quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Gallo voltará a cantar na AP.

Segundo o Diretor de Patrimônio do clube Assembleia Paraense, engenheiro Arnaldo Dopazo Antonio José, o fim do "espirrador plástico" está próximo.
Em reunião da Diretoria da AP, realizada na terça-feira dia 13 de outubro, aprovou-se o retorno das tradicionais latinhas de azeite de oliva ao acompanhamento dos pratos servidos nos restaurantes do clube.
O recipiente esquisito não será de todo descartado, ainda o veremos em locais ermos, propícios às ações de descuidistas.
O motivo, diz Dopazo: "é que o azeite provoca um prejuízo de R$6.000,00 mensais"; ou seja, ele escorre literalmente "pelo ralo" da AP.
Não é somente aí que a Assembléia tem perdas: objetos são surrupiados por maus sócios, funcionários ou prestadores de serviço, principalmente nos banheiros, onde é impossível o monitoramento por câmeras: duchinhas, torneiras, invólucros para fio dental, etc., são substutuídos com frequência; é a velha Lei de Gerson em voga na cabeça dos "sem noção" sobre bem comum ou delinquentes disfarçados de buona gente.
Permanecemos com a opinião de que a AP tem a obrigação de fornecer o azeite doce em latinha de 200ml junto ao pedido do associado, mas também somos favoráveis à criação de uma CARTA NOBRE DE AZEITES.
Por que uma CARTA NOBRE DE AZEITES (ou CARTA DE AZEITES NOBRES)?
É simples: haveria a opção de adquirir azeites de qualidade superior ao rótolo Gallo por preços honestos dentro do próprio clube, além disso, como a AP é uma babel de meios-tons entre milionários e miseráveis de todas as línguas e dialetos, a ostentação de uns subsidiaria o consumo exagerado de outros; atitude robinhoodiana que desoneraria, parcialmente, a agremiação.
Já que o bom senso ressuscitou, que tal resolver o problema da MARGINALIZAÇÃO dos fumantes?
Para isso a Assembléia tem excelentes advogados tabagistas!


Postscriptum:
Uma novidade, regionalizada pela condimentação, oferecida ao deguste pelo Diretor de Operações, Marcio Antonio de Araújo Braga, na terça-feira dia 06 de outubro, ainda não se fixou a nenhum dos cardápios da AP.
É uma espécie de "ensopadinho" de arraia – foi o paladar que imaginou isso, porque o chef não revelou sua composição  –; opção de petisto que clama pela abundância do Gallo.
Com certeza não se estabelecerá como o Frango ou o Filé Mirins, musts da garotada, mas é uma iguaria bem vinda aos cervejeiros.

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