quarta-feira, 31 de março de 2010

Perimetral aguarda um novo Fórum Social Mundial:

Afluência da Mauriti à Perimetral.
Pelo visto a avenida Perimetral, que em promessa seria duplicada, espera um outro Fórum Social Mundial.
A avenida que dá acesso a várias instituições públicas federais e ao futuro Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá, além de opção facilitadora do trânsito ao centro de Belém, sofre horrores com a falta de manutenção; mesmo com a inédita estiagem em que março garoou, as crateras expandem seus diâmetros e profundidades para provocar acidentes inevitáveis com ou sem chuvas.
Enquanto isso o FASCISMO do poder municipal de Belém persegue os fumantes com se fossem eles BANDIDOS.
É a inversão de valores ou: A ABSOLUTA AUSÊNCIA DO SENSO DE RIDÍCULO. 

Divulgação — LUTA, SUBSTANTIVO FEMININO:


Direito à Memória e à Verdade
Mulheres torturadas, desaparecidas e mortas na resistência à ditadura
(Acesse o link e leia o livro de 200 páginas em PDF)

Para não dizer que não falei das merdas:



Por José Freire Bessa

São mulheres de diferentes cidades do Brasil. Algumas amamentavam. Outras, grávidas, pariram na prisão ou, com a violência sofrida, abortaram. Não mereciam o inferno pelo qual passaram, ainda que fossem bandidas e pistoleiras. Não eram. Eram estudantes, professoras, jornalistas, médicas, assistentes sociais, bancárias, donas de casa. Quase todas militantes, inconformadas com a ditadura militar que em 1964 derrubou o presidente eleito. Foram presas, torturadas, violentadas. Muitas morreram ou desapareceram lutando para que hoje nós vivêssemos numa democracia.
As histórias de 45 dessas mulheres mortas ou desaparecidas estão contadas no livro “Luta, Substantivo Feminino”, lançado quinta-feira passada, na PUC de São Paulo, na presença de mais de 500 pessoas. O livro contém ainda o testemunho de 27 sobreviventes e muitas fotos. Se um poste ouvir os depoimentos dilacerantes delas, o poste vai chorar diante da covardia dos seus algozes. Dá vergonha viver num mundo que não foi capaz de impedir crimes hediondos contra mulheres indefesas, cometidos por agentes do Estado pagos com o dinheiro do contribuinte.
Rose Nogueira - jornalista, presa em 1969, em São Paulo, onde vive hoje. “'Sobe depressa, Miss Brasil’, dizia o torturador enquanto me empurrava e beliscava minhas nádegas escada acima no Dops. Eu sangrava e não tinha absorvente. Eram os ‘40 dias’ do parto. Riram mais ainda quando ele veio para cima de mim e abriu meu vestido. Segurei os seios, o leite escorreu. Eu sabia que estava com um cheiro de suor, de sangue, de leite azedo. Ele (delegado Fleury) ria, zombava do cheiro horrível e mexia em seu sexo por cima da calça com um olhar de louco. O torturador zombava: ‘Esse leitinho o nenê não vai ter mais’”.
Izabel Fávero - professora, presa em 1970, em Nova Aurora (PR). Hoje, vive no Recife, onde é docente universitária: “Eu, meu companheiro e os pais dele fomos torturados a noite toda ali, um na frente do outro. Era muito choque elétrico. Fomos literalmente saqueados. Levaram tudo o que tínhamos: as economias do meu sogro, a roupa de cama e até o meu enxoval. No dia seguinte, eu e meu companheiro fomos torturados pelo capitão Júlio Cerdá Mendes e pelo tenente Mário Expedito Ostrovski. Foi pau de arara, choques elétricos, jogo de empurrar e ameaças de estupro. Eu estava grávida de dois meses, e eles estavam sabendo. No quinto dia, depois de muito choque, pau de arara, ameaça de estupro e insultos, eu abortei. Quando melhorei, voltaram a me torturar”.
Hecilda Fontelles Veiga - estudante de Ciências Sociais, presa em 1971, em Brasília. Hoje, vive em Belém, onde é professora da Universidade Federal do Pará. “Quando fui presa, minha barriga de cinco meses de gravidez já estava bem visível. Fui levada à delegacia da Polícia Federal, onde, diante da minha recusa em dar informações a respeito de meu marido, Paulo Fontelles, comecei a ouvir, sob socos e pontapés: ‘Filho dessa raça não deve nascer’. (…) me colocaram na cadeira do dragão, bateram em meu rosto, pescoço, pernas, e fui submetida à ‘tortura cientifica’. Da cadeira em que sentávamos saíam uns fios, que subiam pelas pernas e eram amarrados nos seios. As sensações que aquilo provocava eram indescritíveis: calor, frio, asfixia. Aí, levaram-me ao hospital da Guarnição de Brasília, onde fiquei até o nascimento do Paulo. Nesse dia, para apressar as coisas, o médico, irritadíssimo, induziu o parto e fez o corte sem anestesia”.
Yara Spadini - assistente social presa em 1971, em São Paulo. Hoje, vive na mesma cidade, onde é professora aposentada da PUC. “Era muita gente em volta de mim. Um deles me deu pontapés e disse: ‘Você, com essa cara de filha de Maria, é uma filha da puta’. E me dava chutes. Depois, me levaram para a sala de tortura. Aí, começaram a me dar choques direto da tomada no tornozelo. Eram choques seguidos no mesmo lugar”.
Inês Etienne Romeu - bancária, presa em São Paulo, em 1971. Hoje, vive em Belo Horizonte. “Fui conduzida para uma casa em Petrópolis. O dr. Roberto, um dos mais brutais torturadores, arrastou-me pelo chão, segurando-me pelos cabelos. Depois, tentou me estrangular e só me largou quando perdi os sentidos. Esbofetearam-me e deram-me pancadas na cabeça. Fui espancada várias vezes e levava choques elétricos na cabeça, nos pés, nas mãos e nos seios. O ‘Márcio’ invadia minha cela para ‘examinar’ meu ânus e verificar se o ‘Camarão’ havia praticado sodomia comigo. Esse mesmo ‘Márcio’ obrigou-me a segurar seu pênis, enquanto se contorcia obscenamente. Durante esse período fui estuprada duas vezes pelo ‘Camarão’ e era obrigada a limpar a cozinha completamente nua, ouvindo gracejos e obscenidades, os mais grosseiros”.
Ignez Maria Raminger - estudante de Medicina Veterinária presa em 1970, em Porto Alegre, onde trabalha atualmente como técnica da Secretaria de Saúde. “Fui levada para o Dops, onde me submeteram a torturas como cadeira do dragão e pau de arara. Davam choques em várias partes do corpo, inclusive nos genitais. De violência sexual, só não houve cópula, mas metiam os dedos na minha vagina, enfiavam cassetete no ânus. Isso, além das obscenidades que falavam. Havia muita humilhação. E eu fui muito torturada, juntamente com o Gustavo [Buarque Schiller], porque descobriram que era meu companheiro”.
Dilea Frate - estudante de Jornalismo presa em 1975, em São Paulo. Hoje, vive no Rio de Janeiro, onde é jornalista e escritora. “Dois homens entraram em casa e me sequestraram, juntamente com meu marido, o jornalista Paulo Markun. No DOI-Codi de São Paulo, levei choques nas mãos, nos pés e nas orelhas, alguns tapas e socos. Num determinado momento, eles extrapolaram e, rindo, puseram fogo nos meus cabelos, que passavam da cintura”.
Cecília Coimbra - estudante de Psicologia presa em 1970, no Rio. Hoje, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais e professora de Psicologia da Universidade Federal Fluminense: “Os guardas que me levavam, frequentemente encapuzada, percebiam minha fragilidade e constantemente praticavam vários abusos sexuais contra mim. Os choques elétricos no meu corpo nu e molhado eram cada vez mais intensos. Me senti desintegrar: a bexiga e os esfíncteres sem nenhum controle. ‘Isso não pode estar acontecendo: é um pesadelo… Eu não estou aqui…’, pensei. Vi meus três irmãos no DOI-Codi/RJ. Sem nenhuma militância política, foram sequestrados em suas casas, presos e torturados”.
Maria Amélia de Almeida Teles - professora de educação artística presa em 1972, em São Paulo. Hoje é diretora da União de Mulheres de São Paulo. “Fomos levados diretamente para a Oban. Eu vi que quem comandava a operação do alto da escada era o coronel Ustra. Subi dois degraus e disse: ‘Isso que vocês estão fazendo é um absurdo’. Ele disse: ‘Foda-se, sua terrorista’, e bateu no meu rosto. Eu rolei no pátio. Aí, fui agarrada e arrastada para dentro. Me amarraram na cadeira do dragão, nua, e me deram choque no ânus, na vagina, no umbigo, no seio, na boca, no ouvido. Fiquei nessa cadeira, nua, e os caras se esfregavam em mim, se masturbavam em cima de mim. Mas com certeza a pior tortura foi ver meus filhos entrando na sala quando eu estava na cadeira do dragão. Eu estava nua, toda urinada por conta dos choques”.
São muitos os depoimentos, que nos deixam envergonhados, indignados, estarrecidos, duvidando da natureza humana, especialmente porque sabemos que não foi uma aberração, um desvio de conduta de alguns indivíduos criminosos, mas uma política de Estado, que estimulou a tortura, a ponto de garantir a não punição a seus autores, com a concordância e a conivência de muita gente boa “em nome da conciliação nacional”.
No lançamento do livro na PUC, a enfermeira Áurea Moretti, torturada em 1969, pediu a palavra para dizer que a anistia foi inócua, porque ela cumpriu pena de mais de quatro anos de cadeia, mas seus torturadores nem sequer foram processados pelos crimes que cometeram: “Uma vez eu vi um deles na rua, estava de óculos escuros e olhava o mundo por cima. Eu estava com minha filha e tremi”.
Os fantasmas que ainda assombram nossa história recente precisam ser exorcizados, como uma garantia de que nunca mais possam ser ressuscitados - escreve a ministra Nilcea Freire, ex-reitora da UERJ, na apresentação do livro, que para ela significa o “reconhecimento do papel feminino fundamental nas lutas de resistência à ditadura”.
Este é o terceiro livro da série “Direito à Memória e à Verdade”, editado pela Secretaria de Direitos Humanos (SEDH) em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. O primeiro tratou de 40 afrodescendentes que morreram na luta contra o regime militar. O segundo contou a “História dos meninos e meninas marcados pela ditadura”. Eles podem ser baixados no site da SEDH.
O golpe militar de 1964 que envelhece, mas não morre, completa 46 anos nos próximos dias. Essa é uma ocasião oportuna para lançar o livro em todas as capitais brasileiras. No Amazonas, as duas reitoras - Marilene Correa da UEA e Márcia Perales da UFAM - podiam muito bem organizar o evento em Manaus e convidar a sua colega Nilcea Freire para abri-lo. Afinal, preservar a memória é um dos deveres da universidade. As novas gerações precisam saber o que aconteceu.
A lembrança de crimes tão monstruosos contra a maternidade, contra a mulher, contra a dignidade feminina, contra a vida, é dolorosa também para quem escreve e para quem lê. É como o sacrifício da missa para quem nele crê. A gente tem de lembrar diariamente para não ser condenado a repeti-lo: fazei isso em memória delas.
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O professor José Ribamar Bessa Freire coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO) e edita o site-blog Taqui Pra Ti.
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Leia LUTA, SUBSTANTIVO FEMININO em PDF com 13,54 MB.
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Passeata dos 100 mil: a emblemática foto de Evandro Teixeira.
Mix de imagens de 1968.
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Ferreira Gullar analisa a Passeata dos 100 mil.

terça-feira, 30 de março de 2010

"A canção que mudou as canções":

Jorge Eiró mandou por e-mail:
"Em um livro apaixonado, o crítico Greil Marcus mostra como Like a Rolling Stone, de Bob Dylan, revolucionou a música pop e estabeleceu para ela um novo padrão sonoro e literário".
Que tal Hendrix para confirmar:
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E Dylan:

E os Stone:

segunda-feira, 29 de março de 2010

Radio Paradise — qualidade inquestionável:

Acesse a Radio Paradise, registre-se e ouça MÚSICA.

O organizador das músicas do Youtube:

O Lyrics Tube apresenta as letras das músicas ao lado dos videoclipes, além de dar inforções sobre o que você escuta.

Divulgação — "Mostra Fotográfica ABERTURA":


"Em imagens, uma constelação de Brasis
Exposição será aberta no dia 30 de março no MUFPA, com trabalhos de 27 artistas brasileiros

Será aberta nesta terça, 30 de março, a Mostra Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, com os trabalhos dos 25 artistas selecionados pelo concurso, que estreia sob o tema ‘Brasil Brasis’. As obras permanecem em exposição até o dia 30 de abril, no Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA), em Belém.
São 55 trabalhos que convidam a um grande passeio pela arte contemporânea brasileira, os novos caminhos, apostas, suas possíveis direções. Entre os selecionados, quatro vídeos, cinco instalações que articulam foto, objeto e vídeo; além de uma série de três pinturas. Se a proposta do prêmio era pensar o Brasil em toda sua complexidade, nada como louvar a linguagem fotográfica a partir de sua diversidade poética.
Além da grande mostra, o projeto, que tem curadoria geral assinada pelo fotógrafo Mariano Klautau Filho, possibilita a formação dos artistas por meio de ciclo de palestras, oficinas, encontros com artistas e atividades de arte-educação, em uma programação inteiramente gratuita que segue até o final do mês de abril.
A comissão de seleção do prêmio foi formada pelos artistas Cláudia Leão, fotógrafa, pesquisadora e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP; Eder Chiodetto, jornalista, fotógrafo, curador independente, crítico de fotografia do jornal Folha de S.Paulo e mestre em Comunicação e Artes pela USP; e Mariano Klautau Filho, curador geral do projeto, fotógrafo, pesquisador, consultor da Associação Fotoativa e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.
Além dos artistas selecionados, a Mostra Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia homenageia os fotógrafos paraenses Dirceu Maués e Cláudia Leão, que participam do salão como artistas convidados. Dirceu expõe a vídeo-instalação ‘De Outeiro a Berlim’ e Cláudia exibe trabalhos das séries ‘O rosto e os outros’ e ‘Protocolo de infinitas imagens cotidianas’, esta última mostrada em Quito, no Equador, e ainda inédita em Belém.

CONFIRA OS ARTISTAS SELECIONADOS:
Premiados
Prêmio Diário Contemporâneo: Coletivo Parênteses (SP)
Prêmio Brasil Brasis: Octávio Cardoso (PA)
Prêmio Diário do Pará: Paulo Wagner Oliveira (PA)
Menção Honrosa
Felipe Nunes Pamplona (PA)
Flávio Cardoso de Araújo (PA)
Walda Marques (PA)
Gina Dinucci (SP)
Selecionados
Carlos Alexandre Dodoorian (São Paulo)
Alberto Bitar (PA)
Yuki Hori (SP)
Eliezer Souza Carvalho ( PA)
Mateus Sá Leitão de Castro Soares (PE)
Felipe Pereira Barros (SP)
José Eduardo Nogueira Diniz (RJ)
Eurico de Alencar Filho (PA)
João Alberto Menna Barreto Moura Jr (RS)
Celso de oliveira Silva (CE)
Pedro Motta (MG)
Kenji Arimura (SP)
Grupo UMCERTOOLHAR (SP)
Rodrigo Torres dos Santos (RJ)
Flavya Mutran (PA)
Haroldo Bezerra Saboia Filho (CE)
Sofia Dellatorre Borges (SP)
Flávio Damm (RJ)

SERVIÇO
Lançamento da Mostra Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, dia 30 de março, às 19h, no Museu da UFPA (av. Governador José Malcher, 1192).
Informações: (91) 3224-0871/ (91) 8421-5066 e no site http://www.premiodiariodefotografia.com.br/.
Realização: Diário do Pará – RBA.
Apoio: Vale."
(Conteúdo do e-mail enviado por Amanda Aguiar, também publicado no Blog Prêmio Diário Fotografia.)

domingo, 28 de março de 2010

Postais antigos de Belém à venda na Internet:

É possível encontrar imagens raras de Belém registradas em cartões postais de décadas passadas na WEB.
Abaixo duas amostras curiosas apesar da baixa qualidade, já que foram capturadas a partir do monitor de vídeo:
 
O Mercado de São Brás quando ocupava sua função original.

O antigo aeroporto já demolido: fachada e estacionamento — o postal original custa R$10,00 aqui.
Veja outra imagem aproximada do prédio em "Belém do Pará: o antigo aeroporto no início da década de 1960."

Belém em panorâmica da década de 1980:

Encontramos um  cartão postal da Edicard em http://66.249.128.91/showthread.php?p=50759503 que nos dá a dimensão relativa da evolução urbana na área registrada na postagem anterior pelos arquivos imagéticos do IBGE.
Quem postou a panorâmica no Flickr disse se tratar da década de 1990, contudo, há um vazio no local do Hilton, hotel inaugurado em agosto de 1984 — esse detalhe pode até arredar a data para a década de 1970.
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A parte superior da foto mostra a Trindade e a Mesbla.

Novidades no acervo fotográfico do IBGE 04:

Antes.
Depois.
Fotos da Biblioteca do IBGE com pontos de vista aproximados e épocas distintas são comparadas; a primeira tem autoria definida: Rubens Moreno Mazzola.
O cenário tem mudanças significativas em fachadas, árvores, novas edificações, etc.
As fichas técnicas não mencionam as datações.

sábado, 27 de março de 2010

Novidades no acervo fotográfico do IBGE 03:

Fotos copiadas da Biblioteca do IBGE.
O Hospital Guadalupe "em 1972 passou a funcionar no prédio atual, na Rua Arcipreste Manoel Teodoro.".
Ainda não encontramos a informação da data de inauguração da Mesbla Belém.

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Sobre a evolução das coisas úteis", por Ligia Fascioni.

Texto ampliável enviado por Jorge Eiró:

Site e blog de Ligia Fascioni.

Novidades no acervo fotográfico do IBGE 02:

Caminhão de transporte de carvão com a inscrição MARAMBAIA.

Imagem não identificada.

Vista da cidade: à esquerda o Hospital Guadalupe.

Imagens do Forte do Castelo.

Indústria do couro de jacaré.

Cosanostra — pague seu chope e beba em pé, na rua:

O atributo de capitão-do-mato delegado aos donos de bares e similares e a institucionalização do cliente intolerante cagueta permanecem marginalizando os fumantes em Belém do Pará. 
A cena defronte ao café e TABACARIA Cosanostra se repete todos os dias: as pessoas pagam por suas bebidas e vão consumi-las na calçada, sem nenhum conforto ou climatização — obviamente incluídos no preço.
Na madrugada de hoje, lá pelas duas, Calibre tocava seu jazz para meia dúzia de gatos pingados enquanto os velhos clientes estavam do lado de fora, a pitar.
O efeito fascista: proprietários e funcionários destratam aqueles que lhes sustentam o comércio — mas a bancarrota não tardará, afinal, ninguém é eternamente otário ou afeito às proibições insensatas.
A Lei imbecil macaqueada do horripilante José Serra conseguiu implementar a DISSOCIABILIDADE de iguais apoiada na proibição de droga lícita que emprega milhares de brasileiros e arrecada uma fábula em impostos.  
O reparador de carros mais antigo da área, o Ataulfo, já pensa em alugar o prático BANQUINHO DO FODIDO, enquanto o Judiciário for conivente com a EXCEÇÃO do Legislativo e do Executivo.
Saudosa época em que os Três Poderes, segundo Millôr, eram o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
Blog HB
 
O banquinho do fumante fodido.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Novidades no acervo fotográfico do IBGE:

A Biblioteca do IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — disponibilizou mais imagens digitalizadas de Belém do Pará em seu acervo.
Para acessá-las abra o link em vermelho acima, na página clique em "fotografias" e digite o termo "Belém (PA)".
Contabilize o que foi acrescentado comparando o conteúdo daquela fototeca com "IBGE: fotos antigas de Belém do Pará." — ábum facilitador que criamos no Picasa.  
O modo de apresentação no site não é prático e as fotografias não têm informações de data, autor e local; há muitas falhas mas, em nome da boa nostalgia, vale a pena conferir algumas de lá retiradas e tratadas:
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Museu Paraense Emílio Goeldi.

Edifício do Basa sem o Hilton.

Igreja de Nararé em obras.

Casario lateral à Igreja de Santo Alexandre.

Praça Dão Pedro II com vista à Praça Frei Caetano Brandão.

Praça do Pescador.

Vista da Avenida Tamandaré a partir da Trindade.

Teatro da Paz.  

"Jardim da Eternidade":

Marajó, Cachoeira do Arari — casa sede da fazenda Santa Maria:

Provavelmente na década de 1920.

Em julho de 2001 — em detalhe e amplitude.

Recorte, com data e fonte desconhecidas, registra o "baptismo" da lancha Santa Maria, também de propriedade do pecuarista Francisco José Cardoso.

terça-feira, 23 de março de 2010

O jurista Ives Gandra, dentre outras coisas, fala do PNDH:

Após os 15 primeiros minutos da entrevista de 19/03/2010 Ives fala do Programa Nacional de Direitos Humanos e do FASCISMO nele embutido.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Bem-bom — a notícia do desabamento de 1999:

A matéria.
Foto 01 em destaque.
Foto 02 em destaque.

A notícia do escoramento da fachada — O Liberal de 02 de julho de 1999. 

"MEU PERSONAGEM DA SEMANA", por Jaime Bibas:

O texto abaixo, do bicolor Jaime Bibas, nos foi enviado por Dulce Rosa Rocque, mas o encontramos publicado no @sigaPaysandu, o que ajudou na coposição mais completa e ilustrada:
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MEU PERSONAGEM DA SEMANA

Respeita o pai
Respeita o pai
Respeita o pai
Pai do Remo
É o Paysandu
Eu sei que dói, ai, ai
Eu sei que dói ai, ai
Mas ele é o Papão da Curuzu...
(versos de Ruy Barata)

Não possuo, nem de longe, o talento de Nelson Rodrigues para escrever uma crônica esportiva. E por isso ele que me perdoe e dê (ou não) licença, vou me apropriar, na caradura, do seu estilo, de uma parte de palavras suas já escritas e, a seu modo, dizer umas coisas que agora tem precisão de serem ditas.

Uma grande conquista não se improvisa, nem depende de fatores circunstanciais. Estava escrito há milhares de anos que hoje Moisés faria o segundo e, em seguida estouraria, de novo. as redes do outrora - porque seu estádio foi vendido - Leão de Antonio Baena. Este título é, pois, uma fatalidade de muitos séculos. O sublime no futebol é que lutamos em campo e fora dele contra, por vezes, além do adversário, juiz, bandeirinhas e às vezes, até o imponderável que se juntou contra nós. O ser humano acredita mais nos seus equívocos do que nas suas verdades. Ainda bem que ontem o Paysandu não recusou as sandálias da humildade. Sendo um grande clube, um dos maiores do mundo, teve o condão de ser humilde. Portanto, correu no campo com um imaginário passarinho no ombro, seguindo o figurino franciscano, após testemunhar a cidade, auditiva e ocularmente, provações, só comparáveis às de Jó. Com uma agravante para o nosso lado. Jó não conheceu piadas hediondas sobre o prélio anterior, que disseram ter sido um acidente a ser vingado nesse domingo.

Eu poderia falar ainda de juízes, de bandeirinhas, que fizeram o diabo conosco durante esse primeiro turno. Vou deixar isso pra lá. O fato é que, hoje, o Papão recebeu em cerimônia, o sacramento da consagração. Só os lorpas, os pascácios, os felídeos, não perceberam que em cada uma de nossas cabeças havia um halo intenso e lívido de campeão. Se reparassem melhor veriam que do olhar de qualquer alviceleste vazava uma luz. Há milhares de anos que isso estava escrito.

A festa da cidade começou na manhã de domingo. Por toda a parte, surgiam as delirantes bandeiras bicolores em direção ao Mangueirão na certeza profética. Finalmente o jogo. No primeiro tempo, venceu o Remo por 2x1. Mas veio o segundo e o Papão da Curuzu levou tudo de roldão, tudo. Nunca um campeão mereceu tanto esse título.

Até ia me esquecendo do personagem da semana. São dois: primeiro Charles, que foi um maravilhoso comandante. Guiou a equipe, técnica e taticamente, e, ao mesmo tempo, transmitiu enorme sede e a fome do título. Assim quando um jogador do Paysandu ía pro chão, caía abraçado na sua paixão alviceleste. O outro personagem: Moisés, ‘o’ ungido. Todos vocês viram o terceiro gol de Moisés: perfeito e irretocável como um verso eterno. Amigos, hoje não haverá noite na cidade. Todos poderão ver uma grande chama do sol do Papão, com o seu tocante esplendor.
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Não poderia deixar de dizer, também, que neste, 21 de março meu pai, o velho Gratu, que muitos conheceram como uma grande e vibrante bicolor, teria completado 93 anos, se vivo fosse.
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Obrigado ao Nelson Rodrigues pela ‘ajuda’.
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Reescrito por Jaime Bibas, em 21 de março de 2010, na Santa Maria de Belém do Grão Pará.

Bem-bom — especulações às vesperas do desabamento de 1999:

O Liberal de 08 de junho de 1999.

As fotografias de Ari Souza destacadas do jornal.
Uma semana depois o prédio foi ao chão e desapropriado pela PMB.
Quase onze anos se passaram e nada funciona no local.

Fotos inéditas ao Blog HB:

Fernando Dacier Lobato, filho do ex-prefeito de Belém, Nélio Dacier Lobato, nos enviou fotos sob o título "Antiga e civilizada Belém".
Das 22 imagens anexadas ao e-mail do Fernando, publicaremos as cinco que parecem exclusivas ao Blog HB:
Praça do Relógio.

Início da Presidente Vargas.
Início da Presidente Vargas.

Palacete municipal.


Início da João Alfredo.
Postscriptvm:
Colaboradora do Blog HB indicou, após esta publicação, dois links para leitura e visualização dessas e de outras imagens:
Os dois sítios tratam de bondes e veiculam imagens, algumas exclusivas ao Blog HB, outras já postadas por nós: