Os votos foram contados diante dos fiscais de todas as chapas e não registrou-se irregularidades nas atas das mesas apuradoras.
A máquina administrativa tanto estava a serviço da chapa da professora Regina Feio que o resultado de sua derrota foi sabido bem antes, no Instituto de Geociências, que Maneschy soubesse que fora eleito reitor, no Laboratório de Engenharia Mecânica.
O banco de dados da professora Regina era tanto mais confiável que nós fomos ao estacionamento do IG, vimos o debandar inconsolável do seu comitê e tivemos certeza absoluta da vitória de Carlos Maneschy.
As urnas viraram lixo, não servem para mais nada porque ninguém confia em seu conteúdo.
Se o poder instituído da UFPA trabalhou
Ser democrata somente quando ganha parece impregnar a chapa oficial.
Em uma eleição que concorremos com um dos membros da equipe que Regina escolheu para auxiliá-la, ganhamos. Por mais que houvesse Comissão Eleitoral instituída pelo Conselho de Centro e as eleições fossem para todas as coordenações e departamentos, a trupe de apoio ao adversário (também situacionista) apareceu com uma urna, literalmente debaixo do braço, e propôs, em reunião departamental, “nova votação” somente com os membros definidos no Regimento da UFPA, argumentando que aquilo (a regular, paritária e democrática Consulta à Comunidade Acadêmica) fora apenas uma “consulta”, sem valor algum. Foram escorraçados da reunião e saíram com o rabo entre as pernas. O reitor custou, mas assinou nossa portaria, depois do arquivamento de um processo comprovadamente viciado e perseguidor.
Dois anos depois uma enxurrada de votos entre professores, funcionários e alunos de um dos dois cursos nos reconduziu à função. Sem fôlego o desafeto, já conselheiro do CONSUN por indicação do reitor, articulou a extinção do nosso departamento naquele Conselho Universitário. Brigamos e conseguimos garantir o que fora chamado de “interregno”, por cinco meses, até o final do nosso segundo mandato consecutivo e a transferência de alguns professores descontentes com esse procedimento autoritário (as bases jamais foram consultadas) — trabalhamos com mordaça e camisa-de-força até o último dia transcrito na portaria do reitor.
(http://www.adufpa.org.br/arquivos/File/ja2006/ja05_2006.pdf)
Democracia não é para todo mundo, tem gente que nunca ouviu falar nessa doutrina, muito menos a exercitou.
Não há possibilidade alguma de mudança no resultado já oficializado pela Comissão Eleitoral. Ninguém respeitará outro que não Carlos Edilson de Almeida Maneschy, reitor eleito nas urnas com regras claras pré-estabelecidas pelo Conselho Universitário.
Conselheiros que fazem parte de chapas devem ser impedidos de votar na reunião do CONSUN, aliás, nem deveriam comparecer à reunião — a não ser que todos os candidatos (cabeças de chapa) sejam convidados para, calados, assisti-la.
Os componentes da chapa oficial (Regina/Licurgo) são conselheiros do CONSUN, se seus votos forem contabilizados, mais o do reitor, será a concretização do golpe anunciado.
P.S.: As urnas utilizadas na UFPA não foram eletrônicas e sim de lona. A imagem acima é simbológica: VOTOU PT SAUDAÇÕES!
Baleixe, você sabe o que é o republicanismo da turma do reitor em sua própria pele. Pois saiba mais esta: baixou a censura no Beira do Rio, que não traz nada sobre as eleições na UFPA.
ResponderExcluirQuando o Maneschy assumir, tem de mandar reciclar urgente o curso de jornalismo.
Porra Velho Bala - alguém sabe do teu codinome? Da tua foto em 79 na primeira do Liberal? Das pedradas na PM na frente do Souza Franco? É mano velho, tenho dinheiro mas não estou tão feliz como tu! Beijão.
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