeiro, por volta das 21 horas, uma cena dantesco-ilária ocorreu junto à parada de ônibus da Mauriti, colada ao estacionamento do Banco Real, a poucos metros da Almirante Barroso: três filhinhos de papai saíram do carro da "mamãezinha" com o firme propósito de agredir a proprietária da residência que reclamou da permanência irregular defronte à sua garagem de guia rebaixada como estabelece o Código de Trânsito Brasileiro. As bicholinhas se deram mal porque a senhora reagiu, digamos: à altura.
Uma pick-up fechada, daquelas que mostram que o pau do dono não passa dos 6cm em ereção, ostentando dois adesivos-banners no pára-brisas:  um do Exército Brasileiro e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, estacionou com o pisca-alerta ligado no acesso mínimo ao imóvel — espaço fronteiriço a um inapropriado ponto de coletivos nunca visto pelos vereadores da capital paraense, os unânimes antibabagistas de parcos votos e ações justas inexistentes. 
O automóvel, conduzido por uma jovem mulher, aguardava que seus outros três ocupantes retirassem do porta-malas apetrechos mauricínicos, atrapalhando o trânsito em um dos perímetros mais conturbados do bairro do Marco. 
A proprietária da casa que esperava transporte reclamou da atitude fora da lei; pra quê? De pronto, na calçada, um dos pitmerdas, com o dedo em riste, a agride verbalmente para intimidá-la, gritando "fora daqui, isso é um taxi!"; não satisfeito, bate em seu ombro — agressão física fartamente testemunhada e registrada por celulares. Só que o gayzinho não esperava pela reação: uma bolsada com paralelepípedo dentro. Para sorte do colérico pústula a "luva de boxe adulterada" atingiu em cheio a cara de um de seus comparsas de crack, pó, microponto, ácido, doce, bala, ou sabe-se lá o que — não era maconha, porque maconheiros são da paz.
Quando a ficha caiu no cerebelo do playboy zarolho pela química, talvez com o efeito da pancada inesperada, ele, no orgulho de menino pimbudo, achou que poderia "jantá-la"; ledo engano, o vira-lata encontrará uma verdadeira pit bull em TPM.
Nossa heroína o golpeou novamente porque o provocador, covarde, já estava longe; mas a turma do "deixa disso" evitou que o man-sebo (ensebado) pegasse toda a surra acumulada que a puta da mãe dele lhe fora incapaz de dar.
Pelo visto eles moram perto e apanharão de novo, porque ela prometeu caçá-los e é exímia fisionomista.
O automóvel foi identificado e as providências cabíveis tomadas: a inicialmente agredida possui carteirinha da OAB, não o esparadrapo automotivo — por isso não divulgaremos as imagens.
A delinquência juvenil não está isolada na miséria social; tem carrão, roupas de grife e dinheiro suficiente para uma farra em plena terça-feira.
Dessa vez os vira-latasboys se foram com o rabinho entre as pernas gritando caim! caim! caim! Mas podem morder um edil lá pela Assembléia Paraense: pelo menos farão o bem e o mal em território de sua própria "classe"; na via pública correm o risco de encontrar a carrocinha.
Atenção papais e mamães: se seus filhinhos tivessem mexido com os travecas da outra esquina, hoje estariam putrefatos.
Quem não tem genitor em casa dá de cara com padrasto — no caso, madrasta — na rua!

Postscriptvm:
Desculpem-nos os leitores, o texto foi escrito com a passional revolta cidadã.
Nada contra a homosexualidade, os adjetivos e neologismos aqui utilizados têm outra conotação, jamais preconceito às opções sexuais afirmadas, senão à afetação ginecofóbica desenvolvida nesses marginais arrumadinhos de "consciência duvidosa". 

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