quarta-feira, 17 de junho de 2009

Puta-que-pariu Tupã! Cadê o SOL?

O saudoso advogado e marchant Gileno Müller Chaves, dono da ELF Galeria de Arte, anotava em uma velha caderneta o final do nosso “inverno”.
As estatísticas de anos de observação mostravam que a estiagem era certa para a segunda quinzena do mês de maio, período em que a ELF iniciava seu calendário de exposições do primeiro semestre.
Os parâmetros gilênicos furaram neste atípico 2009, “vitima” do Aquecimento Global.
Belém do Pará dista, em linha reta, pouco mais de 150km, tanto do imaginário Equador, quanto da real e bela Salinópolis, balneário preferido nas férias de julho.
O Clima Tropical tem as quatro estações do ano definidas: o inverno começa em 21 de junho no Hemisfério Sul, mesmo dia em que o verão aparece no Hemisfério Norte.
Por mais que estejamos no Hemisfério Sul, a Faixa Equatorial mistura tudo e nos dá duas opções durante o ano: chuva e sol.
Se pudéssemos desconsiderar o “tumulto” equatorial, estaríamos entrando no inverno e não no verão que todos festejam — um inverno ensolarado, claro (nos dois sentidos).
Para os amantes do detergente ASTRO REI são intermináveis seis meses de espera. Uma aflição para se livrar dos alagamentos, buracos, goteiras, limo, mofo, caruncho, mau cheiro nas roupas, etc.
Como as coisas estão esquisitas, fomos à sabedoria dos antigos índios buscar alento à expectaviva:

A “lua de junho” (cheia) foi no dia 07 e choveu, nos resta o dia 24 (nascimento de São João Batista e solstício de verão no Hemisfério Norte). Que o SOL chegue tarde, mas que se firme, senão, vamos comungar "por viático" que nem o Padre Vieira.

Leia o artigo "Origem da Igreja" (de São João Batista), do Monsenhor Leal, publicado em "História de Uma Igreja e Cercanias" (de 1969), que contextualiza o recorte postado acima.

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