sábado, 2 de maio de 2009

Assembléia Paraense prepara-se para os 100 anos.

Em dezembro de 2015 a Assembléia Paraense comemorará o seu centenário.
Não importa quem presidirá o clube daqui a seis anos, mas como os dois próximos presidentes conduzirão os preparativos desse marco no tempo.
Uma atitude salutar foi tomada na quarta-feira passado pelo atual mandatário, André de Oliveira Sobrinho, e o diretor-secretário, Cássio Bitar Hachem: organizar, de modo profissional, o memorial da AP.
Com referência no livro de Mário Dias Teixeira: “AP Assembléia Paraense Memórias 1915 a 1992”, será feito um levantamento do complexo acervo documental e imagético acumulado ao longo de 94 anos de existência da agremiação.
A idéia é dimensionar o material existente e catalogá-lo de modo real e virtual, disponibilizando-o à pesquisa em biblioteca e rede de computadores.
Esse patrimônio inestimável carece de espaço físico apropriado e pessoal qualificado à sua recuperação, manutenção e atualização.
Ampliar o cabedal por angariações através de campanhas entre os associados é uma necessidade complementar. Por mais que o volume amontoado no clube seja farto, ele não revela, na maioria dos casos, datas precisas ou informações detalhadas.
Há muitas fotos de pessoas em takes ou closes que não registram um entorno reconhecível, nem anotações explicativas.
Estratégias que envolvam associados mais idosos precisam ser implementadas para resolver ou minimizar os problemas com essas identificações.
Filmes do passado carecem de codificação digital e manutenção do original.
Um "álbum fotográfico" — exemplar único artesanalmente confeccionado por Vania Bibas Rio — registrou a história das rainhas do carnaval do clube. É outro exemplo de garimpagem árdua em um desorganizado e descentralizado acervo, à semelhança das dificuldades encontradas
por Mário Dias Teixeira nas investigações das "Memórias".
As obras de arte doadas ou adquiridas deveriam compor esse inventário patrimonial para beneficiarem-se das ações de manutenção ou reparo.
Página inteira da Folha do Norte de 1958 destacou a fotografia da construção da antiga sede campestre. Está emoldurada na sala da presidência, iniciativa do ex-presidente Gilberto Guimarães. Ato profissional seria reproduzi-la de modo digital conservando a fonte primária em arquivo.
Coligir é o verbo mais apropriado ao primeiro instante e ao futuro próximo.
O “arquivo morto” pode ressuscitar determinando um contemporâneo Arquivo Permanente da centenária Assembléia Paraense.


Livro de Mário Dias Teixeira: única referência publicada com as Memórias da AP.


Casa de Dioclecio Corrêa no "Largo de Nazaré": o andar térreo fora alugado entre 1940 e 1945 para sediar a AP. Foto de 1992 que ilustra "Memórias". Há um post no Blog sobre sobre tal moradia em: O PT e os Facióla 02..


Antiga sede campestre pelos idos de 1959 ou início de 1960.

As piscinas da antiga sede campestre: pelo reconhecimento de uma das pessoas com cinco anos de idade na fotografia, deduz-se que seja em 1967. Mário Dias Teixeira, em seu livro, não arriscou datar tais imagens.

2 comentários:

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