terça-feira, 22 de julho de 2008

Memória de 1999: Exercícios de Desenho e Design — Arquitetura e Urbanismo UFPA.

Registros de montagem e vernissage da exposição Exercícios de Desenho e Design, realizada em 25 de março de 1999 — atrasada em conseqüência de greve —, no Ateliê de Arte da Universidade Federal do Pará.
Os trabalhos foram executados por alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo com ingresso em 1997 e 1998 que, à época, tinham aulas nas dependências daquele ateliê.
Quatro turmas de Representação e Expressão — duas de RE II e duas de RE IV — produziram trabalhos bi e tridimensionais (com representação gráfica e memorial descritivo).
O entorno miserável da UFPA foi o mote para o exercício das turmas que trabalharam o bidimensional em técnica mista.
Um espaço de 25m², reservado a moradia de um hipotético estudante “duro” — aquele que vendia o almoço para comprar o jantar —, serviu como tema para o desenvolvimento dos trabalhos tridimensionais: os discentes deveriam criar, a partir da reciclagem das sucatas disponíveis no DEMEF e na COPALA, todo o mobiliário desse "generoso" espaço.
A orientação para concepção e conceituação das obras fora dada pelos professores Jorge Eiró e Haroldo Baleixe.
Os trabalhos tiveram suas execuções na COPALA — siderúrgica vizinha à UFPA — e no laboratório de Solda e Fundição do curso de Engenharia Mecânica do antigo Centro Tecnológico (hoje ITEC), sob a responsabilidade do professor Fernando Antonio de Sá.
A filmagem feita por Bruno Parente é, na origem, em VHS; posteriormente digitalizada e postada de modo fracionado no Youtube como memória de ações didático-pedagógicas no curso de Arquitetura da UFPA.
A exposição foi montada durante todo o dia 25 de março de 1999. À noite houve um vernissage com a presença de artistas, jornalistas e o pessoal envolvido nas estapas do processo. O presidente da COPALA, José Maria Mendonça, e o diretor do CT, Sinfrônio Brito Moraes, prestigiaram o evento.
Como o Ateliê de Arte não possuía grades, tudo foi desmontado no final da noite de abertura.
Posteriormente a mesma mostra foi exibida no Shopping Center Castanheira com apoio técnico e logística privados — iniciativa do Roosevelt Resque.
Esta postagem no blog agrupa os fragmentos das imagens do Youtube, propiciando aos ex-alunos — hoje profissionais — a percepção da passagem de quase uma década.

http://br.youtube.com/watch?v=SVdDElh3b28

http://br.youtube.com/watch?v=Xr1WAMXlzu0

http://br.youtube.com/watch?v=lqq4r8P2oso



http://br.youtube.com/watch?v=plj0j5qkmi0

http://br.youtube.com/watch?v=p0A2jujy5EA

domingo, 20 de julho de 2008

Novo site do Instituto de Geociências da UFPA.

Lançado recentemente, o novo site do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará, é atualizado com regularidade para informar a comunidade universitária, o meio científico e a Global Society:

http://www.ig.ufpa.br/

Autoria da logo IG: Ronaldo Moraes Rêgo e Haroldo Baleixe.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Mulher com o seu amante.

Esboço original da capa: somente esferográfica BIC azul — ampliável com clique.

Uma "palhinha" das imagens que comporão o livro de contos MULHER COM O SEU AMANTE, vencedor do concurso literário Samuel Wallace Mac-Dowell 2007 da Academia Paraense de Letras — APL —, ora no pré-prelo da Imprensa Oficial do Estado do Pará — IOEPA.
A autora, Stella Pessôa, coordena os trabalhos de editoração e arte do segundo rebento premiado de sua carreira de escritora que tornar-se-á livro físico — do e no mundo real. Engenheira civil de formação, experiente em publicações de multimídia e Internet, angariou suas primeiras láureas literárias no circuito virtual. Não por coincidência, a primeira mulher em Belém a trabalhar na área de informática com programação de computadores e análise de sistemas operacionais. É a consagração dos profícuos que crêem na subversão da "ordem natural das coisas": virtual/real e não o inverso banal. Talvez a Stella seja a nossa futura "celebridade paulistana", a exemplo da famigerada gaúcha Clarah Averbuck Gomes
http://www.averbuckisonthetable.blogspot.com/ que experimentou caminhos semelhantes. O videoclipe das ilustrações do Mulher... não é exatamente o que está como "última moda" dentre as grandes editoras internacionais http://br.youtube.com/user/DoubledayPublishing : o trailer de livro. É ainda mais precário que o http://br.youtube.com/watch?v=tCzd4mIuWoY da Língua Geral que divulga o romance da carioca Ana Paula Maia: A GUERRA DOS BASTARDOS. Porque, e de propósito, melhor qualidade gráfica só quando a brochura for lançada: é o marketing parauara no planeta Google.


No Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=jTFdZItOqSo

terça-feira, 8 de julho de 2008

A primeira semana de Salinas.

A equipe do blog HB foi ao Sal no primeiro final de semana das férias de julho de 2008:
A estrada, na ida, está razoável — acima do medíocre. As lombadas, em todo o trajeto, permanecem com péssima ou nenhuma sinalização.
Os remendos dos buracos, que são tampados a três porradas em meio a confusão do fluxo, são um incômodo imensurável aos motoristas.
O Celeiro, parada obrigatória — porque não há concorrência —, continua praticando seus salgados preços, sem apresentar novidades no cardápio, nem acabar com a moscaria que ataca a clientela.
O Ponto Certo do seu Elias, em Salinópolis, está à meia-boca: ainda não vende cigarros — o que provoca uma majoração nos preços praticados nas bodegas circunvizinhas e de toda a cidade praiana.
O baldinho de gelo está a R$1,50 — ano passado estava a um Real.
Os pacotes de cerveja em lata continuam entre 16 e 18 Reais, dependendo da marca.
O Marujos do Farol Velho, do Carmelo Procópio, passa por uma reforma, atrasada pela falta da palha para a cobertura — não sabemos se é por isso ou pela ausência dos camarões pitu que a paella, mesmo integrando o cardápio, não é servida. Substituímos o prato de origem espanhola pela moqueca de mariscos (R$39), suficiente para dois.
A moqueca de camarão do Bife de Ouro continua esplendorosa. Mas jamais peça esse prato para viagem, ele chegará capado em sua casa e você ficará puto; afinal, são 38 Reais que alimentam, no limite mínimo, duas pessoas.
A barraca da Jane, no Mercado Municipal, serve um café da manhã por preço justo e bom atendimento.
Ostras devem ser negociadas à baira-mar; o menor preço que conseguimos: três por um Real. Tem marmanjo querendo vender a dúzia por dez, uma piada de muito mau gosto.
A dose do carangueijo (seis) e da pratiqueira (seis) custa, cada uma, o mesmo do ano passado: R$12,00. A barraca São Jorge fez direitinho, mas a pratiqueira do Marujos é superior. Aliás, no ano passado, elegemos o Bife de Ouro e o Marujos como as duas melhores opções culinárias do Sal e chutamos para escanteio a Companhia Paulista de Pizza que, nas nossas barbas, de um dia para o outro, reduziu pratos à metade da quantidade mantendo os preços originais; tá foda voltar lá este ano!
O São Geraldo está inflacionando o preço das mercadorias como se lá houvesse central de ar refrigerado. Coisas de qualidade devem ser levadas de Belém, o básico tem por lá.
Se a gente não tomar cuidado com os bolsos, Salinas fica bem mais onerosa que Fortaleza ou o Rio de Janeiro, que não têm praias semelhantes a do Atalaia e a do Farol Velho.
Mesmo com pouca gente para um final de semana de férias no Atalaia, a barraca Number One já demonstra ser o “O” (ó) dessa temporada: vimos mais de 300 louraças gostosas nos arredores da One; de chinfra pareciam suecas, filandesas, noroeguesas ou dinamarquesas; contudo, eram apenas as nossas meninas parauaras brincando de fakes das nórdicas geladas: apostaram na chapinha e na tintura como fantasia deste Verão Escandinavo*!!!
A Oca do Tarzan estava fechada e o Maruim...vazio. Parece que aquele naco de areia, por algum estigma, caminha à bancarrota.
Sol e chuva em proporções necessárias, nada que frustrasse os veranistas.
Não vimos a polícia aplicando “tolerância zero ao álcool” nem no Atalaia, nem em Salinópolis; mas, é sempre bom se precaver e entregar o carro aos anjos sóbrios.
E por falar em Zero Álcool no trânsito: essa lei é de acabar com as férias, aliás, é de acabar com a parca felicidade do paraense (brasileiro). Entrar no Primeiro Mundo pela marra de uma obrigação imposta por um Congresso Nacional insensato é de última, principalmente quando outras providências estruturais não são tomadas para prevenir os inevitáveis acidentes: o zelo pelas estradas de rodagem.
Na volta, o trecho entre Castanhal e Benevides, a estrada está praticamente intrafegável para carros de pequeno porte, porque o asfalto, de péssima qualidade, cedeu com o peso dos caminhões, sobrando um enorme mondrongo no centro da via direita que pode acabar com o fundo (e/ou o cárter) e a suspensão dos automóveis e/ou provocar desastres; a mão esquerda, de velocidade, é invariavelmente invadida pela necessária fuga dos chauffeurs desavisados, pois não há acostamento nem sinalização para esse absurdo federal. Ou seja: a rodovia está uma merda!!! Nesse caso, para amenizar o sofrimento, o melhor seria dirigir completamente embriagado (100% acoolizado)!!!
Postamos algumas imagens de Salinas: o show da Dona Onete no programa do Ney Messias gravado no sábado passado e uma aventura de kitesurf no final da praia do Atalaia na segunda-feira — a chuva e o vento fizeram com que a prudente galera do kite ficasse assentadinha na areia para não se machucar.

Em alta qualida no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=9Gv6j0yWj7A

Em alta qualidade no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=rSvPqDB6KfU

*Na verdade só é verão no hemisfério norte (boreal), aqui (e no Sal também), estamos em pleno inverno austral; o que demonstra que as nossas "lorinhas" não são tão burrinhas assim.

terça-feira, 1 de julho de 2008

"Belém e suas margens fluviais: ocupação histórica e 'retomada' da orla."

Hoje, às 19 horas, haverá discussões sobre as beiras dos nossos rios. A palestra, proferida por dois arquitetos doutores e professores da FAU/UFPA — Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará —, Juliano Ximenes e Irving Franco, deverá dar pano para mangas. A percepção acadêmica sobre a ocupação histórica e a "retomada" da orla de Belém estará diante do público na sede do Fórum Landi — à Praça do Carmo —, bem distante dos muros do Campus do Guamá, mas, do mesmo modo, avizinhada ao rio e espaço extensivo da UFPA.
Quem quiser se afiar no pensamento do Juliano, antes da palestra, pode acessar o link http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq085/arq085_02.asp e ler o artigo "Cidade e água: Belém do Pará e estratégias de reapropriação das margens fluviais" publicado no Portal Vitruvius.
Os vídeos postados abaixo são tentativas de ilustrar o evento, contudo, nada nos garante que esse material seja aprovado e aproveitado pelos protagonistas da conferência — essas edições domésticas e amadoras surgiram pela falta de algo profissional disponível na Internet.
Independente de qualquer abordagem ou análise intelectual sobre a ocupação ou reordenação da orla do Guamá, houve, por parte de toda a equipe deste blog, reação de espanto diante da obra do aterro hidráulico. Não adiantaria aqui relatar esses assombros, seria melhor que todos aproveitassem os domingos ensolarados de julho para dali olhar o Guamá: o visual impressiona. A "porteira" está aberta e o acesso é permitido a todos, inclusive para comprar os apartamentos de uma construtora paulista que profetiza o sucesso daquela infra-estrutura viária: há apartamentos de 230m² margeando o um milhão de Reais, ou seja, mais de 4 mil Reais o metro quadrado construído. É mole??? Desse modo o Antonio — o garoto do vídeo aqui postado — não ficará por ali durante muito tempo!!! É...alegria de pobre dura pouco!!!
Também há comentários de que a enorme área da Cata — Amazônia Textil — fora negociada para a construção de um shopping. Em sendo verdade, não haverá maior em Belém; o que comprova que dinheiro faz dinheiro e que o governo está aí para ajudar na organização de uma capital e de um capital globais.
Em outra publicação do blog afirmamos que essa atração seria ontem, dia 30 de junho de 2008 — informação dada por uma funcionária do Fórum Landi, por telefone. Melhor assim: neste caso, errar para menos; pior alardear que seria amanhã, sendo hoje.
Que bem discutamos nossas beiradas por lá!!!
Voltamos a insistir: o blog não tem nenhuma pretensão de fazer cinema e/ou televisão, o nosso propósito é o registro, por mais precário que seja: se der para fazer bem feito, tudo bem; senão, o minguado será a cena!
Abaixo você poderá assistir aos dois audiovisuais feitos no local das obras do aterro hidráulico à margem do Rio Guamá.
O primeiro: uma visão panorâmica linear da obra; o segundo, duas entrevistas com moradores vizinhos do aterro.

Em alta definição no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=tqxbBIAZ1f0


Em alta definição no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=1MqVoy-M4us