sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Abertas as inscrições ao Primeiros Passos do CCBEU de Belém.


Cartaz de divulgação da décima oitava versão do Salão do CCBEU: só para artistas que não possuem mostra individual no currículo.
Premiação: R$3.000,00 para o primeiro colocado; R$2.000,00 para o segundo e R$1.000,00 para o terceiro.
Inscrições até o dia 30 de novembro de 2009.
Amplie a imagem para ler as informações.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Boulevard Shopping Belém-PA.



 Projeto Eduardo Mondolfo Arquitetos.
Computação Gráfica DDG.


O site do BOULEVARD SHOPPING BELÉM-PA mostra a lista das LOJAS que o comporão com presença confirmada  à inauguração.

Algumas jóias da propaganda da Folha de São Paulo.




Postscriptum:
Sem esquecer que a W/Brasil criou o cult que levou o Leão de Ouro 1987 em Cannes:



domingo, 18 de outubro de 2009

"Cultura e Patrimônio em Belém-PA: uma história de profissionalização".

Esta é a denominação da palestra a ser proferida no próximo dia 29 no Salão Portinari do Palácio Gustavo Capanema na cidade do Rio de Janeiro pela professoara da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará: Cybelle Salvador Miranda.
A palestra integra o seminário "A Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil" e prosseguirá com questionamentos do público e debates concernentes ao tema.
A investigação da professora doutora Cybelle Salvador Miranda fora escolhida pelo Iº Edital de Seleção de Pesquisas do IPHAN  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional   lançado neste ano de 2009.
Dois "Arquitextos" de Cybelle publicados no Portal Vitruvius:
A metamorfose do(s) sentidos da Fortaleza
Dos mosaicos às curvas: a estética modernista na Arquitetura residencial de Belém (1)



Cartaz de divulgação (ampliável).

Cybelle Salvador Miranda.
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Endereço:
Rua da Imprensa, 16  2º andar Rio de Janeiro-RJ.
Horário: 
09h.
Informações:
Coordenação-Geral de Pesquisa e Documentação/DAF/IPHAN
copedoc@iphan.gov.br
O(XX)212215-5794.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Gallo voltará a cantar na AP.

Segundo o Diretor de Patrimônio do clube Assembleia Paraense, engenheiro Arnaldo Dopazo Antonio José, o fim do "espirrador plástico" está próximo.
Em reunião da Diretoria da AP, realizada na terça-feira dia 13 de outubro, aprovou-se o retorno das tradicionais latinhas de azeite de oliva ao acompanhamento dos pratos servidos nos restaurantes do clube.
O recipiente esquisito não será de todo descartado, ainda o veremos em locais ermos, propícios às ações de descuidistas.
O motivo, diz Dopazo: "é que o azeite provoca um prejuízo de R$6.000,00 mensais"; ou seja, ele escorre literalmente "pelo ralo" da AP.
Não é somente aí que a Assembléia tem perdas: objetos são surrupiados por maus sócios, funcionários ou prestadores de serviço, principalmente nos banheiros, onde é impossível o monitoramento por câmeras: duchinhas, torneiras, invólucros para fio dental, etc., são substutuídos com frequência; é a velha Lei de Gerson em voga na cabeça dos "sem noção" sobre bem comum ou delinquentes disfarçados de buona gente.
Permanecemos com a opinião de que a AP tem a obrigação de fornecer o azeite doce em latinha de 200ml junto ao pedido do associado, mas também somos favoráveis à criação de uma CARTA NOBRE DE AZEITES.
Por que uma CARTA NOBRE DE AZEITES (ou CARTA DE AZEITES NOBRES)?
É simples: haveria a opção de adquirir azeites de qualidade superior ao rótolo Gallo por preços honestos dentro do próprio clube, além disso, como a AP é uma babel de meios-tons entre milionários e miseráveis de todas as línguas e dialetos, a ostentação de uns subsidiaria o consumo exagerado de outros; atitude robinhoodiana que desoneraria, parcialmente, a agremiação.
Já que o bom senso ressuscitou, que tal resolver o problema da MARGINALIZAÇÃO dos fumantes?
Para isso a Assembléia tem excelentes advogados tabagistas!


Postscriptum:
Uma novidade, regionalizada pela condimentação, oferecida ao deguste pelo Diretor de Operações, Marcio Antonio de Araújo Braga, na terça-feira dia 06 de outubro, ainda não se fixou a nenhum dos cardápios da AP.
É uma espécie de "ensopadinho" de arraia – foi o paladar que imaginou isso, porque o chef não revelou sua composição  –; opção de petisto que clama pela abundância do Gallo.
Com certeza não se estabelecerá como o Frango ou o Filé Mirins, musts da garotada, mas é uma iguaria bem vinda aos cervejeiros.

Benedito Nunes: Honoris Causa da Universidade da Amazônia.


Convite.

Programação "Beneditiana".

Foto do Blog HB: Rosa Costa.
BENEDITO NUNES: Intelectual reverenciado no Brasil e no exterior, Benedito criou o curso de Filosofia na UFPA, instituição que já lhe concedeu o título de Professor Emérito. Recebeu distinções como o Prêmio Jabuti (concedido pela Câmara Brasileira do Livro em 1987), o Prêmio Multicultural Estadão (em 1998), o Prêmio Ministério da Cultura / Funarte (em 1999), a Comenda Ordem do Cruzeiro do Sul (concedida pelo Ministério do Exterior em 2003), a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura (em 2004), o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (em 2005). Benedito Nunes é nome do grande auditório do Centro de Convenções da UFPA (inaugurado em 2009).


O importante é que qualquer mortal pode esbarrar com o "BENÉ", às proximidades de sua casa, na travessa Estrela (jamais Mariz e Barros!) e acompanhá-lo em suas caminhadas matutinas.
Simplicidade: preceito maior da nobre causa: a vida.


Postscripitum:
O título honorífico em questão, o h. c., é concedido a personalidades que tenham contribuído com as doutrinas de uma instituição oficial de ensino sem pertencer ao seu quadro funcional. Então: haja honoris causa para o maestro!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Moto-romaria de Nazaré 2009 e a truculência da PM.

A Polícia Militar do Estado do Pará deu mais um exemplo de ignorância e insensatez:
No sábado, dia 10 de outubro, uma picape da PM tentou invadir a concentração da tradicional Moto-romaria de Nazaré na confluência das avenidas Assis de Vasconcelos e Marechal Hermes.
Com sirene e alerta luminoso ligados o grupo de policiais forçou uma passagem impossível entre as milhares de motocicletas estacionadas à espera do final do Cívio Fluvial com a chegada de Nossa Senhora de Nazaré à “escadinha” defronte à praça Pedro Teixeira.
É óbvio que ninguém deu atenção aos energúmenos fardados, o que os irritou ao ponto do motorista da viatura colidir deliberadamente com a moto de uma senhora para forçar a incoerente intrusão em um ato religioso.
A motocicleta foi ao chão, quebrou o cárter e o óleo vazou – fim da procissão para a piloto e o garupeiro.
A indignação popular foi imediata diante da barbaridade: latinhas de cerveja e garrafinhas d’água foram atiradas nos samangos que pediram penico à ROTAM.
A tal Ronda Ostensiva Tática Metropolitana boçalizou  ainda mais exibindo armas de calibre pesado insultando e ameaçando prender os moto-romeiros indignados com o abuso de poder.
A tropa percebendo que a situação estava fora de controle e à beira de uma tragédia, bateu em retirada engatando marcha à ré.
A contragosto a PM levou consigo a moto avariada e o inconsolável casal.
O tiro saiu pela culatra: humilharam a multidão e escafederam-se sob um coral de centenas de vaias.
A Polícia Militar desviou sua função de ordenar o cortejo para fazer tolices ao longo de todo o percurso: atrapalhou a vida de motociclistas e espectadores, confundindo-os com uma corja, à sua semelhança.
Não foi raro observar guardas femininas tomando chaves de quem as fitasse.
Pareceu-nos algo orquestrado: uma demonstração de ódio à população pelos baixos soldos.
A Moto-romaria é uma das procissões que antecedem o Círio de Nazaré, todavia, sua desorganização é imensurável: o poder instituído não dá garantia alguma ao fluxo contínuo nas avenidas Presidente Vargas, Serzedelo Corrêa, Gentil Bittencourt, Alcindo Cacela e Magalhães Barata – trajeto relativamente curto; de 2,6km; que poderia ser tranquilo e ligeiro.
A Diretoria da Festa de Nazaré em nada ajuda a algazarra que acontece desde 1990: no meio da procissão a Santa foi recolhida ao colégio Gentil Bittencourt, frustrando os moto-fiéis que viram apenas alguns debiloides a fotografá-los de cima do palanque onde deveriam estar o arcebispo metropolitano, ou qualquer outro sacerdote, e a imagem de Nossa Senhora de Nazaré Peregrina, propósito único da manifestação da fé motorizada.
Todo o episódio aqui narrado foi registrado por diversos equipamentos de captura de imagens e vídeos, contudo, nada encontramos no Youtube ou outro site para ilustrar esta postagem.
Um motociclista fez uma filmagem longa e geral dizendo que tentaria vendê-la à RBA (Rede Brasil Amazônia de Televisão Ltda.), também não a encontramos na Web.
Como estávamos "despreparados" sobrou-nos um único e péssimo instantâneo a partir de ordinário celular.
Se alguém possuir informações sobre esse material, por gentileza, repasse-nos o link ou envie-nos por e-mail que aqui o publicaremos!

Imagem do momento em que a moto estava no chão: os policiais chamam a ROTAM por celelulares para acudi-los depois da confusão por eles próprios provocada. 
Dai essa viatura não foi além, voltou de ré.

Imagem de localização do Google Earth simulando, no pontilhado em vermelho, o impraticável trajeto que a viatura da Polícia Militar intencionava percorrer, frustrado pela retidão dos moto-romeiros.
Ambulâncias e Bombeiros passariam com folga e aclamação, POLÍCIA, em hipótese alguma,  já que deveria posicionar-se desde cedo e ordenar o caos que ela alimenta com propriedade "intelectual"!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pará: "Impressões do Brazil no Seculo Vinte" de 1913.



Lombada e folha de rosto apresentando a Loyd Greater Britain Publishing Company, LTDA., 1913.
Publicação "sob cujo illustre patrocinio" fora do Marechal Hermes da Fonseca, "Presidente da República dos Estados Unidos do Brazil".
"Impresso na Inglaterra para circular na República dos Estados Unidos do Brazil e outros paizes estrangeiros.".
Abaixo encontram-se as 25 páginas digitalizadas, dentre as 1079 que compõem o livro, dando as "Impressões" do Pará de 97 anos idos:


Páginas 894 e 895.


Páginas 896 e 897.


Páginas 898 e 899.
 
Páginas 900 e 901.


Páginas 902 e 903.


Páginas  904 e 905.


Páginas 906 e 907.


Páginas 908 e 909.


Páginas 910 e 911.


Páginas 912 e 913.


Páginas 914 e 915.


Páginas 916 e 917.



Página 918.


Acervo: Maria Isabela Faciola Pessôa.
Imagens ampliáveis para suficiente leitura!
Sugerimos ajuste da tela para mais (+) 200% depois da ampliação do Blog HB!

Postscriptum:

Esta marca está impressa (ou carimbada) na falsa folha de rosto da publicação.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Renasce a revista eletrônica Belém do Pará!


"O site Belém do Pará foi criado em 12 de janeiro de 2000, quando a cidade completava 384 anos. Em dois anos de atividades, até 2002, o belémdopará, no endereço belemdopara.com.br, mostrou a cidade, sob vários enfoques, aos próprios paraenses, aos brasileiros e à comunidade internacional, registrando, em média, cerca de duzentos e cincoenta mil acessos mensais, de todas as partes do planeta, principalmente de paraenses que moram no exterior, numa época em que a tecnologia permitia apenas o acesso discado.
Inovou com o serviço Fale com o Prefeito, onde a população mantinha linha direta com assessores da prefeitura de Belém, para solicitar serviços, reparos, denunciar o mau funcionamento de postos de saúde, escolas, ou até mesmo só para dar um alô ao prefeito da época.
Com o patrocínio do governo do Pará, através de agências de publicidade, foi o veículo que mostrou a Estação das Docas, então recém inaugurada, em todos os seus detalhes, para os internautas do mundo inteiro. O banner principal do site, que veiculou a propaganda com fotos e textos sobre a Estação das Docas, em três meses de campanha, foi acessado mais de 150 mil vezes.
Com inovações de mídia para o mercado publicitário, inclusive com veiculações autorizadas pela agência Ogilvy Brasil, uma das maiores do país, quando do lançamento nacional de modelos Renault, o Belém do Pará se destacou pela qualidade técnica e editorial em prestar serviços de informação, análise de conjuntura, conteúdo exclusivo e consultoria de mídia para Internet.
A equipe técnica e de conteúdo do Belém do Pará, incluindo seus colaboradores, era formada por Antonio Mokarzel, Tito Barata, Edinamar Andrade, Pedro Veriano, Fernando Scaff, Fábio Yamada, Paulo Cal, Denis Cavalcante, Cesar Paes Barreto, Colt Silvers, Maciel Bettendorff, Manuel Dutra, Alan Coelho, Euclides Bandeira, Luís Inácio Lula da Silva, Ronaldo Franco, Antonio Carlos Lobão, Roberto Sena, Conceição Baía, Luiz Braga, Dilermando Cabral Jr, Mylene Centeno, Isadora Octávia Avertano Rocha, Sérgio Buarque de Gusmão, Euclides Farias, José Kalmus, Gileno Muller Chaves, Floriano Coutinho Jorge, Benedicto Monteiro, Stella Guimarães, Mauro Bonna, Iran de Souza e Mário Lúcio.
Em dois anos, registrou dezenas de entrevistas exclusivas no Papo no Tucupi, que recolheu depoimentos memoráveis de Gileno Muller Chaves, Lutfala Bitar, Luís Inácio Lula da Silva, Paulo Chaves Fernandes, Edmilson Rodrigues, Hélio Castro, Max Martins, Zeno Veloso, Pedro Galvão, Ana Júlia Carepa, Leila Pinheiro, Benedito Nunes, entre outros.
Por essa diversidade e profissionalismo, em 2002 o belémdopará arrebatou o prêmio IBEST, o Oscar da internet brasileira, de melhor site regional, através de votação popular" (Equipe do Belém do Pará)


Jair Ferreira (diretor de tecnologia), Antonio Mokarzel (diretor de conteúdo) e Tito Barata (diretor de jornalismo).

O contrato milionário dessa união não pode ser revelado pelas razões óbvias!

sábado, 3 de outubro de 2009

Interior de comércio não identificado em Belém: 1929.


Ambiente completo.


Detalhe da caixa de bacalhau e da mesa com inscrição no tampo coberta pela bandeja de café: uma pista à identificação.


O granel e a balança sobre o balcão.


A cliente solitária.


Os possíveis horários: 10:16am ou 02:52pm - os ponteiros do relógio estariam desalinhados.

Fotos ampliáveis!

Antonio Facióla: um intendente esquecido pela História.


Transcrição da legenda original da foto: "A classe dos chauffeurs faz entrega ao senador Antoino Faciola de seu retrato em tamanho natural." (sic)
O alpendre, visto por trás da porta e bandeira, supõe a primeira sala da chácara Bem-Bom (térreo). 


Transcrição da legenda original da foto: "O sr. F. B. Oliveira saudando o senador Antonio Faciola em nome do alto commercio paraense." (sic)


Transcrição da legenda original da foto: "A mesa onde foram servidos frios e gelados aos membros da grande comissão do alto commercio, na residencia do Senador Antonio Faciola." (sic)


Transcrição da legenda original da foto: "Grupo de moradores do Marco da Legua que foram cumprimentar o senador Antonio Faciola e que foram recebidos por seu filho Edgar Faciola." (sic)


Foto sem identificação de local e data. Vê-se o senador à direita ao fundo.


Detalhe: os pitorescos anéis de brilhante do senador estadual e intendente municipal Antonio Faciola.


As relações entre as famílias abastadas: Inah Faciola, filha de Antonio, fora Chermont, em cerimônia de grande pompa. Desquitada, casou-se no Uruguai com Narciso Braga.
A inscrição no verso da fotografia, tirada no cemitério de Santa Izabel por ocasição da celebração do decênio de morte de um filho de alguém conhecido (que não identificamos pela caligrafia) onde o intendente se fez presente, está em francês, datada de 02 de dezembro de 1929 e enviada a Paris, onde Inah se encontrava.

Imagens ampliáveis!

Postscriptum:


Escola de Agronomia e Medicina Veterinária do Pará: 1930.


Interior da Escola.


Interior da Escola.


Dentro dos limites do terreno da Escola: cultivo de mudas.


Inscrição comum ao verso das fotografias.



Escola de Agronomia e Medicina Veterinária do Pará sem precisão de data, provavelmente anterior às outras imagens.
O prédio fora demolido no final da década de 1960 já como colégio Visconde de Souza Franco.
Enquanto a nova edificação era erigida a antiga ia ao chão: um artifício encontrado para que os alunos não ficassem sem aulas, já que no período da Ditadura Militar ninguém se insurgiria em defesa da preservação do passado em detrimento ao apregoado "progresso". Memória é uma coisa recente em Belém do Pará.    
No terreno; quarteirão demarcado pela avenida Almirante Barroso, travessas Timbó e Vileta (no sentido da foto: São Brás) e a avenida 1º de Dezembro; hoje se vê o modernoso Souza Franco à frente e a Escola Superior de Educação Física aos fundos.
Esta informação foi confirmada pelo professor José Maria Filardo Bassalo, que acrescentou: "Também lá funcionou a Escola de Agrimensura do Pará".
Segundo o professor Bassalo houve adaptações para transformar-se em colégio, dentre elas a construção de um complexo desportivo.
O quintal do Souza Franco, arborizado por castanheiras, tinha sua própria pista de atletismo; depois, entre o final dos anos 1960 e início de 1970, a Escola Superior de Educação Física apropiou-se da totalidade do bucólico terreno; fomos testemunhas oculares dessa nefasta transmutação do cenário urbano.

Fotos ampliáveis!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Inauguração" da Fábrica Palmeira.


Logomarca da Fábrica em 1929.


Legenda original da foto: "Aspecto tirado no acto da Inauguração com a presença das autoridades e demais pessoas gradas. - Em 29/4/29" (sic)
Na foto vê-se Antonio Facióla, intendente municipal, supostamente ao lado de dom João Irineu Joffily, arcebispo de Belém que renunciou a arquidiocese em 1º de maio de 1931 - ele aparece nas duas imagens.


Legenda original da foto: "Outro aspecto tirado no acto da Inauguração com a presença das autoridades e demais pessoas gradas. - Em 29/4/29" (sic)


Ilustração da Fábrica Palmeira cercando o reservatório d'água Paes de Carvalho.
Ampliando-se a imagem é possível enxergar a assinatura do artista e "Belém 192_" (número cortado mas sugestivo de "8" ou "9").



Verbete retirado da página 224 do livro WHO'S WHO IN LATIN AMERICA (PART VI BRAZIL), de RONALD HILTON, publicado em 1948 pela STANFORD UNIVERSITY PRESS.
Esse dicionário de notáveis da América Latina  tem o resumo biográfico de um dos sócios da Fábrica Palmeira com 40 anos de idade em 1929, o português José Maria de Sá Ribeiro, também sócio das Fábricas Perseverança.
Há pouco material na Internet sobre a Fábrica Palmeira.
A professora da UFPA, Edilza Joana Oliveira Fontes, cita em O PÃO NOSSO DE CADA DIA - dissertação de mestrado de 1993 - que as "Informações sobre a Palmeira encontram-se no Álbum do Pará de 1939.", indisponível na WEB. 
A Fábrica Palmeira fora fundada em 1º de outubro de 1892, contudo, as duas fotografias da cerimônia utilizam o termo INAUGURAÇÃO em suas legendas.
Os registros originais fazem parte de um álbum da família Faciola e foram gentilmente cedidos à digitalização por Maria Isabela Faciola Pessôa, bisneta do senador Antonio Faciola. 
Esse desacordo gerou dois pós-escritos.
A questão é:
O que se inaugurava?
Uma "nova" Fábrica Palmeira?

Postscriptum 2 (polêmica sobre datas, atos e marcas):

Comunicação enviada a Jaime Bibas por intermédio do site BELÉM DO PARÁ:

"Caríssimo Bibas:
Dia dois de outubro passado fiz uma postagem no Blog HB me referindo a inauguração da Fábrica Palmeira, contudo, vejo pelo teu almanaque RETROVISOR (esse nome é duca!) que me precipitei pela euforia:
'Postscriptum 1 (Reinauguração?):
As informações aqui postadas são conflituosas à pesquisa realizada por Jaime Bibas e publicada na revista eletrônica Belém do Pará.
Em Retrovisor, um almanaque elaborado a partir de arquivos pessoais e publicações, Bibas diz que a Fábrica Palmeira fora INAUGURADA em 1º de outubro de 1892 e pertencia a Jorge Silva, Cunha & Cia.
O que entendemos como falha deste Blog foi confiar (e não checar!) o que está transcrito nas legendas das fotografias postadas - por mais que tenhamos achado esquisito o estabelecimento da Palmeira somente em 1929 a empolgação diante de fotos antigas e exclusivas nos traiu.
Este post ficará em aberto até que se chegue a um consenso; contudo, acreditamos que o ato de INAUGURAÇÃO aqui propalado fora, na realidade, uma REINAUGURAÇÃO ou REVITALIZAÇÃO da Fábrica Palmeira; até porque Jorge Silva, Cunha & Cia. é distinto de Jorge Corrêa & Cia.; o que sugere a transferência de tal patrimônio.
Colocaremos este texto como comentário na coluna de Jaime Bibas no Belém do Pará. Sanada a questão modificaremos a redação incluindo esta controvérsia.
Temos absoluta certeza que o Jotabê não leu o Agabê, senão, chamaria nossa atenção ao erro - de modo cordato, como de praxe.
O Blog HB pede desculpas aos seus leitores!'
Bibas: dá-me atenção ao reparo!
Abração, Haroldo Baleixe."

Resposta  de Jaime Bibas ilustrada com a marca registrada em 1901 na JUCEPA - Junta Comercial do Estado do Pará - enviada por e-mail:




"Prezadíssimo HB.
Li com atenção teus comentários. Uma ressalva antecipada: de fato, o Jotabê não leu o Agabê.
Faço agora as seguintes considerações:
Não digo no RETROVISOR (obrigado pelo duca!) que a Fábrica Palmeira, de saudosa memória, foi INAUGURADA em 1º de outubro de 1892, mas sim FUNDADA. Talvez uma sutileza semântica(?) explique o equívoco (de um de nós). A data que publiquei, está no livro do Prof. Orlando de Moraes Rego, CALENDÁRIO HISTÓRICO DE BELÉM (edição de 1979). Baseado nessa informação escrevi a nota. Pode ser que a fundação da Fábrica não coincida com a inauguração do prédio. Se bem que acho muito distantes os anos de 1892 para 1929. O fato que parece incontestável é que em 1901 a Fábrica Palmeira já existia, pois o selo que colei ali em cima (que acho, tem um desenho primoroso), é dessa data e consta no site da JUCEPA, AQUI. Curioso é que no mesmo selo, aparece o nome da firma PINHO, CORRÊA & CIA. e isso não coincide com as firmas, seja a citada pelo JB (dita no livro do Prof. Orlando, assim: Jorge Silva, Cunha & Cia, constituida dos Srs. Manoel Francisco Jorge Ignácio Marques da Cunha e João Marques da Cunha), bem como o publicado no blog do HB.
Informações históricas, escritas e reescritas, às vezes fazem escorregar na precisão, no rigor ou exatidão. Isso é normal.
O RETROVISOR tem mais um caráter de almanaque e, vez por outra, imagino, vai publicar equívocos aqui e ali, mas será honesto quanto a isso, pois não utilizo de vastas e aprofundadas pesquisas para construção do seu conteúdo.
Sempre que for possível, vamos nos ajudando quanto a isso. Fiz uma consulta na JUCEPA sobre essas datas. Quando e se tiver uma resposta, enviarei para o blog do HB. Nem sei se ajudei ou compliquei mais nossas postagens, porém, o que é mais importante, respondi.
Fraternalmente.
[jb]"

Postscriptum 3:

Recorte do livro "Impressões do Brazil no Seculo Vinte" de 1913.

Postscriptum 4:
O leitor José Maria de Castro Abreu Junior nos deu informações sobre o incêndio ocorrido na Fábrica Palmeira no ano de 1924.
As imagens enviadas por José Maria estão na postagem O incêndio da Fábrica Palmeira registrado em A SEMANA.

Postscriptum 5:
A inconstância do acesso ao BLOG HB neste final de ano fez com que o senhor Bernardo Sabugosa Portal Madeira (de Porto, Portugal) nos enviasse dois e-mails com comentários sobre esta postagem:
e-mail nº01 de 27/dez/2009:
"Bernardo Sabugosa Portal Madeira
Porto
Portugal
Caro Sr.
Fiz um post no seu blog e para quem quiser o meu e-mail é jbcspm@yahoo.com
Bem haja
Bernardo".
e-mail nº02 de 27/dez/2009:
"acho que não consegui postar.
O que falava era sobre a palmeira,
Os meus primos, descencendentes de César Jorge, sócio e administrador da fábrica na viragem para o século XX, têm no seu palacete em Cesar (ver wikipedia a casa do Monte e casa azul), Oliveira de Azeméis, Portugal, vasto espólio fotográfico da época, e espanto-me que no Brasil não apareça igual!
Eles sairam da estrutura societária maioritária com o incêndio.
O Sr. Melero, um dos refundadores depois do incêndio, era procurador dos interesses da família Portal e Portal Jorge aí no Brasil, interesses económicos vultosos quer em Belém quer em Manaus.
Cá em Portugal um livro de culinária até tem uma receita de bolachas que era da Palmeira.
Tem o nome de "bicoitos de César".
Não sou especialista na Palmeira pois interesso-me mais por outros vestígios de família ascendente em linha recta, mas por cá todo o mundo sabe que a Palmeira tinha tido um incêndio e tinha sido refundada!
Bem haja
Bernardo Sabugosa Portal Madeira".